Comunista tambem compra votos. Em Maranguape deu até cadeia

Prefeito comunista flagrado pela  Justiça Eleitoral de Maranguape comprando votos e tem voz de prisão


                           Uma denúncia de compra de votos em Maranguape pelo candidato a prefeito  do PCdoB à reeleição, George Valetim, levou fiscais da Justiça Eleitoral a apreender roupas e cestas básicas que estavam sendo distribuídas em uma residência na sede do município, na noite desta sexta-feira, 28.
                 George Valentim, atual prefeito e candidato à reeleição junto o seu candidato a vice, Célio Filho (PT), e seu cunhado, Arlindo Mota e ainda  o candidato a vereador Antônio de Castro estavam num galpão de uma residência, da empresa O. CA Fashion,   em reunião com mais de 100 pessoas distribuindo benesses. No entanto, como o cartório eleitoral já estava fechado, os candidatos foram levados ao Fórum Eleitoral, onde assinaram um termo de compromisso para se apresentarem na segunda-feira, 30 e prestar explicações à Justiça Eleitoral.
             . Segundo informações chegadas de Maranguape os dois candidatos na chapa, respectivamente, o comunista George Valetim atual prefeito  e  agora   seu   companheiro  do PT - originalmente havia sido  homologado na chapa em   convenção o atual vice-prefeito da cidade, militar reformado   Afonso Cordeiro Neto (PP) mas sua candidatura foi  barrada pela Justiça Eleitoral,  com base na Lei da  Ficha Lima (Ficha Suja) -  de ultima hora seu nome foi substituído  pelo vereador Celio Cavalcante, o famoso Celinho. Os  dois candidatos  segundo testemunhas relatadas ao repórter,  para não serem presos em flagrante delito saíram correndo pelo matagal e chegaram a pular um muro de dois metro e meio de altura.  Como a autoridade judicial, na hora do flagrante, não estava com escolta Policial Militar,  fato este que revoltou a população local,  não houve tempo de  policiais atrás dos dois "companheiros". Porém , segundo  partidários da candidatura de Átila Câmara (PSB) apoiado pelo governador Cid Gomes e os deputados Raimundo Gomes de Matos (federal) e Lucilvio Girão Sales (estadual) o estrago eleitoral na campanha adversária era a evidente ante a manifestação do povo através das redes sociais.
              Ontem à noite, às 18 horas,  com a chegada, em Maranguape, de equipes de duas emissoras de Tvs de Fortaleza -  as TV Cidade e a TV Diário  - acionadas pela própria população  -  eleitores residentes na sede do município revoltados com o episódio e o fechamento do Cartório Eleitoral  acorreram a sede do Fórum e fizeram uma vigília  cívica até de madrugada - não houve solução de continuidade ao flagrante delito pela ausência da Juíza  na cidade  - os manifestantes   ligaram  também para as redações dos jornais O povo, Diário do Nordeste e O Estado, denunciando o fato. As duas equipes de Tvs  filmaram a revolta do povo mas o material apreendido estava guardado  dentro do Fórum e  não houve filmagem da materialidade do crime porque a Juiza não autorizou filmagem, nem concedeu entrevistas a imprensa. Segundo informações chegadas à reportagem ela estava em Fortaleza em outras atividades   ligadas ao cumprimento da  Justiça  Eleitoral.  
                     A comunidade - segundo informação da própria a Polícia Militar cerca de 500 pessoas - acorreu ao Fórum convocado pelas redes sociais e gritavam em uníssono "Justiça"   "Justiça", enquanto a repórter da TV Diário entrevistava populares e filmava a manifestação espontânea dos eleitores.   O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB) que  acabara de chegar a cidade, por volta das 20h30 horas de ontem (dia 28),  proveniente da cidade de Gaiúba, onde havia participado de um comício em favor da candidata a prefeita Danielle Machado  Ventura Fradick Acyoli (PSB) foi entrevistado pela TV Diário. Na ocasião disse estranhar a ausência da Juíza de Maranguape, Dra.  Gesilda Pacheco Cavalcante num momento se "suma  importância e gravidade para  a lisura do pleito em minha terra, onde tive a honra de ser  vice-prefeito e Prefeito. Hoje exerço  mandato  de deputado federal e sei que "a população  está consciente do dever cívico de votar,  sem necessidade de receber nada em troca, dentadura, cestas básicas ou  dinheiro". E isso tenho certeza, acrescentou ele "é resultado do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, da Ação Penal 470 - o famoso  mensalão - mas,  infelizmente,   nossos adversários não aprenderam a lição. E  ainda lançam mão desses condenável expediente (compra de votos) que remonta ao Brasil da República Velha. Hoje sob todos os aspectos (distribuição de cestas básicas) configura-se há anos, ato criminoso  passível de cassação de registro das candidaturas pela Justiça Eleitoral. A população não quer  mais ser  iludida e votar em troca de benesses momentâneas, levando a que os futuros governantes esqueçam do povo  pelos próximos quatro anos".

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