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Dimenstein: a imoralidade de Anitta com dinheiro público Por: Gilberto Dimenstein | Anitta não fez nada de ilegal. Mas é obviamente imoral. Ela tem todo o direito de cobrar o cachê que quiser para seus shows. Sem problema. Mas ela deveria ter consciência de que, em alguns casos, esse dinheiro é sujo. Imoral. É o caso da prefeitura de Parintins, que se dispôs a pagar a dobro de seu cachê. A cantora cobrou, a prefeitura pagou. Teoricamente nenhum problema. Mas será que ela se sente confortável em pegar tanto dinheiro de uma prefeitura que não consegue nem sequer de seus doentes? Valor: R$ 500 mil. Isso indecente. Ela não deveria fazer o show. Ou cobrar não um cachê maior. Mas menor. Foi mais do que ela ganhou na Virada Cultural em São Paulo – uma prefeitura muito mais rica do que de Parintins, capaz de atrair muito mais gente para compensar o gasto. Quem levanta a história é a Folha. Claro que o Ministério Público entrou no caso. A Prefeitura de Parintins contratou a cantora Anitta por R$ 500 mil para se apresentar durante a tradicional festa dos bois Caprichoso e Garantido, no próximo fim de semana (28 a 30). O Ministério Púbico Estadual (MPE) investiga por que a quantia acertada é mais do que o dobro do cachê médio da artista e afirma que o desembolso é desproporcional às contas do município. À Folha, o prefeito de Parintins, Bi Garcia (PSDB), explicou que o valor, negociado diretamente com a empresa de Anitta, é mais alto por causa da logística. A cidade fica em uma ilha do rio Amazonas, sem acesso por terra, a 370 km em linha reta de Manaus.

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