Mulheres
vão às ruas em todo o Ceará contra Bolsonaro
As manifestações acontecem no próximo sábado, dia 29, em ao
menos 20 cidades pelo Ceará, nos demais estados e até em outros países no
mundo; veja lista de eventos
Depois de mobilizar milhões de mulheres em torno da hashtags
#EleNão e #EleNunca, contra o presidenciável fascista Jair Bolsonaro (PSL),
diversos coletivos e ramificações do movimento “Mulheres Unidas Contra
Bolsonaro” realizam um conjunto de atos neste sábado, 29 de setembro, em várias
partes do País. No Ceará, haverá passeata na Capital e em todas as regiões do
estado. A mobilização em Fortaleza está marcada para as 15 horas, na Praia de
Iracema, próximo ao Centro Cultural Belchior.
As atividades são suprapartidárias e rejeitam o “avanço do
autoritarismo político no Brasil”, tendo como linha principal a defesa da
democracia e dos direitos sociais e humanos.
Conheça a agenda no
interior do Ceará no dia 29:
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Canindé – Praça Tomaz Barbosa, às 9h;
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Crateús – Teatro Rosa Morais, às 18h;
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Fortaleza – Praia dos Crushes (Centro Cultural
Belchior), às 15h;
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Icó – Coluna da Hora, às 17h;
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Iguatu – Praça da Matriz, às 17h;
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Itapipoca – Praça do Cafita, às 8h;
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Jaguaretama – Praça Central, às 7h;
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Jaguaribara – Rotatória Central, às 17h;
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Jardim – Escola Jereissati, às 16h;
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Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato (unificado)
– Praça do Giradouro, às 16 horas;
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Limoeiro do Norte – Praça do BNB, às 7h30;
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Mulungu – Praça do Relógio, às 9h;
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Nova Russas – Posto Lima (Bela Braz), às 16h;
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Paracuru – Praça dos Taxistas, às 15h;
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Paramoti – Praça Frei Cirilo, às 16h;
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Pentecoste – Praça do CSU, às 16h;
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Piquet Carneiro – Praça da Matriz, às 17h;
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Santa Quitéria – Seis Bocas, às 18h;
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Senador Pompeu – Praça da Juventude, às 17h;
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Solonópole – Transmissores Alto Vistoso, às
17h30;
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Excepcionalmente, em Maracanaú, a atividade
acontece no dia cinco de outubro, com concentração na Praça da Estação
(Centro), às 17h.
“Bolsonaro deu diversas provas de que é machista, anti-povo,
racista, homofóbico e reacionário. Além de tudo isso, a pauta econômica do
candidato apresentada não leva em consideração as desigualdades impostas às
mulheres, população negras, LGBTI e outros grupos oprimidos. Na verdade, o
candidato é contra políticas afirmativas e reparatórias. Por isso, nós
mulheres, unimos forças e vozes. O Brasil não pode retroceder ainda mais. Por nós,
pela nossa história e pelo nosso futuro, dizemos: ele, não. Ele nunca!”,
enfatiza Ninivia Campos, secretária de organização sindical da Federação dos
Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) e
militante em causas de Direitos Humanos. Ela também está na organização de ato
na cidade de Itapipoca.
A luta também ganhou o mundo. Internacionalmente, onde se as
populações, sobretudo na Europa e na América Latina, experimentaram regimes
totalitários e fascistas, até agora estão confirmadas ações em 24 cidades, 14
países e três continentes. A avaliação é que diferentemente da Ditadura Militar
brasileira, agora militares e setores retrógrados querem chegar ao poder
através do voto, ainda que dentro de uma política de repressão e medo.
Por que elas dizem
#EleNão?
O capitão reformado do Exército já declarou que defende a
ditadura e fez elogios ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra,
que comandava a tortura no DOI-CODI. Recentemente, o vice da
chapa, general Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que famílias chefiadas
só por mães e avós são “fábricas de desajustados”, o que gerou uma onda de
críticas e ampliou a rejeição à chapa.
Bolsonaro já afirmou que não contrataria mulheres com o
mesmo salário que homens e declarou que preferiria ver um dos filhos homens
morto do que namorando outro homem.
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