O ministro mandou um "sem
comentários" no Twitter ao
compartilhar no sábado (6/7) uma matéria publicada (em 2014!) pelo Valor
sobre uma iniciativa, então em estudos pelo BNDES e a Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que "auxiliaria dez países
da Bacia do Congo a monitorar o desmatamento naquela região", relata O Globo. Acontece
que o projeto jamais foi aprovado, não consta na carteira de projetos ativos
do Fundo nem entre as parcerias canceladas.
Segundo O Globo, "mesmo se isso tivesse
ocorrido, não configuraria qualquer irregularidade. Isso porque o regulamento
do Fundo Amazônia prevê o uso de até 20% dos seus recursos no apoio ao
"desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento
em outros biomas brasileiros e em outros países tropicais". A informação
está disponível no próprio site do
Ministério do Meio Ambiente."
O que pode levar um ministro a compartilhar
uma matéria de 2014, insinuando malversação dos recursos do Fundo Amazônia,
sabendo que os recursos acabaram não sendo empregados com aquele fim e que,
mesmo que tivessem sido, o eventual emprego não configura irregularidade? Não
teria ele coisa mais importante a fazer?
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