Deu no Jornal Diario do Nordeste



Santa Casa será fiscalizada por parlamentares
Formatação

Comissão especial de vereadores acompanhará, por dez dias, o funcionamento da Santa Casa de Sobral

Sobral. A notícia de que a Santa Casa de Misericórdia de Sobral irá construir Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal e Pediátrica chega no mesmo instante em que a Câmara de Vereadores deste município se prepara para instalar uma comissão especial que deverá visitar todos os setores deste hospital, com o objetivo de fazer um levantamento sobre a qualidade de atendimento e quais os setores onde há maior demanda e dificuldades.

De acordo com o vereador João Alberto Adeodato Júnior (PSB), autor do projeto, o objetivo da comissão especial, que deverá ser formada com um membro de cada partido que compõe a Câmara de Sobral (PSB, PV, PSDB, PRB, PP e PMDB), é acompanhar durante dez dias o atendimento de todos os setores da Santa Casa.

“Nós vamos querer saber porque o atendimento em determinado setor não cobre a demanda, bem como apurar a veracidade das informações da população assistida pelo SUS, contra a precariedade no serviço de atendimento de emergência e outros setores, fazendo um relatório de tudo que for visto, apurando as responsabilidades da deficiência”, destaca João Alberto.

No último dia 25, após a solenidade que marcou a assinatura do convênio para a construção das UTIs, aconteceu uma reunião entre vereadores que farão parte da comissão e a direção da Santa Casa. “Nós estamos aqui aproveitando esse momento para esclarecer aos que dirigem a Santa Casa qual será o nosso objetivo. Queremos saber quanto de recursos recebe a Santa Casa e de que maneira é investido e por que alguns equipamentos estão quebrados há mais de um ano”, afirmou João Alberto.

A Santa Casa de Misericórdia de Sobral, que completa 84 anos, anuncia que a obra para a construção das UTIs terá um investimento total de R$ 3,3 milhões — recursos oriundos de um convênio entre o Ministério da Saúde, Governo do Estado e a Santa Casa. Por outro lado, a direção reclama da falta de estrutura que detém hoje o hospital para atender a uma população estimada em 1,7 milhão de pessoas.

“Se, de um lado, existe problema num equipamento de radiologia, por outro lado, ela está ampliando seu serviço de UTI com 20 leitos, isto é a complexidade da Santa Casa para região, que dispõe apenas de 48% dos leitos necessários para atender a toda a população da região norte. Não será por um simples defeito em um dos nossos equipamentos que colocará em risco a qualidade de nossos serviços”, disse Regina Carvalho, do setor administrativo daquele hospital.

Regina reconhece que os problemas enfrentados pela Santa Casa são muitos e estão muito além dos que a população tem conhecimento. Ela citou que um dos problemas está ligado ao número de médico. “Nós temos recebido, por diversas vezes, reclamações de plantonista se negando a dar plantão, por considerar a equipe pequena para atender à demanda, principalmente nos finais de semana”, afirma ela.

Motivação profissional

Para o secretário de Saúde e Ação Social do município, Carlos Hilton, o problema enfrentado hoje pela Santa Casa está ligado diretamente ao espaço físico e ao quadro de profissional. “Não faltam recursos, o que falta na Santa Casa é motivação profissional e espaço físico. Precisamos encontrar meios para incentivar os profissionais de Medicina a ficarem na nossa cidade e, se possível, permanecerem na Santa Casa. Temos que trabalhar para que eles sejam melhor remunerados. Só assim poderemos resolver esse problema da falta de atendimento no hospital, que é referência na região”, alertou o secretário Carlos Hilton.

Sobre a construção das UTIs, com dez leitos cada uma, o diretor geral da instituição, padre José Edmilson Eugênio, disse que será fundamental para Sobral e região, uma vez que a demanda por esse atendimento é cada vez mais urgente, principalmente porque o hospital possui uma maternidade de alto risco. “Sem falar que a criação dessas unidades reduzirá muito a remoção de pacientes para Fortaleza”, destacou padre Edmilson.

De acordo com a direção da Santa Casa de Misericórdia, em junho de 2005, o Ministério Público Estadual já havia solicitado à Secretaria de Saúde do Estado a implantação de leitos de UTI em Sobral, como forma de atender a toda a demanda.

Penso eu; Esta noticia dada aqui na quinta feira da semana passada, publicada na sexta feira no jornal O Estado,portanto ha uma semana, carece de um complemento: A problema da Santa Casa de Sobral é de má gestão, desvios de atividades fins, sacanagem de médicos interessados no desenvolvimento de suas próprias clínicas, socateamento de material e graves suspeitas de enriquecimento ilícito de alguns operadores da casa. A SAnta Casa de SObral deixou de ser o sonho de Dom Jose, para ser o pesadelo do povo que precisa dela.

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