Claudio Pinho
Parece
que foi ontem mais já se passaram 04 anos da partida de meu pai. Muita
saudade. Ele mesmo Barros Pinho, o poeta, o político, o amigo, ou
simplesmente pai.....
Marcos Luiz Melo Grande Zé Maria, meu conterrâneo e amigo.
José Rangel É
verdade, amigo Cláudio. O pai, o político, o poeta, o brilhante
orador e a notável figura humana do Barros Pinho fazem realmente muita
falta.
Corrinha Ribeiro Nosso amigo inseparável, Claudinho !!!!
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Pompeu Macario Batista Conto uma historinha; posso? Autorizado, lá vai. Conversavam na sala de despachos da Embaixada do Brasil, em Lisboa, sala emoldurada de livros e quadros históricos, o professor Paulo Bonavidades, o poeta Barros Pinho, naquele instante vaidoso estudante de direito e este humilde repórter vaidoso maior por estar entre os dois. Barros queria puxar aprendizados de direito e os colocava como que a pedir anuência ao grande mestre do Direito COnstitucional Paulo Bonavides. Vínhamos de uma palestra fabulosa de Bonavides na Universidade de LIsboa e de um encontro com J.J.Gomes Canitilho, monstro sagrado da mesma secção de direito. Eu os observava atento quando Bonavides diz pra Barros Pinho: Seu conceito sobre o direito está muito bom. Os olhos de Barros brilharam como de menino que ganha uma cocaca ou um tijolim de leite. E quando Bonavides levantou para completar a taça do rouge de Paes de Andrade, não resistiu e cochichou pra mim: - CÊ viu o que ele disse pra mim, cê viu? E seus olhos eram laços e seu sorriso era apaixonado e sua voz era meiga. Meiga como quem agradece à amante o primeiro beijo. Eu vi. Eu estava lá.
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