A história do ar concidionado no ônibus do Maracanau

Quem contou foi a Pureza, a criatura que cuida de mim no Salão Presidente, no centro de Fortaleza.
Abre aspas pra Pureza: "Eu vinha hoje de manhã no ônibus que agora leva uma hora lá de casa pra cá,por causa das faixas exclusivas e do conforto deles, quando uma mulher reclamou; diabos de ar condicionado. Bom era no tempo que a gente podia abrir a janela e pegar um ventim".
Eu, que adoro saber das coisas, fiquei especulando o trajeto do ônibus, os passageiros, os tempos anteriores e atuais das viagens, quanto tempo os passageiros ganhavam pra fazer mais alguma coisa em casa e não sair no escuro, essas coisas. E fiquei achando engraça como o cearense é: nunca tem nada e quando chove perde tudo e esculhamba Deus pela seca e pela chuva. E, agora lendo a principal manchete do jornal O Estado, vi que o mal estar com o "ar condicionado" não é somente nos ônibus urbanos, não. É tambem na bicicleta. Os caras nunca fizeram nada e quando alguém fez, não presta. Por favor, leia>

Implantação de ciclofaixas pela Prefeitura é elitista

segunda-feira, 28 de março 2016

Ao todo, Fortaleza conta com 145,2 quilômetros de infraestruturas cicloviárias, sendo 85,2 km de ciclovias e 60 km de ciclofaixas. A última implantação foi na Avenida Juscelino Kubitschek. A meta, segundo a Prefeitura de Fortaleza, é de concluir o ano de 2016 com 216 quilômetros de infraestruturas cicloviárias expandidas.
Para o presidente da Associação de Ciclistas Urbanos de Fortaleza (Ciclovida), o engenheiro de transportes Phelipe Rabay, a inclusão de ciclofaixas em Fortaleza foi um ganho para a cidade, no entanto, ela esbarra com alguns erros em seu modelo de implantação. São muitas críticas quanto ao modelo de implantação. “Primeiramente a lentidão. São estipulados os prazos, mas demoram muito para ser executados. O plano cicloviário já está feito, isso é fato, e as vezes não é realizado e não sabemos por quê. Tem recursos, mas a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) alega que não tem equipe técnica para fazer a marcação, pintura. Mas sabemos que tem equipe e verbas para muitas outras coisas. Às vezes, a prioridade que é dada na gestão é outra, infelizmente”, lamentou Rabay.
Outro ponto criticado pela associação está relacionada quanto a localização da implantação. “Ela é feita mais nas áreas centrais da cidade, como na grande Aldeota e no entorno da implantação do Bicicletar. Sendo que a maioria dos usuários está nas áreas periféricas”. Ele fala, ainda, sobre a falta de planejamento operacional em alguns pontos.
“As ciclofaixas em Fortaleza, no geral, são bem planejadas e de boa qualidade, mas tem outras que fogem do ideal, como a da Avenida Antônio Sales, que finaliza no viaduto do Cocó e a da Avenida Rui Barbosa, pois quando foi implantada não foi feito um tratamento anterior e, por isso, está esburacada”, criticou o presidente da Ciclovida.
Dificuldades
Sobre os problemas que persistem, Phelipe Rabay aponta como sendo a falta de investimento em campanhas educativas e na segurança no trânsito. “É nas áreas periféricas que encontramos os maiores problemas com segurança no trânsito. É nessas áreas que temos o maior número de óbito de ciclistas e esses são os mesmo locais onde encontramos falta de sinalização e fiscalização”. Rabay explica que as vias arteriais são esquecidas, não só quanto à estrutura cicloviária, mas na estrutura geral.
“Não tem sinalização visível, além de terem muitos buracos. “Se tem falha na sinalização no tráfego, vai sobrar sempre para o mais frágil, que é o ciclista. Esses não são os escolhidos para implantação do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (Paitt). Mas é nesses locais que trafega a grande massa de ciclistas”. Ele aponta as avenidas Augusto dos Anjos, Mister Hull e José Bastos como pontos críticos para os ciclistas.
O secretário da Ciclovida, Erich Costa enfatiza a importância das campanhas educativas. Segundo ele, os fortalezenses já estão entendendo mais sobre a importância das ciclofaixas e de as pessoas, cada vez mais, fazerem uso delas. “É bom para todos. Quanto mais as pessoas utilizam bicicletas, é menos poluição e menos trânsito. Então é um comportamento que afeta a cidade e o cidadão como um todo. Porém, muitos ainda se sentem inseguros. É preciso fortalecer a educação no trânsito.
A bicicleta não oferece risco na rua e sim os carros. As campanhas educativas devem acontecer para os motoristas e não para os ciclistas. As regras são claras no Código de Trânsito Brasileiro, mas não é enfatizado. Quem está na gestão tem que ter consciência que é preciso investir para promover a mudança”, finalizou.

Penso eu - Quem é mesmo e de onde veio Phelipe Rabay? Essa associação, como é que funciona? O que é mesmo que um engenheiro de transito faz em Fortaleza? Trabalha com quê? Em quê? Pra quem?

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