O boquirroto do Quixemobim


Seu Viana, era um velho boquirroto que moava em Quixeramobim. Fofoqueiro não haverá maior jamais no município. Visse ou soubesse de algo, partia pra rua e espalhava. Seu prazer, quasde orgásmico era sabe do povo repercutindo seu fuxico.
Um belo dia, um grupo de senhores da cidade, muito controlados por seus bem sucedidos casamentos, resolver ter uma recaida. Juntos, oito deles foram pra Zona em Senador Pompeu. Nesse tempo Senador Pompeu,q ue ainda não dirigida pelo PT, até Zona tinha.
Chegaram ao lupanar e foram recebidos em festa pelas primas. Aquela alegria. A luz, meia luz que nem o tango argentino, escondia as figuras já presentes. Foiquando alguem notou a presença de Viana no ambiente. Preocupação total. Meu Deus! Que horror! Perdemos a viagem! Exclamações gerais.
Nisso, como no meio havia um fortão, homem pra mais de metro e 90, 110 quilos de peso, a mão maior do que um volante de fenemê, foi escalado pelo grupo: Vá lá, ameace ele de uma grande su4rra se ele contar que nos viu. Um pio, e vai levar uma surra pra durante dois anos sentir dor e ficar de cama.
Assim foi feito. Seo Viana jurou de pé junto, beijando os dedos em cruz que não falaria nada, jamais. Liberados, os do Quixeramobim foram então à esbórnia. Cerveja, uisque, pinga, tira-gosto de lingua de boi frita, tripa de porco assada e sexo. Muito sexo!
Passados três meses, seu Viana vem pela Rua do Conselheiro quando parte numa parede. Assustado, olhou pro alto. Não era uma parede era aquele fortão que lhe prometera a surra de dois anos de dor.
Acuado, com a lingua trêmula sem poder soltar o veneno do seu fuxico, não resistiu:
- Seo Pimenta, o senhor me perdoe, mas sabe surra que o senhor me prometeu? Eu tou achando que vou levar.
E correu para o ultimo fuxico a ser espalhado em Quixeramobim.

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