Vereadores discutem segurança


Para o parlamentar, que há poucos dias foi vítima de um assalto, após utilizar serviços bancários, quando lhe levaram dinheiro, documentos e celular



A população de Fortaleza, principalmente no que diz respeito ao uso das praças, parques e outros logradouros públicos, não pode mais permanecer à mercê dos marginais que simplesmente “tomaram posse” desses equipamentos, e, por isso, as Comissões Técnicas da Câmara Municipal de Fortaleza estão na obrigação de se mobilizarem em busca de um projeto de emergência, a ser proposto às autoridades da segurança pública do Estado e da Cidade. É ponto de vista do vereador Marcelo Mendes (PTC).

Para o parlamentar, que há poucos dias foi vítima de um assalto, após utilizar serviços bancários, quando lhe levaram dinheiro, documentos e celular, “chegamos a um ponto em que ninguém em Fortaleza está a salvo da ação dos bandidos, que ganham ‘de capote’ da Polícia, da maneira como está sendo administrada a Segurança Publicada da Capital”. Segundo Marcelo, ele tinha queixas propostas a fazer ao secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Monteiro, quando da cancelada ida dele ao Comitê de Imprensa da Câmara, há duas semanas.

Dentro do mesmo tema, o vereador Iraguassu Teixeira (PDT) entende que comissões como da Seguridade Social, Urbanismo e outras deveriam convidar a Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público Estadual para uma troca de pontos de vista e de sugestões práticas e objetivas sobre como proteger o patrimônio e, principalmente, a vida dos cidadãos de Fortaleza. “Não há mais lugar para teorias e projetos sofisticados. O Ronda do Quarteirão não protege quase ninguém. Temos que sair para novas e objetivas opções”, afirma o vereador.

MAIS POLICIAIS
Por sua vez, o vereador Dr. Ciro (PTC) volta a lembrar proposta sua, de que seja ampliado o policiamento de rua em Fortaleza, com policiais trabalhando em cada quarteirão, de moto, bicicleta e a pé, como acontece em capitais e cidades grandes e médias da Europa e Estados Unidos. “O Ronda do Quarteirão pode ter sido bem intencionado, mas, em matéria de ação pronta, e em termos de prevenção aos ataques dos bandidos (maiores e menores) à população, já está a cobrar medidas capazes de preencher o vácuo da sua demora em chegar aos locais dos crimes”, observa Dr. Ciro.

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