Como diria dona Chica Bolão: Tá pôde meu fi, tá pôde!

Temer dá tempo para Jucá se explicar sobre grampo

Planalto chegou a cogitar ‘dança das cadeiras’

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O presidente interino, Michel Temer, chega para reunião sobre as Olimpíadas com ministros e autoridades sobre olimpíadas - André Coelho / Agência O Globo
BRASÍLIA - O presidente interino Michel Temer conversou com o ministro Romero Jucá (Planejamento) na manhã desta segunda-feira e deu a ele prazo para se explicar sobre o áudio em que conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Em reunião no Palácio do Jaburu, Jucá disse a Temer que tem condições de contradizer todas as afirmações do grampo.
— A única coisa que eu quero é a oportunidade de me explicar — pediu Jucá ao presidente, segundo relato de um integrante do governo que participou da conversa.
Segundo o ministro do Planjemento disse a Temer, ele tem condições de “tirar de letra” o conteúdo da coversa gravada com Machado.
Temer então respondeu que por respeito a ele, daria um tempo, mas não definiu prazo e nem antecipou eventual desdobramento, caso as explicações à opinião pública não sejam satisfatórias.
— Você dá as explicações e eu avalio — disse Temer, segundo o relato de um interlocutor presidencial.
Durante a reunião, o presidente interino considerou ao seu núcleo político que se Jucá explicar bem suas declarações, terá condições de permanecer no cargo. Se não, terá “sensibilidade” de sair da pasta.
Mais cedo, os peemedebistas discutiram a possibilidade de fazer uma “dança das cadeiras”, no caso da saída de Jucá. O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) ou o ex-ministro Moreira Franco, atualmente assessor especial da Presidência, poderiam ser remanejados. No entanto, com a decisão de Temer em deixar Jucá se explicar, congelou, por ora, essa negociação.
O ministro do Planejamento Romero disse estar "tranquilo" e descartou pedir demissão do cargo por conta do teor das gravações em que conversa . Nos diálogos gravados, o ministro sugeriu que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à operação Lava-Jato.
Os peemedebistas se reuniram cedo no Jaburu. Jucá esteve na residência oficial e já conversou com Temer.
Desde que o senador foi nomeado ministro, já era ventilada a possibilidade de ele ser o primeiro alvo da Lava-Jato dentro do novo governo.

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