Educação racional
Todos sabem que
uma estrutura de ensino adequada é fundamental para melhorar as condições de
vida de um povo, nos aspectos do emprego, da saúde, da violência, dentre
outros. Segundo o professor Albert Fishlow, “investir na educação é a forma
mais eficiente para se conseguir uma melhor e mais justa distribuição de
renda”. É importante eliminar a prioridade retórica e realizar investimentos
nas múltiplas dimensões do acesso, equidade e qualidade. Uma pessoa com melhor
formação educacional, tanto cognitiva como comportamental, possui melhores
condições de acesso ao mercado de trabalho. De fato, a educação melhora a
qualidade de vida de uma pessoa, permitindo-lhe alcançar a verdadeira
cidadania. Com o progresso tecnológico são requeridas, cada vez mais, novas
aptidões. Não basta acompanhar as transformações, deve-se ter a capacidade de
antecipá-las. Vale ressaltar, no entanto, não se pode ser indiferente ao avanço
da tecnologia, como também à marginalização do processo de relações humanas. Assim,
para reflexão, seguem-se dois pensamentos: a) “Tenho medo do dia em que a
tecnologia vai se sobrepor à interação humana. O mundo terá uma geração de
idiotas” (Albert Einstein) e b) “Meus filhos terão computadores sim, mas antes
terão livros. Sem livros, sem leitura, nossos filhos serão incapazes de
escrever inclusive a sua própria história” (Bill Gates). A educação racional
permite o verdadeiro desenvolvimento humano abrangendo a consciência crítica, a
solidariedade, a liberdade e a igualdade de oportunidades. É fundamental que as
nações entendam que uma boa educação é um investimento, sem dúvida, o mais
importante, para se alcançar um Estado Democrático de Direito. Como disse Kant:
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Portanto, é urgente
ações e programas voltados para o ensino nas várias categorias educacionais.
Gonzaga
Mota
Prof.
aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo
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