Bom dia


Sempre acho que as pessoas têm razão quando defendem seus sentimentos e valores. Sejam lá quais forem. Por exemplo: quem defende aquele Ustra tem lá o destino de suas almas. A mesma coisa ocorre com quem acha que Herzog foi assassinado na prisão por não concordar com os valores da ditadura que se seguiu ao golpe de 1964. Então, em respeito a mim mesmo, vejo as coisas , quase sempre, pelo olhar do jornalista, desconfiando, desconfiado, questionando fundamentos. Quer ver? Os valores da TV Globo coloquei na algibeira de uma calça velha e entendi porque os espaços generosos no filet da Casa, o JN, para candidatos a presidente. Seria a Globo buscando um candidato de sí mesma? Seria o coroamento da campanha "O que você quer para seu país"? Seria um debate, um confronto? Sim, um confronto, porque a Rede Globo, a quem prestei serviço por uma de suas afiliadas, a TV Verdes Mares tem gente muito melhor de entrevista que o Bonner e a Renata que levaram as perguntas prontas, como crianças a fazer o dever de casa e ler o roteiro, de voz empostada tipo Ivo viu a uva e etc e coisa e tal. Que diabos de entrevista é essa que pouco deixa o entrevistado falar? O questionamento é normal, é jornalistico, é pra ser esclarecedor, mas está correto que numa conversa de 27 minutos (a primeira com Ciro Gomes) 40% desse tempo tenha sido dos entrevistadores? Ciro falou 15 minutos e 30 segundos. Bonner e Renata falaram 11 minutos e 30 segundos. Dizer que tá errado seria prepotente para os meus valores e entendimento da profissão, por isso repito: É entrevista? É questionamento? É debate? É busca do seu candidato? Seja lá o que for, juro que será, como dizia minha santa e saudosa Mãezinha Maria Ferreira da Ponte, filha de Mâe Vovó Petronilha, A Racista, "...melhor que diabo de nada".

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