Coluna do blog


Violência no mundo encabeçará discurso de Dilma
Nova York (EUA) 20 graus - A presidente Dilma Rousseff abrirá o Debate Geral da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na manhã desta terça-feira, como tradicionalmente faz o representante do Brasil, e a guerra civil na Síria poderá estar entre os temas a serem abordados por ela. O fracasso dos líderes globais em pôr fim à escalada de violência sob o regime de Bashar Assad deverá estar no centro dos debates do encontro, que começou hoje sob a presidência do ministro de Relações Exteriores da Sérvia, Vuk Jeremic. A ausência de uma solução para o conflito poderá fortalecer o argumento brasileiro de que é preciso aumentar o número de membros permanentes no Conselho de Segurança. Dilma discursará nesta terça-feira,hoje (25). O discurso deverá refletir os principais aspectos de atuação da política externa brasileira. No mesmo dia, a presidente irá se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon. No ano passado, em seu primeiro discurso na Assembleia da ONU como presidente do Brasil, Dilma disse representar todas as mulheres, falou sobre a crise econômica internacional, pediu por reformas no Conselho de Segurança e ressaltou o papel global do Brasil. Para Guilherme Casarões, professor de relações internacionais da Faculdade Rio Branco, o discurso do representante brasileiro na ONU geralmente pauta as discussões que ocorrem ao longo dos dias seguintes da assembleia. O Conselho de Segurança tem sido criticado por sua falta de habilidade para resolver a guerra civil na Síria. Durante a 66º Assembleia Geral, Dilma afirmou que "a cada ano que passa, fica mais necessário resolver a falta de representatividade do Conselho, que mina sua credibilidade e efetividade." Consultado, o Itamaraty afirmou que o processo de reformas ficou "aquém do esperado", para desapontamento da diplomacia brasileira. O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, disse em entrevista ao Estado que as potências "não estão fazendo sua parte" para resolver o conflito sírio, indicando que Dilma poderá tocar no assunto novamente no discurso de hoje.

A frase: “Agora sim, o povo vai dar o troco; o povo vota Pitoco.”  Candidato a vereador em Fortaleza.


A equipe da Chefa (Nota da foto)
Quando chegou ontem a aqui a NY, Dilma desembarcou acompanhada da filha, Paula Araújo, e dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Marco Aurélio Garcia (Secretaria Especial de Assuntos Internacionais), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social). O discurso,mantido em relativo sigilo, vazou parta esta coluna:
Em relação à política externa, a presidenta deverá reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democrática. Referências que dizem respeito diretamente à Síria e ao Paraguai.
Sobre a Síria, Dilma deverá defender o fim da violência, a busca da paz por meio do diálogo, o respeito aos direitos humanos e a não intervenção militar.
Dilma deverá, mais uma vez, apoiar o direito de a Palestina ser um Estado autônomo. Ela deve mencionar também a necessidade de buscar um acordo de paz entre palestinos e israelenses. No ano passado, a presidenta ressaltou o apoio à oposição na Líbia. Na época, o então presidente Muammar Kadhafi (morto em outubro de 2011) resistia em deixar o poder.

O Chefe falou
Em discurso na cerimônia que abre os trabalhos da ONU, na noite de segunda-feira (17), Ban Ki Moon afirmou que "conflitos continuam a clamar vidas de inocentes desde a Síria até a África Central até o Afeganistão.

Desafio encarado
Em todas as regiões comunidades enfrentam dificuldades econômicas e incerteza política". Mas, continuou, "eu acredito que podemos enfrentar o desafio - e eu sei que vocês acreditam nisso também", afirmou ele segundo a agência de notícias da ONU.

A bomba iraniana
O outro tema polêmico é a questão nuclear iraniana. Israel vem alertando que o Irã armado com uma bomba atômica é uma ameaça contra sua própria existência, e que pode fazer um ataque preventivo para impedir que isso aconteça.

Obama e Netanyahu
É esperado que o presidente Barack Obama e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu reúnam-se durante a Assembleia para discutir a questão.
Amanhã fala Ahmadinejad
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, irá discursar na quarta-feira (26). Ele insiste que o programa nuclear de seu país tem fins pacíficos. No dia seguinte, será a vez de o líder israelense discursar, na quinta-feira (27).

Descrença
Muitos diplomatas, contudo, não esperam avanços na questão. O embaixador da França na ONU, Gerard Araud, afirmou na segunda-feira que o Conselho "nunca esteve tão paralisado desde o fim da Guerra Fria".

Amigos, amigos...
Os chamados "Amigos da Síria", grupo que inclui países que apoiam a instalação de um governo democrático na Síria, também se reunirão no dia 28, em sessão a ser liderada pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.

Aborrecimento tucano
Ao ousem juntar à mesma mesa, as candidaturas tucanas em Fortaleza com o tucano mor, Tasso Jereissati.

Em desgraça
O ex-Governador, ex-senador e ainda bico dourado da tucanagem, caiu em desgraça pelo parceiros e os motivos são horríveis.

Parcerias
Para  a turma que está no teatro de operações da campanha, Tasso preferiu jogar nos interesses de seus negócios e os largou na fogueira.

Almoços e jantares
Para os tucaninhos, os que gastam sola de sapato, leriado e os últimos trocados, o grão tucano prefere almoçar com Luiziane e jantar com Cid Gomes a prestigiá-los em campanha. Faz sentido.

Funcionando
No Centro de Eventos, em Fortaleza, a grande expectativa é para o início da edição da Frutal 2012, que acontece a partir de hoje, dia 25.


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