New
York (EUA) 12 graus – Aviso aos navegantes
Fico
triste quando escuto de gente que deveria pelo menos ler, bobagens do tipo: E a
Presidente Dilma resolveu ir pro Estados Unidos?! Foi com medo do Obama. Ou
ainda: a gente é capacho mesmo. Tem mais é que ir. Isso é um ângulo da questão.
A outra é ligar o rádio (internet serve pra isso) e ouvir aqui em NY, neguim
dizer que dar ao Brasil “o pirulito” de abrir a sessão da ONU é concessão tipo
cala-boca. E isso vem de gente que se jacta de saber de tudo, opinar sobre
tudo, deitar regras e falas sobre tudo, numa referência a uma antiga frase que
um dia escrevi sobre jornalismo. EU disse lá (e nem sei se isso é mesmo meu)
que “jornalismo era a arte de escrever e falar sobre aquilo que não se
entende”. Menos; menos. Mas vamos lá. Eu falava de falas do Brasil na ONU. Ô
meu Deus do Céu. Definitivamente a ignorança é que astravanca o pogréssio. O
Brasil abre anualmente a sessão da ONU porque... Embora não seja citada em nenhum
estatuto oficial da ONU, é tradição que o Brasil faça o discurso de abertura
das assembleias-gerais. A prática remete a 1947, quando o então ministro de
Relações Exteriores Oswaldo Aranha presidiu a abertura do primeiro encontro.
Desde então, a delegação brasileira é responsável pelo discurso inicial das
assembleias. A tradição se manteve mesmo nos anos de ditadura militar
(1964-1985), quando, no lugar do presidente, a chancelaria do Itamaraty
representou oficialmente o país. Além de ser um dos Estados fundadores da
organização, o Brasil também foi o primeiro país a aderir à ONU.
A
frase: “Quem muito fala, toma a benção a
cavalo”. De um observador da cena.
Nunca
vi nada igual (Nota da foto)
Sem
medo de exagerar, venho aqui, à Sessão de Abertura da ONU, faz pelo menos 20
anos. Nem no ano do terror das Torres Gêmeas ou no auge da crise econômica, com
protestos nas ruas, ví nada igual ao que estou vendo hoje. NY é uma cidade
traçada, em Manhatan, por ruas numeradas de norte a sul e de leste a oeste. Da
1ª. Onde fica a ONU até o outro lado, ou ainda da noventa e lá vai pedra à
outra ponta em Wall Street. Isso é pra situar. Olhe, jamais ví tanta polícia na
história das minhas passagens por NY. É não é só polícia, não. Tem CIA, FBI,
Polícia da ONU, polícia de NY e do Estado, sem contar com agentes à paizana que
é de dar um susto em quem se meter a besta. Essa gente vigia o entorno da ONU e
a nós, coleguinhas que viemos do mundo inteiro, como essas aí.
Eu
estava aqui em 2011 e 2012
Nos
anos anteriores, em 2011 e 2012, Dilma chamou atenção para a crise econômica e
defendeu a construção de um amplo pacto pela retomada do crescimento global.
“Mais que nunca, o destino do mundo está nas mãos de todos os seus governantes,
sem exceção (…). Essa crise é séria demais para que seja administrada por uns
poucos países”, frisou, no primeiro ano.
2012
“É urgente a
construção de um amplo pacto pela retomada coordenada do crescimento econômico
global, impedindo a desesperança provocada pelo desemprego e pela falta de oportunidades”,
defendeu a presidenta, em 2012.
2011
Em 2011, a
presidenta afirmou que o Brasil já estava pronto para assumir suas
responsabilidades como membro permanente do Conselho de Segurança. “As guerras
e os conflitos regionais, cada vez mais intensos, as trágicas perdas de vidas
humanas e os imensos prejuízos materiais para os povos envolvidos demonstram a
imperiosa urgência da reforma institucional da ONU e em especial de seu
Conselho de Segurança”, defendeu, no ano posterior.
Primeira
mulher
Em 2011, a
presidenta se tornou a primeira mulher a discursar na abertura dos trabalhos da
principal reunião de chefes de Estado da ONU. “Pela primeira vez na história
das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o debate geral. É a voz da
democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de
ser a mais representativa do mundo”, ressaltou.
Debandada
Há
um ritmo de debandada dentro do PMDB do Ceará. Quem pega o beco por esses dias
é o deputado federal Paulo Henrique Lustosa um dos quadros mais preparados do
Estado.
Agora
vai
Os
vereadores de Santana do Acaraú aprovaram, por unanimidade, projeto de autoria
do presidente da Casa, Edinardo Filho, acabando com voto secreto nas votações.Pronto.
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