Para 43,4% dos eleitores, internet vai influenciar voto, diz pesquisa
Recebi do meu amigo Manoel Fernandes, da Bites, uma pesquisa que ele encomendou à Ideia Big Data mostrando o que há de novo nesta eleição.Como já era de se esperar, a internet e as redes sociais vão exercer forte influência sobre o voto nesta atípica, indefinida e convulsionada disputa de 2018.
A pesquisa chegou a esta conclusão depois de entrevistar 1.482 pessoas em todo o país, divididas por classe social, gênero, faixa etária e religião.
“Junto com a TV, a internet terá um protagonismo relevante na formação da opinião do eleitor na próxima eleição”, constata Manoel Fernandes, diretor da Bites.
Este fato novo explica em grande parte a liderança do ex-capitão Jair Bolsonaro nas pesquisas sem Lula, já que até agora o candidato da extrema direita praticamente só fez campanha pela internet. É um candidato virtual, quase ninguém o vê ao vivo.
Nada menos do que 59,5% dos eleitores pretendem acompanhas nas redes sociais as publicações dos seus candidatos à Presidência da República, Senado, Câmara dos Deputados, governos estaduais e assembleias legislativas.
Entre as plataformas preferidas está o Facebook, com 58,%, seguido de longe pelo Youtube (13,2%). Apenas 4,8% preferem o WhatsApp.
Há no país hoje mais de 236 milhões de telefones celulares em uso, um cada vez mais poderoso instrumento de formação de opinião pública.
A pesquisa informa que o tráfego a partir de dispositivos móveis já representa 56% da audiência da rede.
“Apesar de tratarem com muita cautela a informação vinda das redes sociais, essa campanha vai abrigar grande parte do debate no ambiente digital”, explica Maurício Moura, diretor do Ideia Big Data.
Mesmo assim, a televisão ainda é a primeira fonte de informação sobre política consultada pelos entrevistados (53,6%), vindo a seguir os sites de notícia (42,5%), jornais (42%)e rádios (16,3%).
Bites e Ideia Big Data são empresas que pesquisam e analisam dados de natureza digital com o objetivo de atender seus clientes de diversos setores que estão entre as 500 maiores do país.
Nas mãos dos eleitores, o celular pode ser uma arma para eleger ou detonar candidatos. Muito cuidado nessa hora.
Vida que segue.
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