Brasil
desiste de sediar a conferência do clima de 2019
O Itamaraty informou oficialmente à Convenção Clima da ONU
(UNFCCC) que o país não sediará a COP25 alegando falta de recursos para bancar
a conferência e a transição para o governo que começa em janeiro. Segundo a
matéria d'O Globo, o final
do telegrama enviado para Patricia Espinosa, secretária-executiva da UNFCCC,
diz que “levando em consideração restrições fiscais e orçamentárias, que
muito provavelmente devem continuar em um futuro próximo, e, tendo em vista o
processo de transição para a administração recém-eleita, que será inaugurada
em 1º de janeiro de 2019, o governo brasileiro é obrigado a retirar a
oferta de sediar a COP 25”.
O país perde a oportunidade de mostrar o que tem feito e de
reforçar sua importância nas negociações do clima. Perde também oportunidades
de negócios, investimentos e geração de empregos. Por
outro lado, a decisão evita possíveis constrangimentos com o narcisismo torpe
do novo chanceler.
Em tempo: o nome
do novo ministro do Meio Ambiente deve ser anunciado hoje. As opções
mencionadas pelo O Globo são o oceanógrafo Ricardo Soavinski, ex-presidente
do ICMBio, e o engenheiro agrônomo Xico Graziano, ex-secretário de Meio
Ambiente de São Paulo e ex-chefe de gabinete de FHC.
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