British Airways vai cobrar passageiros por escolha de assentos

A companhia aérea British Airways informou nesta sexta-feira que, a partir
do mês que vem, os passageiros terão que pagar pela escolha de assentos na
hora de fazer uma reserva de voo.

A nova cobrança será para qualquer lugar no avião, seja na janela, no
corredor ou perto das saídas de emergência.

Atualmente, a BA permite aos passageiros fazer a reserva de seu assento, sem
taxa alguma, até 24 horas antes da decolagem. Mas, a partir do próximo dia
7, começará a cobrar os clientes.

Segundo a BA, a medida dará ao passageiro "mais controle sobre suas opções
de assentos".

Para viagens na Europa, a nova taxa será de dez libras (US$ 16) por assento.
Nos voos de longa distância, este valor sobe para 20 libras (US$ 32). Já
para os lugares próximos à saída de emergência, o preço vai ser de 50 libras
(US$ 80).

"A partir de 7 de outubro de 2009, a British Airways lança um novo serviço
para que os clientes tenham mais controle sobre as opções de assentos. Eles
poderão escolher os lugares quando fizerem a reserva e garantir os assentos
da saída [de emergência]", declarou uma porta-voz da companhia aérea.

*Trabalho de graça*

Em junho, a British Airways pediu a seus funcionários, em um comunicado
interno da empresa, que trabalhem por até um mês sem receberem salário.
Segundo o executivo-chefe da British Airways, a dedução do salário referente
ao mês será feita de forma parcelada nos três a seis meses seguintes.

Os funcionários também podiam optar por até um mês de folga, também não
remunerada. "Estou procurando em todas as partes da empresa para participar
de alguma forma dessa forma eficiente de ajudar o plano de sobrevivência da
empresa. Vai fazer mesmo a diferença", disse Walsh à época.

A British Airways anunciou no fim de julho que teve um prejuízo de 106
milhões de libras (US$ 169,3 milhões, no câmbio de hoje) entre abril a junho
(primeiro trimestre do ano fiscal da empresa), contra um lucro de 27 milhões
de libras (US$ 43,1 milhões, câmbio atual) no mesmo período do ano anterior.


Walsh apontou que a redução de custos empreendida em outubro passado --que
inclui a demissão de 1.450 pessoas desde março e mudanças nas condições
trabalhistas-- já representa uma economia de 6,6%, mas com as receitas
baixas, "resta muita a fazer".

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