Os líderes do G7, reunidos na cidade italiana de Taormina, neste
sábado (27), se comprometeram a combater o protecionismo após os Estados
Unidos terem superado suas reticências a incluir esta menção na
declaração final da cúpula.
“Reiteramos o nosso compromisso de manter os nossos mercados abertos e
lutar contra o protecionismo, enquanto nos mantemos firmes contra todas
as praticas comerciais injustas”, diz o documento de seis páginas,
composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e
Reino Unido.
Os países reconhecem que “o comércio e o investimento livres, justos e
mutuamente benéficos, ao mesmo tempo em que criam benefícios
recíprocos, são motores essenciais do crescimento e da criação de
emprego”, aponta o texto.
O G7 reconhece na declaração final que o comércio “nem sempre
funcionou em benefício de todos” e se compromete a “adotar políticas
apropriadas de modo que todas as empresas e cidadãos possam aproveitar
ao máximo as oportunidades oferecidas pela economia global”.
Além disso, o grupo ressalta a importância do sistema comercial
internacional “baseado em regras” e se compromete a “melhorar o
funcionamento da Organização Mundial do Comércio” para assegurar que
todos os integrantes cumpram as normas.
Os líderes do G7 também exigiram “esforços coordenados a nível
nacional e internacional” para a gestão do fluxo migratório, ao mesmo
tempo em que defenderam “o direito soberano de controlar” as fronteiras.
(Agência Brasil)
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