Foi sexta feira, mas vale a pena registrar...


Atraídos por anúncio de Black Friday fazem fila por bolsas de R$ 5 mil no DF

Shopping divulgou promoção e confirmou que 25 lojas aderiram à iniciativa.
Apesar do desconto de 50%, empresa diz que não faz parte da Black Friday.

Do G1 DF
Homens e mulheres enfrentaram fila nesta sexta-feira (27) em um shopping de Brasília para comprar bolsas da marca de luxo italiana Gucci, que eram vendidas com desconto de 50%. Entre as "cobiçadas" estava uma com preço original de R$ 5.710. No final da manhã, havia 35 pessoas na fila.

O Shopping Iguatemi informou que 25 lojas reduziram os preços de produtos por causa da Black Friday, mas a Gucci informou que a marca não faz parte da promoção, que ocorre em diversas cidades do país. Segundo a empresa, houve uma coincidência de datas entre as promoções.

O maior valor de uma bolsa na Gucci é de R$ 50 mil. As da promoção custam até R$ 10 mil. A marca vende ainda bolsas, óculos escuros e sapatos. Nesta sexta, um segurança de terno controlava a entrada e a saída de clientes da loja.

Mesmo desempregada, a assistente social Aderlange de Franco tentou aproveitar a promoção. No entanto, ela saiu da Gucci apenas com a sacola que já carregava da Michael Kors – loja onde já tinha comprado uma bolsa de R$ 900.

A mulher, de 58 anos, diz que o desconto estava bom, mas afirmou que não gostou tanto assim da peça. “Se eu tivesse gostado assim, certamente teria comprado”, afirma. O pagamento podia ser dividido em até cinco vezes de R$ 570.
Karine Ribas e o filho, Vinícius, na fila da loja Gucci em shopping de Brasília (Foto: Marianna Holanda/G1)Karine Ribas e o filho, Vinícius, na fila da loja Gucci em shopping de Brasília (Foto: Marianna Holanda/G1)
A assistente social disse ainda não ter tido problemas por causa da alta do dólar e contou que foi duas vezes para Miami neste ano, uma em maio, outra em outubro.“Comigo não tem dessa não, quero viajar viajo. E em Miami não é tão caro”, disse Aderlange. A moeda valia R$ 3,77 nesta quinta.

A advogada Amanda Delgado conta ter o costume de viajar para o exterior e fazer compras. Mas, por causa da alta do dólar, disse que há um ano e meio não viaja. Para ela, a situação contribui para a longa fila.
“Com a alta do dólar, as pessoas estão comprando mais por aqui. Ainda mais porque pode parcelar”, afirmou Amanda.

A jovem, de 25 anos, disse que se a fila "andasse rápido" veria se “alguma coisa estava valendo a pena”. “Às vezes a gente se apaixona por alguma coisa e tem que comprar, né?”, questionou.

Na esperança de adquirir uma segunda bolsa da marca, a servidora pública Karine Ribas enfrentou a fila acompanhada do filho Vinícius, de 8 anos. Ela viu a dica do desconto em redes sociais e resolveu conferir se alguma bolsa entrava no teto que estimulou: R$ 3 mil.

“Eu tenho uma bolsa da Gucci, mas já comprei há muito tempo. Gosto de comprar quando viajo [para o exterior], mas vamos ver se está valendo a pena”, disse a moradora de Taguatinga, de 36 anos.
A mexicana Gabriela Guerrero brincando na fila da Gucci em shopping de Brasília (Foto: Divulgação)A mexicana Gabriela Guerrero brincando na fila da Gucci em shopping de Brasília (Foto: Marianna Holanda/G1)

Vendo a movimentação em frente à loja, uma mulher parou no final e posou simulando tristeza para uma foto que a amiga tirava. As duas são mexicanas e acharam graça na fila para comprar na Gucci.

“Acho engraçado, no meu país não tem fila para comprar na Gucci, nessas lojas”, disse Gabriela Guerrero. Quando questionada sobre o motivo da fila, ela opinou: “Acho que no Brasil tem muito consumo de bens de luxo”.
A Black Friday é um dia de grandes descontos em lojas criado nos Estados Unidos, no dia seguinte ao feriado do Dia de Ação de Graças. Além do Brasil, países como Reino Unido, Austrália, México, Romênia, Costa Rica, Alemanha, Áustria e Suíça já aderiram ao dia de cortes generosos.

Opinião

O PORRETE E O VIRA-LATA.



  - No momento em que se levantam, novamente, as vozes do neoliberalismo tupiniquim, exigindo uma rápida abertura comercial do Brasil para o exterior, e o PMDB inclui, em seu documento Uma Ponte para o Futuro, a necessidade do Brasil estabelecer acordos comerciais com a Europa e os EUA, lembrando a iminência e a imposição “histórica” do Acordo Transpacífico, e em que mídia tradicional segue com sua insistência em defender como modelo a ridícula Aliança do Pacífico, a União Européia - depois de enrolar, durante anos, nas negociações com o MERCOSUL - parece que vai simplesmente “congelar” as negociações entre os dois blocos.


A razão é clara.

Por mais que se esforcem os vira-latas tupiniquins, fazendo tudo que os gringos querem, oferecendo quase 90% de liberação de produtos, os protecionistas europeus simplesmente se recusam a concorrer com o Mercosul na área agrícola - justamente onde somos mais competitivos.
E, além disso, como se não bastasse, a UE como um todo, para dificultar, hipocritamente, ainda mais o fechamento de um acordo, exige o equivalente a uma rendição total da nossa parte:
A liberação de quase 100% dos produtos e livre acesso, para suas empresas, como se nacionais fossem, a setores como serviços de engenharia e advocacia e ao gigantesco mercado de compras governamentais brasileiro, de dezenas de bilhões de dólares.
O recado é óbvio:
Não adianta ficar ganindo e mendigando com olhar pidão, para ter atenção ou uma migalha, porque não vamos ceder um centímetro, e, mesmo que vocês façam tudo, tudo o que queremos, poderão não ganhar nada em troca, está claro?
Como lembramos outro dia, grandes potências impõem acordos comerciais, e os pequenos países os assinam.
Nações que não tem uma indústria tão desenvolvida como a nossa, como a Argentina, ou outras, que, com salários miseráveis, se transformaram em mera linha de maquila, tendo prejuízos no comércio exterior, apesar de trabalharem como burros de carga montando produtos destinados a terceiros mercados, como o México (vide O México e a América do Sul), não tem outra saída a não ser se associar a outros países (esse é o projeto do Brasil para a América do Sul, por meio do Mercosul e da UNASUL) ou assinar acordos comerciais desvantajosos, para se integrar, subalternamente, à economia mundial.
Países maiores, com grandes mercados consumidores reais ou potenciais, como a China, preferem fechar suas economias durante anos, dedicando-se a desenvolver seu mercado interno, a indústria e a tecnologia, abrindo seletivamente seu território a empresas estrangeiras e cobrando um alto preço para quem quisesse ter acesso a ele, para depois se impor,  comercialmente, ao mundo.
A pergunta é a seguinte:
Vamos nos atrelar, como um mero vagão de commodities, ao trem puxado pela Europa e os Estados Unidos, onde sempre seremos tratados, apesar de nossos eventuais progressos, como um povo de segunda classe, ou, em nossa condição de oitava economia do planeta, vamos tentar estabelecer um projeto próprio e soberano, de longo prazo, como fazem outras potências intermediárias do nosso tipo, como a China, a Rússia e a Índia, que, aliás, não têm - nenhuma delas - acordos de livre comércio com a Europa ou os EUA?
Tentar emular, abjetamente os outros, e lamber o sapato alheio é fácil.
Difícil é trabalhar para erguer  no quinto maior território do mundo – assumindo a missão e o sacrifício –uma nação justa, forte, e independente, e legá-la, como fizeram em outros países que muitos no Brasil admiram e “copiam”, como um estandarte de honra e de prosperidade, para os nossos filhos.
 
Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.

Mega acumulou.

Mega-Sena acumula e próximo prêmio poderá chegar a R$ 105 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1765 da Mega-Sena, cujo sorteio ocorreu neste sábado (28) no município paulista de Cândido Mota. Os números da loteria foram: 
01, 06, 28, 37, 56, 58. 
O prêmio acumulado para a próxima edição, na quarta-feira (2), é de R$ 105 milhões.
No concurso deste sábado, 185 apostadores acertaram cinco dezenas e receberão, cada um, R$ 28.048,25. Outros 9.138 atingiram a quadra e terão, cada um, R$ 811,20.

Bom dia

Com recorde de público, Ceará vence, rebaixa Macaé e permanece na Série B

Ainda não será dessa vez que o Ceará cairá para a Série C pela primeira vez em sua história. Com um gol de pênalti polêmico e muita emoção no final, o time alvinegro levou a melhor no confronto direto com o Macaé na tarde deste sábado, venceu por 1 a 0 e assim confirmou permanência na segunda divisão. Festa da torcida, que lotou o Castelão e fez o recorde de público da Série B 2015: 45.539 pagantes, e 46.920 no total.
Até então, o maior público havia sido registrado no jogo entre Santa Cruz e Botafogo, no Arruda, dia 8 de agosto, quando 44.865 torcedores compareceram ao estádio – sendo 43.320 pagantes.
Com o resultado, o Ceará termina a Série B com 45 pontos em 38 jogos, na 15ª colocação. O Macaé, por sua vez, junta-se a Mogi Mirim, Boa Esporte e ABC e vai mais uma vez disputar a Série C do Campeonato Brasileiro no ano que vem. Quem também se salvou foi o Oeste, que empatou com o Paysandu em Osasco e ficou com o 16º lugar, com 44 pontos.
Fases do jogo: Melhor em campo e com mais posse de bola, o Ceará foi criando chances ao longo do primeiro tempo, mas nenhuma delas de tanto perigo. Desta forma, foi preciso um pênalti (polêmico) para o time alvinegro ficar à frente no placar. Aos 41min, após bola cruzada na área, o juiz viu falta de Henrique em cima de Alex Amado (um encontrão nas costas do atacante, que subia para cabecear). Na cobrança, Rafael Costa deslocou o goleiro e fez 'explodir' a Arena Castelão. 1 a 0.
O cenário no segundo tempo foi outro. Precisando de pelo menos um gol para evitar o rebaixamento, o Macaé voltou mais incisivo, e passou a dividir a posse de bola e os ataques de perigo com o Ceará, que mais apostava nos contra-ataques. O time alvinegro não conseguiu 'matar o jogo', desperdiçando boas chances, e deu ao time fluminense uma chance de ouro. Já nos acréscimos, Jones acertou lindo chute quase da entrada da área, no ângulo; foi a vez de Éverson brilhar, fazer milagre e garantir o Ceará na Série B.
O melhor: Tiago Cametá. Boa opção ofensiva pela direita. Correu demais, e também foi bem no setor defensivo.
Para lembrar:
1ª vez.  Foi a estreia do técnico Lisca no Castelão, pelo Ceará. Até então, ele só tinha comandado o time alvinegro, como mandante, no Presidente Vargas.
Goleador. Com o gol de pênalti, o atacante Rafael Costa terminou esta Série B como artilheiro do Ceará, com nove gols.

Bom bandido é o delator?

Parentes e amigos de Delcídio Amaral (PT-MS) aconselharam o senador a negociar um acordo de delação premiada. Eles avaliam que esse seria o melhor caminho para tirar o petista da prisão ainda este ano, a tempo de passar o Natal com a família.
Em conversas reservadas nos últimos dois dias, o entorno mais próximo do senador considerou pequenas as chances de Delcídio conseguir um habeas corpus na Justiça após a divulgação da gravação feita por Bernardo Cerveró. Na conversa, Delcídio relata suposta pressão a ministros do Supremo Tribunal Federal em busca de um habeas corpus para o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, pai de Bernardo.

PF prende Mirantercia e Zé de AMélia

O ex-presidente da Câmara Municipal de Juazeiro no Norte, José Duarte Pereira Júnior, conhecido como "Zé de Amélia" e sua esposa, a ex-vereadora Mirantercia Sampaio foram preso no fim da tarde deste sábado, 28, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, segundo informações da Polícia Federal (PF).
De acordo com a PF, os dois deixavam a filha no aeroporto quando foram presos. O ex-presidente da câmara e a esposa estavam foragidos há mais de um ano por envolvimento no "escândalo das vassouras". Eles ficarão presos na sede da PF e depois serão encaminnhados para Juazeiro no Norte.

Mutirão da vassoura

Prefeitura realiza operação de limpeza, manutenção e ordenamento no Centro

A Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria Regional Centro (Serce), está realizando, desde o início de novembro, um trabalho intensivo de ordenamento e limpeza do Centro para receber a grande movimentação de fortalezenses e turistas neste final de ano. No cronograma estão previstos serviços de varrição e coleta de lixo, lavagem, capinação e raspagem, poda de árvores, pintura de meio-fio e a nova demarcação dos locais permitidos aos ambulantes, além de reforço na fiscalização.
A Regional Centro estima que durante o mês de dezembro circule mais de 600 mil pessoas por dia no quadrilátero principal da região, formado pelas avenidas Dom Manuel, Imperador, Duque de Caxias e Leste-Oeste. Entre as ações já executadas, estão a poda de árvores na Praça do Ferreira, Praça dos Leões, Avenida Monsenhor Tabosa e Passeio Público, e a capinação e raspagem de ruas, como Floriano Peixoto, Barão do Rio Branco e Tristão Gonçalves. Também já foi realizada a lavagem das galerias, calçadas de lojas da Praça do Ferreira e do entorno da Igreja Nossa Senhora do Rosário.
Até o dia 15 de dezembro, a Regional Centro também fará a pintura de meio-fio de todas as ruas do quadrilátero e da nova demarcação dos espaços permitidos aos vendedores ambulantes. Esta última contemplará as galerias Guilherme Rocha e Liberato Barroso, e a rua General Sampaio no trecho entre as duas galerias. O objetivo é organizar e padronizar a disposição dos camelôs, impedindo a poluição visual e os prejuízos à mobilidade urbana. Cada novo espaço pintado terá 1,10 m por 0,80 m e os vendedores deverão adaptar suas bancas a esta medida. Também não será mais permitido pendurar produtos nos guarda-sóis, e o limite de manequins por banca será de, no máximo, dois. A fiscalização também será intensificada neste período com a contratação de 40 novos auxiliares de fiscais.
Para a operação, a Regional Centro está contando com o apoio da Ecofor e da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb).
(Prefeitura de Fortaleza)