OS EUA NO BRICS.
Mauro Satayana
Por mais absurda que pareça, essa hipótese - independentemente das atuais considerações estratégicas de Pequim, Moscou, Brasília, Pretória e Nova Delhi - já está sendo aventada por
muita gente por aí.
O jornalista Greg Hunter, ex-ABC News, Good Morning America e CNN, do site USA Watchdog, diz que a Alemanha - levada, também, entre outros fatores, pela espionagem norte-americana da NSA - já estaria secretamente estudando a hipótese de entrar para o BRICS, o que abriria caminho para uma aliança com a Rússia, país que representa, hoje, paradoxalmente, não apenas a maior ameaça militar contra Berlim - em resposta ao cerco da OTAN contra Moscou patrocinado pelos EUA - mas também, a sua maior alternativa de expansão econômica rumo ao Leste, para além do espaço europeu. Esse é uma atitude que também levaria, segundo alguns comentaristas alemães, a uma maior independência do país mais importante da Europa com relação aos EUA, lembrando, o fato, cristalino, de que as únicas tropas estrangeiras que ainda estão ocupando o pais, desde 1945, já não são mais russas, mas Made in USA.
Há algumas semanas circula, também, nos Estados Unidos, patrocinada pelo controvertido jornalista norte-americano Lyndon LaRouche, uma petição internacional para que a União Europeia e os EUA - em benefício da paz - entrem para o BRICS, com assinaturas que vão de conservadores britânicos a roteiristas premiados e cientistas e professores universitários, cujos principais nomes, a título de curiosidade, coloco logo depois do final deste texto.
LaRouche lançou até mesmo um livro (foto) cujo título não é outro que: PORQUE OS ESTADOS UNIDOS DEVEM ENTRAR NOS BRICS - Uma nova ordem internacional para a Humanidade.
Nada - ao menos por enquanto - mais improvável. Mas com relação à reação - no duplo sentido - dos hitlernautas brasileiros, seria algo - caso viesse a ocorrer - como mostra a sua atitude frente à reabertura da embaixada cubana em Washington - muito engraçado de se ver.
Mauro Satayana é jornalista e meu amigo.
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