Bom dia

Começou ontem o voo diário da AZUL entre Fortaleza e Juazeiro do Norte. Desde a saida da Avianca do trecho, havia uma enorme lacuna no setor aéreo. Os voos da AZUL, pelo menos neste mes de julho sairão de Fortaleza as 15 horas, ou tres da tarde, voltando às 17 horas, cinco da tarde. Até que as coisas se encaixem, dizem especialistas, os tkts estão muito caros, mas poderão ser reduzidos se comprados com bastante antecedencia.

A ser verdade, foi-se a dignidade mais raiz


Governo promete emendas por Previdência, mas deputados mostram ceticismo com estratégia

Andre Coelho/Folhapress
Imagem: Andre Coelho/Folhapress
Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O governo do presidente Jair Bolsonaro prometeu pagar R$ 20 milhões em emendas parlamentares a cada deputado que votar a favor da reforma da Previdência até a apreciação da proposta pelo plenário da Câmara, mas lideranças ouvidas pela agência de notícias Reuters avaliam que a verba deveria ser apenas parte do esforço para melhorar a relação e garantir a aprovação da proposta.
Os deputados veem com ceticismo a oferta de liberação de emendas, confirmada por fonte ligada ao governo, ao avaliar que o Planalto não inspira confiança na relação que poderia ter com o Congresso, após a eventual aprovação da reforma da Previdência, tida pelos parlamentares como a mais difícil e impopular medida do Executivo em discussão no Legislativo.
Eleito com o discurso de mudar a forma de se relacionar com o Congresso, o governo Bolsonaro não tem uma base consolidada no Parlamento para aprovar propostas de interesse e, vez por outra, dá estocadas no Legislativo.
Ainda assim, o governo tem buscado se aproximar de parlamentares e considera que a liberação de emendas --boa parte delas tem caráter obrigatório de pagamento-- pode ser uma forma de angariar votos, avaliou uma fonte ligada ao governo.

"Compartilhar bônus"

Mas um influente deputado avalia que a liberação das emendas é apenas uma parte de toda a relação tensa de Bolsonaro com o Congresso.
"O que o pessoal quer é compartilhar o bônus, ter espaço e participação efetiva no governo", resumiu o deputado, que falou sob a condição de anonimato.
Um outro deputado, que também pediu para falar reservadamente, foi além. "Agora que o Bolsonaro precisa da gente, ele trata o Congresso com essa hostilidade toda. Imagina após a Previdência?"
De acordo com essa fonte, há um temor de parte do Congresso de que o presidente se agarre à pauta de combate à corrupção do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e passe a defender a criminalização da política.

Papel dos partidos

Esse deputado avalia que o governo não tem os 308 votos mínimos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara e cita o dilema dos parlamentares que estão nos partidos do chamado centrão: por que vão votar a favor do texto se vão ser "esculachados" pela esquerda e pelo governo?
"O governo tem que tratar com os partidos, não tem jeito. Na hora que for para o plenário, tem que tratar com os partidos", disse.
"Se é só com conversa, com cargos, com emendas, com o que eu não sei, mas sem tratar com os partidos não tem voto", acrescentou.
A fonte ligada ao governo explicou que a oferta das emendas é para que a liberação dos recursos comece a partir deste ano e tem por objetivo ajudar os deputados a prestigiarem suas bases eleitorais com verbas para obras pequenas, mas com impacto nas prefeituras. No próximo ano haverá eleição municipal.
"São emendas importantes para os municípios, esses recursos vão permitir a liberação de obras, criação de empregos, ativa o comércio dos municípios. São muito positivas no contexto geral", disse a fonte.
Dados do Siga Brasil --com informações da execução orçamentária do governo no site do Senado-- indicam um baixo índice de pagamento de emendas em 2019.
Dos cerca de R$ 7,9 bilhões em emendas individuais autorizadas de deputados federais para este ano, segundo o Siga Brasil, somente pouco mais de R$ 1 bilhão foi pago em emendas individuais até o dia 24 de junho (aí incluído restos a pagar, recursos de anos anteriores), o que representa 13,5% do total para o ano.

Eles por eles


Dimenstein: Sheherezade usa crachá do SBT para detonar dono da Havan

Por: Gilberto Dimenstein
Com apenas com uma foto do crachá, a jornalista Rachel Sheherazade detonou Luciano Hang, dono da Havan e apoiador de Jair Bolsonaro.
Hang pediu a cabeça da jornalista a Silvio Santos, argumentando que ela seria “comunista”.
O que seria ridículo se Luciano não fosse patrocinador do SBT, onde existe muita simpatia por Bolsonaro.

Não apenas simpatia –mas dinheiro do governo.
Como se sabe, Ratinho ganha dinheiro público para apoiar a reforma da Previdência.
Rachel mostrou seu crachá, renovado depois de 8 anos.
Um jeito de ironizar o dono da Havan.

Vixe!

Juiz quebra sigilos de mais oito no caso Flávio Bolsonaro e refaz decisão

O juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, autorizou as quebras de sigilos bancário e fiscal de mais oito pessoas apontadas pelo Ministério Público como ex-funcionários do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
O magistrado aproveitou a nova decisão, proferida no dia 14 de junho, para aprofundar sua fundamentação para as quebras dos sigilos de 86 pessoas e 9 empresas autorizadas em abril.
As defesas dos investigados pediram a suspensão da medida apontando que o juiz Itabaiana não expôs seus argumentos ao deferir o pedido da Promotoria do Rio.
Reprodução
A nova decisão, apurada pela reportagem, é mantida sob segredo de Justiça. Ela atendeu a pedido do Ministério Público, que apontou mais oito pessoas ligadas a Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, identificadas após nova pesquisa.
Fazem parte do rol de novos investigados ocupantes de cargos comissionados nomeados no gabinete, comissões e outros órgãos da Casa vinculados hierarquicamente ao então deputado estadual. Os nomes são mantidos sob sigilo.
A investigação foi aberta após relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) apontar uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.
Além do volume movimentado, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo. As transações ocorriam em data próxima do pagamento de servidores da Assembleia, onde Flávio exerceu o mandato de deputado por 16 anos (2003-2018) até ser eleito senador.
Queiroz afirmou que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então deputado.
O posicionamento da defesa de Queiroz é a base para o pedido de quebra de sigilo de todos os funcionários de Flávio que passaram pelo gabinete nesse período.
A Promotoria, contudo, desconfia da versão. Afirma haver indícios de prática de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.
A primeira decisão de Itabaiana foi atacada por advogados do caso por não ter apresentado os fundamentos de sua decisão. A justificativa do magistrado em abril toma um parágrafo do documento, adotando as razões expostas pelo Ministério Público em 87 páginas.
Ao deferir o pedido da quebra dos oito novos alvos, Itabaiana agora se estende para justificar sua decisão anterior.
O juiz faz um relatório sobre os indícios colhidos pelo Ministério Público sobre o caso e aponta que o “afastamento dos sigilos bancário e fiscal dos ocupantes de cargos comissionados mencionados é imprescindível para o prosseguimento das investigações, pois somente seguindo o caminho do dinheiro é possível apurar os fatos”.
Neste ponto, cita decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para fundamentar o argumento. Itabaiana, contudo, mantém a posição de que sua primeira decisão é legal. Menciona julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) em que aceita a adoção dos argumentos da Promotoria como razões para decidir.
Ele também faz referência à decisão do desembargador Antônio Amado, da 3ª Câmara Criminal, que negou liminar da defesa de Queiroz apontando a falta de fundamentação.
O magistrado da segunda instância considerou que o juiz fez “expressa referência à documentação trazida pelo Ministério Público”.
O mérito do habeas corpus de Queiroz ainda será julgado pela 3ª Câmara Criminal, assim como o de Flávio, que também teve liminar negada por Amado.
O desembargador deferiu, contudo, liminar para suspender as quebras de sigilos da MCA Exportação e Participações e seus dois sócios –Marcelo Cattaneo Adorno e Délio Thompson de Carvalho Filho.
A empresa adquiriu de Flávio Bolsonaro 12 salas comerciais em construção 45 dias depois do senador ter firmado escritura para obter os direitos sobre sete desses imóveis. Na operação, o filho do presidente Jair Bolsonaro lucrou R$ 504 mil, segundo o Ministério Público.
A MCA tem como um de seus sócios a Listel, empresa com sede no Panamá. As condições das transações e o envolvimento de uma offshore sediada num paraíso fiscal dão indícios, para o Ministério Público, da prática de lavagem de dinheiro.
QUESTÕES AINDA SEM RESPOSTA NO CASO QUEIROZ
Quem eram os assessores informais que Queiroz afirma ter remunerado com o salário de outros funcionários do gabinete de Flávio?
Por que o único assessor que prestou depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro não confirmou esta versão de Queiroz?
Como Flávio desconhecia as atividades de um dos seus principais assessores por dez anos?
Se Flávio possui apenas uma empresa que foi aberta em seu nome, em 2015, como ele obteve R$ 4,2 milhões para comprar dois imóveis de 2012 a 2014?
Por qual motivo Jair Bolsonaro emprestou dinheiro a alguém que costumava movimentar centenas de milhares de reais?
De que forma foi feito esse empréstimo pelo presidente e onde está o comprovante da transação?
Onde estão os comprovantes da venda e compra de carros alegadas por Queiroz?
Por que há divergência entre as datas do sinal descrita na escritura de permuta de imóveis com o atleta Fábio Guerra e as de depósito em espécie fracionado na conta de Flávio?
INCONSISTÊNCIAS NO PEDIDO DO MP-RJ
Pessoas não nomeadas por Flávio Bolsonaro 
Há três casos de pessoas sem vínculo político com Flávio que foram alvo de quebra de sigilo. Elas estavam nomeadas no gabinete da liderança do PSL na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quando o senador assumiu o cargo e, em seguida, as demitiu.
Remuneração de Queiroz 
Ao comparar gastos com vencimentos de Fabrício Queiroz, o Ministério Público considera apenas salário da Assembleia e ignora remuneração que ele recebe da Polícia Militar.
Saques 
Há erro na indicação do volume de saques feitos por Queiroz em dois dos três períodos apontados.

Laranja potencial 
Promotoria atribui ao gabinete de Flávio servidora da TV Alerj que acumulava cargo com outro emprego externo.
Patrimônio 
Ao falar sobre um negócio que envolve 12 salas comerciais, os promotores do Ministério Público do Rio escreveram que Flávio adquiriu os imóveis por mais de R$ 2,6 milhões, quando, na verdade, ele deteve apenas os direitos sobre os imóveis, que ainda não estavam quitados e continuaram sendo pagos em prestações por outra empresa que assumiu a dívida.

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


Dificuldades à beira mar
Jijoca de Jeriquaquara, cidade criada de chão desmembrado de Acarau, quando da administração do Prefeito Duquinha, vive tempos difíceis depois de passar por tumultuados mandatos prefeiturais. Com o crescimento internacional e a fama mundial da Praia de Jeriquaquara, que eu mostrei ao mundo pela primeira vez na televisão em reportagem que fiz para o Fantástico, da Rede Globo, todo mundo cresceu os olhos pra praia e pra sede do município. Na praia, em Jeri, já quase não se fala portugues. Os empresários são basicamente todos estrangeiros e não se sabe como, quando ou de que chegaram ao lugar. A origem de seus dinheiros e se suas certidões seriam negativas junto à imigração brasileira. Na sede, prefeitos se sucedem e, de vez em quando provocam pepinos pro povo descascar.Agora, por exemplo, pra entrar em Jeri, o nativo tem que mostrar identidade de que nasceu lá. Tudo porque o não nativo tem que pagar R$5,00 por dia pra chegar à velha Jeri e sua pedra furada. Alias, essa taxa de R$5,00 está prestes a saltar pra R$20,00 conforme corre pelas mal tratadas ruas da cidade. Acomodada no colo da prefeitura, a Câmara Municipal nunca reage, ao contrário, pactua, na atualidade, com o que demanda da Viúva e faz o que lhe mandam do Paço. É um triste exemplo de tantos outros municípios que vivem a reboque da grana e do poder do executivo, quando não, de liderança forte e esmagadora do tipo: ou tá comigo ou tá contramigo.

A frase: "Se posso ser amigo, pra que ser inimigo?" Rei Artur, aquele do Camelot.



Teatro da Ribeira dos Icós todo restaurado (Nota da foto)
O Teatro da Ribeira dos Icós, órgão da prefeitura municipal de Icó, é o mais antigo teatro do Ceará. Inaugurado em 1860 e remanescente da fase áurea da cidade como centro de atividade econômica baseada na criação do gado, no cultivo das vazantes do rio Salgado e no comércio, durante o final do século XVIII até meados do século XIX, o prédio foi tombado em 1983 pelo Estado como Patrimônio histórico e artístico.Sensivel, a prefeita Laís Nunes contratou restaurar.Será entregue a 5 de julho.

Braziililililil!!!
Repórter questiona o motoqueiro sem capacete. O homem responde que não usa, não vai usar; nem tem. "É que não temos aqui o hábito do uso,E não tem fiscalização". No coração de Santana do Cariri. E complementou: "Isso é Brasil"!

Voltou
Esteve suspenso o voo direto da Gol, ligando Fortalezaa Orlando, nos EUA. Os voos voltaram. São nove horas de ida, 8,20hs de volta. Boeing 737-8. Não é o quengado.

O rolo do PSL
No Ceará o PSL tem é sofrido. Primeiro houve um arranca rabo entre as cabeças do partido no Estado, restando que o deputado federal Heitor Freire acabou ganhando.

Desancando
Freire, por estar mais próximo do poder central do partido, acabou por deixar de lado André Fernandes e Delegado Cavalcante, os deputados estaduais da sigla.

Choro e ranger de dentes
Pro Delegado Cavalcante o presidente estadual,Heitor Freire cria problemas inclusive de ética partidária. André Raspadinha Fernandes,diz Delegado, não lhe dá trabalho.

Conselho
O PSL vai ter que promover a defesa do filiado André Fernandes, já denunciado ao Conselho de Ética da Assembleia por PSDB e PDT. E vem aí o PT querendo seu sangue.

Com Sarto
Não vazou uma linha do encontro de André Fernandes com o presidente da Assembleia, José Sarto. Como disse em coletiva no COmitê de Imprensa da Assembleia, não vai se esculpar de nada do que falou.Teria repetido isso pra Sarto?

A mais mais
A Beia Mar de Fortaleza será a mais bonita e a mais moderna do Brasil. Palavras do Prefeito da cidade num instante de...sei lá.







Bom dia

TEM AGENDAS BOAS ACONTECENDO
A sociedade brasileira acumulou conquistas importantes nas últimas décadas. Nos tornamos uma democracia depois de 25 anos de ditadura militar, acabamos com a hiperinflação e tiramos milhares de pessoas da linha da pobreza. Essas mudanças só foram possíveis porque soubemos optar pelo desenvolvimento econômico com inclusão social.

O debate público raso nega nossa própria história e estudos sérios, e quer que acreditemos que o Brasil só pode ter crescimento econômico se abdicar do social — ou vice-versa.
Foi dessa maneira que, ao eleger um governo liberal na economia e conservador nos costumes, os cidadãos se veem hoje sem uma agenda social para o país. Durante a última campanha, ouvimos muitas críticas às políticas sociais dos governos petistas, mas não se erigiu no lugar uma agenda que pudesse substituir o que havia. Seguimos sem empregos formais e com um país cada vez mais desigual e sem justiça social.

Multidão enfrenta fila no Anhangabaú em busca de empregoMinha Folha Compartilhe
Multidão enfrenta fila no Anhangabaú em busca de emprego Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários, Ricardo Patah, por volta das 7h30 já havia cerca de 15 mil pessoas na fila. Trabalhadores formaram fila quilométrica para disputar uma das 6.000 vagas do mutirão de emprego.
Esse apagão de projetos para a área social não é fruto da ausência do que fazer, disso temos certeza, porque o cotidiano nos escancara o drama diário do nosso povo. Tampouco é resultado da falta de soluções possíveis.

O deserto político a que estamos submetidos é decorrente de um governo que nos enreda em discussões inúteis a partir de pautas que são meros balões de ensaio ideológico. Basta lembrarmos das recentes polêmicas envolvendo o Ministério da Educação e observarmos a incredulidade de outros países diante das últimas ações do ministro do Meio Ambiente.
Não podemos deixar o país caminhar rumo ao colapso social, pois essa agenda não deve ser apenas tarefa da esquerda e nem de seus ideólogos, mas sim pauta obrigatória de todos, especialmente daqueles que foram eleitos pelo povo para pensar políticas públicas eficazes.
Sabemos o que o governo quer na área econômica — prova disso são as discussões em frentes complexas e polêmicas, como as da reforma da Previdência, das concessões e privatizações e da reforma tributária. Podemos cobrar que o Executivo apresente um planejamento para além das reformas, de geração de empregos e renda, mas não há dúvida de que os temas estão postos no debate público. No campo técnico-econômico, as coisas andam. Mas não no social. Salvo os arroubos ideológicos, quais políticas e projetos palpáveis o governo tem para a educação, a saúde e a moradia?
Precisamos arregaçar então as mangas e fazer no Congresso o que o executivo não faz — pôr em pé uma agenda social que atenda às demandas dos brasileiros. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já sinalizou a urgência de engatilhar tal processo e foi também durante algumas das conversas por ele organizadas com grupos de deputados que me dispus a pensar temas para essa frente de trabalho.

Se faz urgente a construção de uma agenda que dê novo alento às pessoas e nos tire do casulo da indiferença. O Brasil não avançará e não resolverá o passivo da sua enorme desigualdade se não pautarmos as questões sociais. Tal consenso só é possível por meio do diálogo que, ao contrário do que parece crer o presidente, não se dá apenas entre iguais.
Muitos companheiros do Congresso acreditam, como eu, que a boa política pode transformar a realidade das pessoas, não importando se vem da direita, esquerda ou centro. Construir uma agenda social para o país é uma chance única de romper a armadilha da polarização. Na ausência de projetos do Executivo, o Legislativo não tem mais tempo a perder.

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Tabata Amaral
Cientista política, astrofísica e deputada federal pelo PDT-SP. Formada em Harvard, criou o Mapa educação e é cofundadora do Movimento Acredito.