Coluna do blog




O Brasil visto de fora - Sincericídio (II)
Continua o jornalista João Almeida Moreira, no DN de Portugal: "Sem saber que a palestra era gravada, o ministro contou, etapa por etapa, o método de formação de governos no Brasil que os jornalistas todos já sabiam mas que, por medo de comunicados e processos por falta de provas, não escreviam.O que o citado na Lava-Jato Eliseu Padilha fez foi aquilo a que se convencionou chamar de "sincericídio" - a aglutinação dos vocábulos "sinceridade" e "suicídio". Não foi o primeiro: Romero Jucá, outro dos braços direitos de Temer e identificado como "Caju" na planilha de subornos a políticos da construtora Odebrecht, disse no meio do processo de impeachment a um diretor da Petrobras que o gravou sem ele saber que "era preciso estancar a sangria da Lava-Jato". E explicava que, para tanto, a principal de todas as condições seria colocar Temer no Planalto. Os jornalistas sabiam que Jucá, que acabou demitido, pensava assim, mas não o podiam dizer até o próprio o verbalizar. No longínquo governo de Itamar Franco, o respeitado ministro das Finanças Rubens Ricupero também caiu por, gravado sem saber, ter revelado como orientava os seus spin doctors: "Eu não tenho escrúpulos: o que é notícia boa a gente fatura, o que é ruim a gente esconde." Toda a imprensa sabia do método da sua matilha, mas, lá está, se Ricupero não tem assumido...A história não pode acabar sem falar do tal ministro da Saúde negociado por Padilha. Até agora, Ricardo Barros distinguiu-se por dizer que os pacientes do serviço nacional de saúde "inventam doenças", daí as filas e as demoras; e que os homens recorrem menos aos médicos do que as mulheres "porque trabalham mais". Das duas vezes, balançou mas não caiu: afinal, vêm aí votações impopulares no Parlamento e o Planalto sabe que Barros, e o restante da cáfila de deputados, vale o seu peso em votos”.

A frase: “Que esperança tem o desempregado de voltar a trabalhar na Monsenhor Tabosa?”. Pergunta de observador da cena com dezenas de lojas fechadas na avenida.


Agora vai (Nota da foto)
Nos anos 80, quando Manuel Salviano era prefeito de Juazeiro do Norte, alguém achou por bem mudar o nome da cidade de Juazeiro do Norte para Juazeiro do Padre Cícero. Salviano jogou contra e ganhou o jogo. Continuou como vinha sendo. Agora o tema volta. O deputado dr.Santana, ex-prefeito de lá quer a mesma coisa. Há indícios de que um plebiscito poderá ser realizado pra Juazeiro virar o que já é; de Meu Padim Ciço.

Aleluia
Na primeira quinzena deste mês, estará liberado o tráfego no viaduto da Avenida Aguanambi. O trecho terá elevador para pedestres, que dará fim ao semáforo debaixo do viaduto. Nem acredito que o farol vai sair do viaduto.

Grana alta
A obra foi orçada em R$ 95 milhões, e as intervenções na avenida Aguanambi começaram  em maio do ano passado pela Prefeitura de Fortaleza.

Em Messejana...
Ao mesmo tempo está sendo feita reforma no Terminal da Messejana, obra com investimento de R$ 17 milhões e previsão de entrega para outubro deste ano.

Feriadão
Se foi pouco o feriadão do Carnaval comece a preparar seu espírito pra Semana Santa e pro 21 de abril. Depois tem o primeiro de maio. Faça sua parte que o calendário ajuda.

Doideira
A última arrumação vem da França; os sequentes fracassos das administrações presidenciais levaram neguim a sugerir que a França contrate Obama pra presidente.

Gerentão
Obama seria uma espécie de gerente. Mas Obama não é francês e a lei de lá proíbe estrangeiro presidente. Já tem gente pedindo cidadania pra Obama.

Alias...
Obama e a mulher dele, Michele, vão escrever suas memórias na Casa Branca e no particular. Os livros dos dois custou ao editor a brincadeira de US$60 milhões de dólares.

Manzoteando
Dia 11 que vem a comunidade do Icó vai celebrar a eleição de Laís Nunes com missa-show do padre Reginaldo Manzoti que sempre carrega multidões pras suas missões.

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