Ciro Gomes e Pessoa trocam agressões após debate na TV


Educação mandou lembrança - Já ví o Ceará melhor entregue

Por Bruno Pontes
Da Redação do Jornal O Estado

O debate foi desanimado, mas os bastidores compensaram a emoção que faltou em frente às câmeras. O prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR), e o deputado federal Ciro Gomes (PSB), trocaram agressões nos primeiros minutos de ontem, 29 de setembro, após o encontro promovido pela TV Verdes Mares com os candidatos ao governo do Ceará. Não fosse a intervenção dos partidários da turma do “deixa disso”, o incidente poderia ter descambado para o confronto físico.

Pessoa é coordenador da campanha de Lúcio Alcântara (PR), o mais destacado oponente do governador Cid Gomes (PSB), cuja campanha é coordenada pelo irmão Ciro. Durante o debate, Lúcio tornou a mencionar a viagem de Cid e família a Nova York, e a questionar como o passeio foi pago. Em resposta, o governador afirmou que suas viagens de férias são pagas do próprio bolso.

Ao fim do programa, enquanto Cid falava com a imprensa sobre o assunto e negava qualquer irregularidade, teve início a sessão de xingamentos. Ouviram-se vozes alteradas. “Bandido, vagabundo!”, gritava Ciro para Pessoa, que replicava: “Olha os 300 milhões!”, em alusão à reportagem da revista “Veja”. Com um ouvido para os repórteres e outro para a balbúrdia, Cid tentou continuar a entrevista, mas foi prontamente retirado da cena por assessores.
A altercação prosseguiu. Pessoa afirmou que o dinheiro (R$ 300 milhões) que, conforme a “Veja”, teria sido desviado, foi usado para bancar o passeio do governador e família a Nova York. Integrantes da campanha de Lúcio perguntaram pelo “aviãozinho”; Ciro explodiu: “Aviãozinho é o c******!” O calor da confusão contagiou integrantes das duas campanhas, que chamavam uns aos outros de “puxa saco”, “mentiroso”, “sem vergonha” e outros ataques verbais. Quando Ciro ia embora, encaminhado e acalmado por assessores, foi chamado de “ladrão” por Pessoa. “Vem dizer aqui, vagabundo”, desafiou o deputado.

NARIZ PUXADO E PÉ PISADO
Depois do tumulto, Pessoa disse aos jornalistas que a briga foi iniciada por Ciro, que teria puxado seu nariz. O prefeito de Maracanaú afirma que, no revide, pisou no pé do deputado. “O Ciro pegou meu nariz e puxou, e eu pisei no pé dele, pra esperar o tempo que ele puxava meu nariz. Eu nunca vi isso, puxão de nariz”, comentou. Procuradas pelo jornal O Estado, as assessorias de Cid, Ciro e Lúcio Alcântara informaram que eles não se pronunciariam sobre o confronto.

PESQUISA
O suposto esquema de desvio de dinheiro denunciado pela “Veja” e a viagem a Nova York têm sido os assuntos mais recorrentes na campanha de Lúcio Alcântara, que ocupa o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto e trabalha para levar a disputa ao segundo turno contra o governador Cid Gomes. No último levantamento do Datafolha, feito nos dias 23 e 24 de setembro e divulgado segunda-feira passada, Cid obteve 52%, seis pontos percentuais a menos do que registrou na pesquisa anterior, feita nos dias 9 e 10 de setembro. Lúcio, por sua vez, subiu de 16% para 20% entre as duas consultas. Ainda assim, Cid Gomes conseguiria reeleger-se no primeiro turno, conforme as pesquisas.

Penso eu - Em Sobral, puxar o nariz de alguém é chama-lo de mentiroso. Todo mentiroso tem nariz de Pinóquio pro pessoal puxar. Agora, pisar no pé, também lá em Sobral é quem dizer: corre dentro! Quando eu era menino lá em Sobral, pisava no pé e dava o primeiro bofete. A turma apartava e eu ganhava a briga.


Aliás...
Ontem, muito cedo da manhã e distante de Fortaleza, postei neste blog a informação de que o arranca-rabo teria sido entre o sr. Pessoa e o secretário licenciado da Casa Civil do Governo, Arialdo Pinho. Minha fonte ouviu errado ou na pressa botou no meio o primeiro valente que lhe veio à cabeça. Não o fez por maldade e até já se desculpou com o blogueiro. Desculpas, por sinal, que passo a voce que acompanha isso aqui e ao próprio Arialdo, cidadão com quem estive duas vezes na vida; um por 10 segundo sem Nova Iorque e outra no Ceará, por não mais de 5 minutos. Dizem até que, se a arrumação fosse com ele, o pau teria quebrado de verdade, sem direito a puxão de nariz e pisão no pé.

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