Welington Landim quer campanha para conscientizar população a evitar grandes e pequenas “corrupções”

O deputado Welington Landim (PROS) quer instituir no Ceará a campanha “Diga não também às grandes nem pequenas corrupções”. A ideia, segundo justifica o parlamentar é fazer com que a população se conscientize de seus atos e não realize “grandes pequenas corrupções”, como comprar produtos piratas, furar fila e subornar o guarda de trânsito. A proposta começa a tramitar nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa.
Como a corrupção no parlamento é mais difícil de ser combatida, o deputado Welington Landim quer que a população cearense tenha consciência que também pode estar cometendo o ato criminoso por costume e falta de conscientização. “Nosso Projeto tenta encampar a vitoriosa campanha lançada pela Controladoria-Geral da União (CGU) na rede social Facebook e tem gerado grande repercussão positiva. Em menos de uma semana, a ação, intitulada “Pequenas Corrupções – Diga Não”, já foi visualizada por mais de 7,6 milhões de usuários da rede”, justifica o deputado.
Segundo ele, a intenção é buscar a conscientização dos cidadãos para combater “atitudes antiéticas” deles próprios, os cidadãos, “que, por fazerem parte do cotidiano, são culturalmente aceitas ou tem a gravidade ignorada”. Em dezembro de 2012, durante as comemorações do Dia Internacional contra a Corrupção, a CGU perguntou aos “curtidores” da sua página no Facebook o que eles faziam para combater esse crime no dia a dia.
A partir das respostas obtidas, surgiu a ideia de elaborar uma campanha específica, que utilizou como referência pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto Vox Populi que listava as dez práticas de corrupção mais comuns no cotidiano dos brasileiros.
Em junho de 2013 houve lançamento da primeira peça da campanha virtual na página da CGU no Facebook. Na ocasião, foram criadas 10 imagens, compartilhadas uma a uma em dias alternados, no período de um mês. As peças também foram compartilhadas por internautas e perfis de órgãos públicos na rede social, a exemplo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“Acreditando na ideia e vislumbrando a sua real contribuição positiva a população cearense é que militamos nesse sentido de trazer essa realidade ao Ceará”, explica Landim no texto da matéria. O parlamentar entende como pequenas corrupções: falsificar carteirinha de estudante; roubar TV a cabo; comprar produtos piratas; furar fila; tentar subornar o guarda de trânsito para evitar multas; estacionar em cima da calçada; estacionar em vaga de deficiente/idoso; entre outros.
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