Patrimonio abandonado em Juazeiro do Norte é cantinho de drogados


UPA abandonada vira ponto de droga e lixo
Praticamente construída na gestão passada do ex-prefeito Manoel Santana, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) está abandonada em Juazeiro do Norte, cidade localizada a 530 quilômetros de Fortaleza. Além de descaso com o patrimônio público, moradores das proximidades do prédio reclamam de que o espaço virou ponto de encontro de usuários de drogas.
“Já reclamei, mas não fazem nada. Já tem um bom tempo que me mudei para aqui e, desde esse tempo, essa obra aí está parada. Não vi ninguém trabalhando ou coisa parecida”, afirmou a dona de casa Maria Célia, que convive diariamente com o problema.
Roubos
O imóvel público está localizado entre as ruas Terezinha Félix de Jesus e Antônio Valter Honorato Teles. Fios e outros objetos da rede elétrica que tinham sido instalados foram roubados com o passar do tempo. De acordo com informações de moradores, uma pessoa vigiava o local até o ano passado, mas, hoje, o local se encontra ao deus-dará.
“No ano passado, tinha uma pessoa cuidando daí, tipo um vigia. Mas, depois disso, nada. Levaram fios, bica, só não sei como ainda não levaram as telhas. Teve uma vez que um homem estava tirando a bica. Aí ligaram para a Polícia e, quando o Ronda do Quarteirão veio, pegou ele com a bica nas costas”, relatou Margarida Aires, outra moradora das proximidades.
Perigoso
“Ficou perigoso para nós, moradores, com tantos maus elementos que se concentram lá. Já que não vão fazer nada a respeito da preservação do prédio, a gente pede que, pelo menos, mandem a Polícia fazer uma ronda por aqui em nosso trecho”, completou dona Margarida.
De acordo com uma moradora próxima ao local, o que deveria ser uma UPA e trazer benefícios à população, transformou-se em ponto de uso de bebidas alcoólicas e drogas, inclusive com crianças frequentemente transitando pelo prédio abandonado.
“Como pode algo quase construído, faltava pouca coisa, uma pintura e um acabamento, a prefeitura não terminar? É muito dinheiro jogado fora e que sai do nosso bolso, não é verdade?”, indaga o auxiliar José Henriques. (com informações da Agência Miséria)

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