Histórias de sábado

Memoria
Houve uma greve enorme e estúpida na Unifor, dodoi do coração de Edson Queiroz. Quase não acaba. À altura, seguindo a imprensa do Sistema VM, todos foram contra a greve, menos um órgão de imprensa que resolveu encarar a verdade dos fatos. Era o jornal Meio Dia, empresa nova, pequena, feita por gente nova, muitos deles jornalistas em estágio ou em fase de recem formatura.
Houve uma greve enorme e estúpida na Unifor, dodoi do coração de Edson Queiroz. Quase não acaba. À altura, seguindo a imprensa do Sistema VM, todos foram contra a greve, menos um órgão de imprensa que resolveu encarar a verdade dos fatos. Era o jornal Meio Dia, empresa nova, pequena, feita por gente nova, muitos deles jornalistas em estágio ou em fase de recem formatura. O jornal ouvia os dois lados e o desenrolar dos fatos. Só o desenrolar dos fatos, sem opinião que não seria hora de meter o bedelho onde era chamado. Até ser chamado. Um dia, o editor-chefe do jornal ligou pro Chanceler. Por algum motivo havia algo diferente no ar e o tal editor chefe falou que gostaria de ter uma entrevista dele. Edson Queiroz com voz mansa respondeu: Venha pra cá que vou dar a você não uma entrevista, mas uma edição inteira. As tarefas do Editor chefe não o deixaram ir ao encontro do Chanceler em sua residencia e despachou pra lá os repórteres Luiz Ramirez, Secretário de Redação e o fotógrafo Celso Oliveira, um dos maiores foto jornalistas do Brasil. Foram as quatro horas da tarde. Deu cinco, seis, sete da noite. Chegaram à noite. Ramirez foi pra máquina de escrever, Celso revelar as fotos. Fechamento as 11 da noite daquela edição. No dia seguinte a manchete de Capa do Jornal Meio Dia. O editor chefe era eu.

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