Opinião

Editorial - Feliz adoção

A edição de um Caderno Especial sobre Adoção, pelo jornal O Estado, com o qual os nossos assinantes estão recebendo de presente, neste dia tão especial do Natal, o Manual do Pai Adotivo, de autoria do promotor de Justiça do Rio de Janeiro, Sávio Bittencourt, é uma iniciativa extremamente feliz. Aliás, a bem da verdade, trata-se da conjugação de várias ações edificantes na festa maior da cristandade: o nascimento de Cristo.

Primeiro, a Campanha da Adoção, desenvolvida galhardamente pelo O Estado, durante todo o ano de 2009. Depois, o apice da campanha exatamente no dia 24 de dezembro e o presente entregue aos assinantes. Por fim, o fato de esse livro destacar que o primeiro pai adotivo conhecido na humanidade foi nada menos do que José, digno e humilde carpinteiro da Galileia, que superou os fortes preconceitos de sua época, casou-se com uma mulher grávida - Maria – e criou o Filho dela como se fora seu também.

Neste Natal, que bela lição pode-se tirar do exemplo do amor incondicional de José, que foi capaz de desatar as amarras dos mandamentos sociais, superar o preconceito e conviver com a diferença. O pai humano de Jesus, cujo nascimento o mundo cristão hoje celebra, fez um caminho novo com seus próprios passos e permitiu que o Plano de Deus se cumprisse plenamente. Isto comprova que o pai (a mãe) adotivo sempre esteve no Plano de Deus. Onisciente, Ele próprio permitiu que Seu Filho unigênito fosse adotado por um pai humano.

Certamente, esta é uma proposta de reflexão enaltecedora, com a qual o jornal O Estado saúda seus leitores, bem como toda a família cearense, com os mais sinceros votos de um Feliz Natal.

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