Buliu no imexivel
Celso de Mello sobre Eduardo Bolsonaro: 'inconsequente e golpista'
O
decano do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello reagiu aos
ataques de Eduardo Bolsonaro à corte - o deputado disse ser possível
fechar o Supremo apenas com um cabo e um soldado; Mello classificou a
fala do deputado de "inconsequente o golpista"; o decano disse: "essa
declaração, além de inconsequente e golpista, mostra bem o tipo
(irresponsável) de parlamentar cuja atuação no Congresso Nacional,
mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a
integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve
ter pela supremacia da Constituição da República".
O decano do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello reagiu aos
ataques de Eduardo Bolsonaro à corte. Ele classificou a fala do deputado
de "inconsequente o golpista". Mello disse: "essa
declaração, além de inconsequente e golpista, mostra bem o tipo
(irresponsável) de parlamentar cuja atuação no Congresso Nacional,
mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a
integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve
ter pela supremacia da Constituição da República".
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo deu a íntegra da nota de Celso de Mello a pedido do decano. A sequência é: "Votações
expressivas do eleitorado não legitimam investidas contra a ordem
político-jurídica fundada no texto da Constituição! Sem que se respeitem
a Constituição e as leis da
República, a liberdade e os direitos básicos do cidadão restarão
atingidos em sua essência pela opressão do arbítrio daqueles que
insistem em transgredir os signos que consagram, em nosso sistema
político, os princípios inerentes ao Estado democrático de Direito".
Segundo o jornal, "o vídeo com as declarações de Eduardo Bolsonaro começaram a circular logo cedo entre ministros do STF" e "Celso de Mello teve uma das reações mais indignadas".
A reportagem destaca que
"questionado pela Folha, [Mello] decidiu enviar a mensagem. Outros
ministros trocaram mensagens e telefonemas entre si. Eles
aguardam a chegada do presidente da Corte, Dias Toffoli, para discutir
um posicionamento. Ele estava em Veneza para compromissos profissionais e
deve chegar nesta segunda-feira (22) em Brasília"
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