Os trabalhos para resgatar a embarcação que naufragou no lago Paranoá, em Brasília (DF), na noite do último domingo (22), tiveram progresso lento na tarde deste sábado, e continuam neste domingo (29).
A operação foi atrasada devido a uma lancha que colidiu na noite de sexta-feira (27) contra a embarcação e danificou os balões de flutuação que eram usados para movê-la. Os balões foram remendados e tiveram sua eficácia comprometida.
Segundo o Coronel Negrão, do Corpo de Bombeiros, mesmo assim a embarcação foi erguida por mais dois metros do ponto em que estava, emergindo até seu segundo pavilhão.
Agora os bombeiros tentarão quebrar os vidros da embarcação para fazer com que a água saia de dentro de seu interior, diminuindo assim seu peso e facilitando o resgate.
Um dos balões atingidos pela lancha tem capacidade para levantar 6.000 kg, e o outro, 2.000 kg. Eles seriam reposicionados na proa do barco para conseguir elevar a embarcação e colocá-la numa posição de navegação.
Havia temores de que os balões tivessem que ser reposicionados --colocados em pontos estratégicos de sustentação do barco. Um reposicionamento errado poderia fazer com que a embarcação afundasse novamente.
O uso dos balões de flutuação havia dado certo --os bombeiros conseguiram "desencravar" a popa (parte de trás) da embarcação do fundo do lago.
Segundo Negrão, a lancha era conduzida por um homem com sinais de embriaguez, que bateu contra o barco e danificou dois balões de flutuação usados para mover a embarcação que tinha naufragado.
O homem que pilotava a lancha foi levado pela Marinha a uma delegacia, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.
A retirada do barco do fundo do lago é fundamental para as investigações da Polícia Civil, que terá o apoio da Marinha para descobrir as possíveis causas do acidente. A superlotação é uma das hipóteses que está sendo investigada para o acidente.
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