A ESQUIZOFRENIA
DA (IN)AÇÃO CLIMÁTICA BRASILEIRA
Enquanto parte da sociedade desmata inconsequentemente a
Amazônia, o Cerrado e a Caatinga (depois de ter praticamente acabado com a Mata
Atlântica), cabeças pensantes propõem recuperar estes mesmos ecossistemas
para sequestrar carbono da atmosfera. Enquanto o governo subsidia fortemente
os combustíveis fósseis, uma parte deste mesmo governo trabalha seriamente no
Ministério da Fazenda para criar um sistema de taxação das emissões de
carbono capaz de sinalizar ao mercado a necessidade de alternativas limpas à
energia que move o transporte e a indústria.
Na semana passada, o INESC nos mostrou o tamanho dos subsídios ao petróleo dado pelo governo brasileiro: 1% do PIB na média dos últimos anos. Na semana passada, também, o INPE nos mostrou que o Cerrado tomba mais rápido que a Amazônia e a climatologista Francis Lacerda nos lembrou que mais de 40% da Caatinga está ameaçada.
Para podermos aproveitar o potencial de sequestro de carbono da
atmosfera dos ecossistemas naturais, temos que parar de desmatar. Assim como,
para que sejam efetivos os sinais ao mercado de um sistema de precificação
das emissões de carbono, acabar com os subsídios dados aos combustíveis
fósseis é condição sine qua non.
Na semana passada, o INESC nos mostrou o tamanho dos subsídios ao petróleo dado pelo governo brasileiro: 1% do PIB na média dos últimos anos. Na semana passada, também, o INPE nos mostrou que o Cerrado tomba mais rápido que a Amazônia e a climatologista Francis Lacerda nos lembrou que mais de 40% da Caatinga está ameaçada.
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