Amor
Amor
é uma pequena palavra, apenas quatro letras, mas abrange os sentimentos
puros e abandona os impuros da pessoa humana. Acredito que “amar a Deus
e ao próximo como a si mesmo”, resume a verdadeira razão de viver.
Compreender os limites estabelecidos pela providencia divina conduz à
liberdade e à felicidade. Assim, “o amor que visa apenas o sexo é
paixão; o que visa o agradecimento é vaidade e o que visa a amizade é
verdadeiro”. Mediante a sabedoria – bons pensamentos e boas ações –
evita-se tanto a violência interna como a externa. Sem dúvida, o mundo
exterior é um reflexo do mundo interior, este baseado em virtudes e em
inspirações saudáveis. Ademais, não só por palavras, mas principalmente
através de atitudes, pode-se evidenciar comportamento compatível com os
valores interiores e exteriores. Como disse São Francisco de Assis: “A
cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor”. A
rigor, o poeta quando fala em amor, geralmente, está se referindo à
solidariedade ou à fuga do sofrimento, bem como buscando o sentido da
vida e não a vida sem sentido. Que as flores surjam sobre as ruínas; que
as alegrias superem as desesperanças e as tristezas e que os bons
sentimentos e desejos prevaleçam sobre os maus. Deve-se ressaltar que a
inveja, a vaidade, a ambição, dentre outros, não são sentimentos dignos,
mas manifestações de sofrimento. Já a generosidade, a misericórdia, a
gratidão, etc, representam forças vindas do coração. Creio que o amor e a
sabedoria, virtudes concedidas pelo Senhor, são fundamentais para se
vencer os desafios.
Gonzaga Mota
Professor aposentado
Ex governador do Ceará e meu amigo
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