Entre os temas abordados, ela fará críticas ao “tsunami monetário”, numa referência à falta de controle da guerra cambial, prejudicial às exportações dos emergentes. No seu discurso no ano passado na mesma ocasião, Dilma já havia feito críticas ao câmbio e ao protecionismo dos países industrializados. A abertura da sessão está prevista para as 10h (horário de Brasília).
Outro ponto que será alvo de críticas será a expansão do crédito nos Estados Unidos, na Comunidade Europeia e no Japão, com a injeção de recursos na economia pelos respectivos bancos centrais, o que impacta no comércio com os países emergentes.
Dilma também defenderá a busca da paz para os conflitos por meio do diálogo, sem intervenção militar, e o empenho dos países para o reequilíbrio econômico no cenário internacional.
No seu discurso, a presidente deverá fazer ainda um balanço dos avanços obtidos na Conferência das Nações para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. Dilma abordará também a necessidade de garantir apoio às vítimas de situações de crise, como é o caso da população síria, e defenderá o reconhecimento da Palestina como Estado autônomo.
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