Taxa de câmbio
Taxa
de câmbio é o preço da moeda estrangeira (divisa) em termos de moeda
nacional, ou seja a relação existente entre duas moedas. Por exemplo,
R$(real) do Brasil comparado com o US$(dólar) dos EUA. Pode-se dizer que
por trás da demanda de divisas está o fluxo representativo da saída de
recursos para o exterior, mediante operações como: importação de bens e
serviços, turismo no exterior, pagamentos financeiros, empréstimos
concedidos, amortizações de financiamentos, etc. Por outro lado, por
trás da oferta de divisas tem-se o fluxo referente à entrada de recursos
no país evidenciada por operações como: exportação de bens e serviços,
turismo de estrangeiros no país, recebimentos financeiros e empréstimos
oriundos do exterior, etc. Os formatos das curvas de procura e oferta de
divisas, num modelo de mercado livre, são semelhantes aos esquemas
tradicionais da teoria econômica, conforme o sistema cartesiano. A
política econômica deve ser observada, detalhadamente, pois poderão
ocorrer efeitos colaterais negativos, tais como: inflação, desemprego,
aumento da taxa de juros, desajustes fiscais, queda de investimento,
etc. Hoje, no Brasil existe uma grande expectativa em torno do câmbio. A
taxa (R$/US$) caiu bastante nos últimos dez meses. Passou de
aproximadamente 4 para 3, o que no momento foi bom. No entanto, “todo
cuidado é pouco”. Os “policy makers” brasileiros devem permanecer
atentos às conjunturas econômico-políticas, internacional e nacional, de
modo a evitar especulações, desperdícios, bem como o perigoso risco de
uma crise cambial, que poderia levar o país da “enfermaria” para a “UTI”.
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo
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