Desvio de atenção

Duas casas de prostituição são fechadas em Fortaleza

A coordenadora estadual do EEPTSH, Eline Marques, informou que a primeira casa a ser fechada foi na avenida Carapinima, 1710, Benfica.
Por Isadora Santos
Espercial para O Estado

Uma operação conjunta entre a Delegacia da Divisão de Proteção ao Turista (Deprotur), os cães da Policia Rodoviária Federal (PRF), o Serviço de Inteligência das Polícias Militar e Civil e a Secretaria de Justiça (Sejus), através do Escritório de Enfrentamento e Prevenção ao Tráfico de Seres Humanos (EEPTSH), conseguiu fechar duas casas de prostituição na madrugada da última segunda-feira (26).

Através de denúncia no ano passado, o serviço de inteligência da PM fez um levantamento, e dia 15 de abril deste ano, a Juíza de Direito e titular da 12a Vara Criminal, Maria Ilna Lima de Castro, assinou o mandado de busca e apreensão.

A coordenadora estadual do EEPTSH, Eline Marques, informou que a primeira casa a ser fechada foi na avenida Carapinima, 1710, Benfica. No local, Sandra Andrade Cavalcante, 29, proprietária da casa, foi presa e autuada em flagrante por prostituição. Na residência, foi encontrada uma arma artesanal. Sandra foi encaminhada para a Delegacia de Capturas e Polinter (Decap).

A outra casa foi fechada na rua Saldanha Marinho, 1331, bairro de Fátima. O prédio era conhecido como “casa de massagem da Sólon Pinheiro”. Ao perceber o movimento da Polícia no local, a proprietária, conhecida como Kelly, “uma ex-tigresa”, fugiu. Ela é dona de mais duas casas de prostituição. Uma na rua Idelfonso Albano e a outra na Bezerra de Menezes.

A coordenadora informou que o programa nas duas casas custava R$ 70. “A casa do Benfica tinha quatro garotas, sendo que duas moravam no local, pagando o valor de R$ 150 pelo quarto. Uma delas era de Fortaleza, uma de Quixeramobim e as outras de Canindé. Elas informaram que a casa ficava com R$ 30, referente a cada programa. Já na casa de massagem do bairro de Fátima, eram nove garotas na faixa etária de 18 a 21 anos, oriundas do Crato, Paracuru e São Luís do Curu. Elas deixavam R$ 10 na casa”, informou Eline.

Nas casas, não foram identificadas garotas menores de idade e nem encontrado drogas. Elas foram ouvidas como testemunhas e vítimas e, em seguida, encaminhadas às suas residências.

Penso eu - Foi otroço mais idiota que vi nos últimos tempos na imprensa do Ceará. A Polícia, ou seja lá quem, dizendo que fez uma campana de seis meses pra encontrar essas duas casas aí acima citadas. Pior de tudo é que a nossa brilhante imprensa, inclusive o Jornal O Estado, pai dessa matéria, que teve, há mais de mes, duas ou tres notas da coluna deste humilde servo, mostrando a prostituição em Fortaleza, explicitada nos anuncios classificados dos jornais. Se quiser fechar casa de raparigagem, não precisa fazer campana nem investigar coisa nenhuma. Está tudo às claras nos anuncios populares, classificados e na boca dos usuários, abertamente, em todo o Ceará. Quando é que essa gente vai parar de tentar fazer os outros de besta é que não sei, mas se quiser fechar metade de Fortaleza prostituida, está tudo nos jornais com nome, endereço e até preços da prestação de serviços das meninas.

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