American Airlines pede concordata mas continua operando

A companhia aérea americana American Airlines e sua matriz AMR entraram nesta terça-feira com pedido de proteção contra falência nos EUA, mas adiantaram que manterão suas operações normalmente. O pedido de proteção contra falência é similar à recuperação judicial nos termos brasileiros --a antiga concordata.

Sócia da espanhola Ibéria na aliança OneWorld, a companhia indicou em comunicado que declarou em moratória no tribunal de Manhattan para reestruturar sua elevada dívida e ganhar em competitividade.

American Airlines, com presença em mais de 50 países, faz uso do capítulo 11 da legislação americana que regula os processos de falência e permite manter as operações normais do negócio.

O aumento dos custos trabalhistas e do preço do combustível elevou a dívida da companhia aérea, que teve perdas de US$ 162 milhões no terceiro trimestre deste ano.

Os ativos da companhia estão avaliados em US$ 24,7 bilhões, frente ao passivo de US$ 29,5 bilhões.

A reestruturação da American Airlines, que tem 78 mil empregados, inclui a nomeação de um novo executivo-chefe, Thomas Horton, presidente desde julho e antigo diretor financeiro.

"Tenho certeza que a American emergirá mais forte como um líder mundial conhecido por sua excelência e inovação", ressaltou Horton no comunicado.

As ações da companhia aérea caíam nesta terça-feira mais de 60% nas negociações eletrônicas prévias à abertura de Wall Street.

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