Casal Real: sua união favorece a monarquia



O casamento do príncipe William com Kate Middleton promete ser uma brisa refrescante no que diz respeito às percepções da monarquia por súditos e admiradores. E não se trata apenas da beleza e da simplicidade dos noivos.

A aceitação da origem plebeia de Kate desponta como um exemplo, vindo de cima, de que a obsessão dos britânicos com a noção de classes parece se diluir.

Os Middleton há muito vivem em situação muito melhor que seus antepassados trabalhando em minas de carvão, graças ao sucesso dos pais de Kate, Carole e Michael, que trocaram os empregos de aeromoça e despachante da British Airways por uma empresa de material para festas infantis que os enriqueceu.

O que ninguém esperava é que a ausência de berço da filha, porém, acabasse virando virtude em vez de embaraço.

- No Reino Unido, a mobilidade social está estagnada desde a Segunda Guerra Mundial e a maioria das pessoas ainda vai seguir a classe de seus pais. O caso de Kate é raro, mas uma princesa de origens não muito diferentes de muitos britânicos é um passo gigantesco para fazer crescer a admiração pela monarquia - argumenta Dominic Sandbrook, historiador especializado no Reino Unido do pós-guerra.

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