Macário,
leio em seu blog você enaltecendo, hoje, o
Dia da Aeromoça. Você manda suas
homenagens a “essas mulheres maravilhosas que nos tiram o medo, nos
fazem felizes e até nos apaixonam por suas qualidades profissionais,
seus sorrisos simples, suas discretas presenças num avião”.
Muito
bem, concordo até quando você diz que elas “dividem
com homens os postos de uma profissão apaixonante, sonho de tantas
meninas pelo mundo. Mas uma aeromoça é uma
aeromoça e pronto”.
Acho
que o jato desmoralizou a profissão delas, que tá teve mulheres
lindas maravilhosas como a nossa conterrânea Florinda Bulcão. Elas
agiam como verdadeiras terapeutas do ar, acalmando os passageiros de
primeira viagem,
aqueles que se tremiam de medo. Anjos da guardaqz em pleno céu. Hoje, mudou tudo. O jato aproximou as
distâncias. Desmoralizou a profissão delas. A aeromoça virou uma espécie de garçonete do ar. Só
tem tempo de servir um lanche mirrado. A
viagem, que antes durava um dia, acaba em
poucas horas. Agora as companhias estão cobrando pelo lanche, pelo
assento, o humor dessas profissionais ficou amargo, dão a impressão
que são treinadas para não deixar o passageiro beber, comer, fumar
e não encher o saco. Aperte o cinto que já estamos chegando. Mas,
assim mesmo, pelo perigo a que se expoem, feliz dia da aeromoça .
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