Do site do jornal OEstado CE

Danilo Forte pede suspensão da candidatura de João Mota por crime eleitoral

O deputado federal Danilo Forte (PSDB-CE) ingressou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com pedido de cancelamento do registro de candidatura de João Mota (PSL) por crime eleitoral. A solicitação acontece após a Polícia Federal (PF) ter detido no último domingo (23) cinco pessoas em São Gonçalo do Amarante por distribuir material contendo ofensas ao parlamentar e ao seu irmão, Avelino Forte (PSDB-CE), que disputa vaga para deputado estadual.
Reprodução
Segundo Danilo, o material assinado por João Mota apresenta informações falsas e tendenciosas referentes ao período no qual o parlamentar foi presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). No último domingo (23), Mota também esteve na Superintendência da PF e, ao ser abordado por policiais militares e federais, anunciou que continuaria a produzir o material e a distribuí-lo. Em busca realizada em seu veículo, foram apreendidos mais folhetos, o que levou à condução e autuação de Mota por crime de injúria.
O deputado e ex-presidente da Funasa conta estar sofrendo perseguições. “Estou indignado pelos ataques caluniosos de pessoas sem compromisso com a verdade, principalmente nesse período eleitoral. Minha conduta à frente da Funasa demonstra compromisso com a moralidade e a transparência”, diz Danilo Forte.
Conforme a defesa do parlamentar, as investigações devem continuar, de modo a apurar outras ramificações relacionadas ao caso. “Protocolamos no TRE uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral para apurar, inclusive, se mais alguém estaria por trás dessa prática criminosa executada pelo candidato João Mota”, afirma o advogado Rodrigo Ferreira Gomes, destacando que existem suspeitas de outros políticos atuando de forma oculta na confecção e distribuição do material.
Resposta
João Mota, por sua vez, considera que está dentro do seu direito de divulgar informações sobre o deputado em informativo que edita “há 16 anos” chamado O Kallo. “Apresentei onde Danilo responde processos e estou no momento distribuindo o jornal. É um direito que eu tenho como cidadão, como jornalista e como candidato”, diz ele, ressaltando que, enquanto a Justiça Eleitoral não o ordenar para que pare de distribuir o material, ele o continuará divulgando.
“Se a Justiça disser que não, que isso é crime e que não tenho mais direito de fazer isso, aí vou morar na Venezuela, algum país desse, porque, se no Brasil, que se diz democrático, não estou mais podendo dizer o que está acontecendo…”, comenta ele.

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