Acordão. Será?

Opinião

O causo Simonsen

Cursei a Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV nos anos de 1968 e 1969. Fui para o Rio de Janeiro com minha mulher e nosso primeiro filho, com apenas 6 meses de vida. Conseguimos nos acomodar em um pequeno apartamento. Recebia reduzida bolsa de estudos paga pela FGV. Vida dura! Vencemos o primeiro ano. Em abril de 1969 nasceu o segundo filho. A situação financeira ficou muito difícil. Duas alternativas: Mirian voltaria para Fortaleza com as crianças ou eu abandonaria o curso (já havia feito cerca de 75%) e também retornaria para o Ceará. Minha mulher não concordava que após tanto esforço eu largasse a EPGE. Prevaleceu a vontade dela. Passei a morar numa “república” com cinco colegas. Grandes amigos, muito me ajudaram. Não bastasse a dor da saudade, no início de junho/1969, o filho de um mês de vida teve a saúde comprometida. Fiquei desesperado e resolvi abandonar tudo e voltar. Procurei o professor Ney Oliveira (coordenador do curso) e contei o meu problema e a minha decisão. Ele pediu para eu aguardar o Simonsen e relatasse o fato. O professor Simonsen chegou e mandou me chamar na Diretoria. Já sabendo do problema, disse-me: vocês do 2º ano estão devendo três provas (Macroeconomia, Economia Internacional e Econometria). Você, cearense, está precisando do mínimo (nota 3) em todas. Vá para a sala 2 e vamos fazer as três provas agora. Eu vou examiná-lo. O professor iniciou o exame oral, eu muito nervoso, mas para alegria minha tirei 8,7 e 7. Ele bateu na mesa e disse: volte em meados de julho, para o quarto e último semestre. Perguntou-me: você está precisando de dinheiro? Respondi: não, Professor, meus amigos já compraram a passagem aérea. Se precisar diga, insistiu Simonsen. Não, muito obrigado. Já se passaram mais de 50 anos, essa cena de grande generosidade sempre tira lágrimas dos meus olhos e nunca sairá da minha mente. Professor Simonsen, o maior economista brasileiro, em todos os tempos, minha eterna gratidão. Esteja com Deus.

Gonzaga Mota

Prof. aposentado da UFC
Ex Governadoro do Ceará e meu amigo

Encrenca

MPF obtém sentença que suspende norma que impedia registro de profissionais em conselhosEngenheiros e agrônomos poderão se inscrever em conselhos mesmo quando curso profissional não for cadastrado nos órgãos fiscalizadores

O Ministério Público Federal (MPF) obteve decisão judicial que obriga o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) a emitirem registros profissionais independentemente do cadastro do curso de formação perante os referidos órgãos fiscalizadores.

A Justiça Federal no Ceará acatou pedido contido em ação movida pelo MPF e declarou como inválida exigência contida em resolução do Confea. O 1º parágrafo do artigo 3º da Resolução nº1.073/2016 exigia que os cursos regulares de formação profissional deveriam ser registrados e cadastrados nos Creas como condição para o registro profissional.

Para o procurador da República Marcelo Mesquita Monte, autor da ação movida pelo MPF, o Confea impôs, por meio da resolução, um requisito não previsto em lei que impede que pessoas com diploma de cursos de Agronomia e Engenharia recebam o registro profissional. A Justiça Federal teve o mesmo entendimento. “O certificado de conclusão do curso realizado em Escola Oficial é suficiente para requerer registro profissional em órgão de classe fiscalizador do exercício profissional”, afirma a sentença.

A Justiça determinou ainda que o Confea deve expedir ofício aos conselhos regionais de todo o Brasil informando sobre o teor da decisão.

Número do processo para consulta:
0804470-48.2019.4.05.8100

Por falar em finados...



Livro infantil ajuda a lidar com a dor e a morte de forma lúdica
A obra Janela de Isabela, de André Castilho, apresenta a Medicina da Imaginação como aliada no tratamento de câncer infantil
Uma das maiores dores para um ser humano é a perda. Quando se trata de uma criança, esse sentimento pode ser indescritível. Muitas vezes, no entanto, é na força dos próprios pequeninos que se encontra consolo. O estímulo à imaginação como aliado nesse difícil processo é o tema da belíssima obra Janela de Isabela, do escritor André Castilho, publicada pela Editora Alma. Voltado ao público infantojuvenil, o livro é uma lição de vida para qualquer idade. Ele será lançado em 23 de novembro, no deck central da maior livraria do país, a Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, às 16 horas.
Na obra, a menina Isabela tem apenas dez anos e está recém-hospedada em um quarto cujo único atrativo é uma janela com uma paisagem que parece não ter nada de extraordinária. Em poucas páginas, o leitor descobre que, na realidade, trata-se de um hospital, onde ela passa por um tratamento de câncer em estágio avançado.
Quem faz Isabela perceber que há muito mais por trás do que se vê inicialmente pela janela é a avó Clotilde, que a ensina a usar a imaginação como forma de enfrentar a dor. André Castilho vale-se de forma maestral do fluxo de consciência para que o leitor acompanhe os pensamentos da menina: ao olhar para fora, ela não vê mais apenas uma paisagem sem graça. Vê postes e coqueiros que jogam basquete, cachorros que falam e escrevem poesias com o odor de seus xixis, uma árvore de 312 anos apaixonada pelo vento. Mais do que isso: de repente, ela pode deixar de ser uma menina doente para virar uma águia ou uma formiga com o simples poder da imaginação. Tudo isso embalado por uma voz narrativa sensível e divertida, que por vezes dialoga com os personagens na mente de Isabela.
“Curiosa, ela foi até a janela e viu um menino fazendo bolinhas de sabão, do outro lado da rua, lá embaixo. Mas em vez de soprar, ele enchia as bolinhas com assovios. Elas subiam muitos metros, até a altura dos olhos de Isabela e então estouravam, soltando o som das notas musicais que o menino tinha colocado dentro.” (Janela de Isabela, pág. 70)
A avó Clotilde, outro personagem forte da obra, é inspirada na avó do autor, com o mesmo nome e o mesmo dom para contar histórias. O pai de Isabela também é figura importante de ensinamento e aprendizado. Acima de tudo, personagens e leitores aprenderão com a força da própria menina.

Nunca respeitaram o povo do Ceará

Novo adiamento nas obras da transposição é desrespeito com o povo cearense, diz Heitor Férrer 

O deputado estadual Heitor Férrer (SD) repercutiu, nesta quinta-feira (31), na tribuna da Assembleia, o novo adiamento da chegada das águas do São Francisco ao estado do Ceará, agora prevista para maio de 2020. O parlamentar lembrou que as obras se arrastam há 12 anos com um orçamento que chegará a R$ 13 bilhões, sem ter alcançado ainda o estado. 

“Primeiro, a água da transposição deveria chegar em outubro de 2016. Depois novas promessas para 2017, 2018, 2019 e agora maio de 2020. É uma novela que já se estende há tempo demais, e só quem sai prejudicado é o povo do Ceará e do Nordeste”, lamentou Heitor. 

O parlamentar voltou a cobrar um posicionamento da bancada cearense em Brasília para que as águas da transposição finalmente cheguem ao estado. Segundo ele, os constantes adiamentos demonstram o desrespeito do Governo Federal ao povo do Ceará.  

A obra iniciou-se em 2007, com orçamento de R$ 4,1 bilhões.

Coluna do blog


Prefeitura e Câmara tomaram prédio da apicultura em Ocara
Uma audiência pública solicitada pelo deputado petista Acrisio Sena, reuniu na Asembleia cerca de 30 apicultores dos mais diversos municípios cearenses, principalmente na região do baixo Jaguaribe. Todo mundo inscrito tinha tres minutos pra dar opinião reivindicar, reclamar, orientar. À mesa, além de Acrísio, representantes de órgãos com ligações com o setor que, em certo depoimentos mostrou um valoroso alento, como alta produtividade e colméias chegando a 140 quilos de mel em boas floradas. Chegou-se a ouvir que apicultores estavam, nas dificuldades, aguando pés de jurema pra que essas florassem dando alimentos às abelhas. E foram por aí. Até que chegou a vez de representantes de Ocara. Havia cinco inscritos, e como era tarde, mais de meio dia, escolheram um pra falar por todos. O Tião do Mel. Tião falou, mostrou que a produção de Ocara ainda é muito boa e já teria sido a melhor do Estado. Falou de técnicas, de casas de mel e foi pela aí.No final fez uma denuncia gravíssima. O Governo Federal, através de um programa especial, construiu e instalou um entre-posto de mel para que ficasse melhor o tratamento a 250 toneladas produzidas lá. Só que, segundo Do Mel, a Prefeitura nunca deixou que os apicultores tivessem acesso ao prédio. A Prefeitura tomou as instalações e deu pra Câmara Municipal que, apesar de ter prédio próprio se instalou lá e acabou. O assunto chegou ao represenntante do Ministério Público Federal, Veriato Neto, que vai mandar o assunto pra Polícia Federal. Alguém vai escorregar nesse melado.

A frase: "Vocês não fazem idéia das nossas dificuldades na construção de colméias para a apicultura no Ceará. A madeira demora muito a chegar e só chega depois de muita propina pra ser liberada, mesmo sendo certificada". De um industrial de colméias.




Quant ao avesso (Nota da foto)
Juíza que mede saia  é denunciada pela OAB-RJ. Magistrada,alega que vestido curto tira o foco dos homens nas audiências. A Juiza é a dra. Maíra Valéria Veiga de Oliveira, magistrada no Fórum de Iguaba Grande,no Rio de Janeiro que mandou medir  saia de advogadas com régua. Pois bem; se não fosse pela inglesa Mary Quant – que nasceu em 1934 e continua na ativa até hoje –, provavelmente os homens continuariam acostumados a ver as mulheres desfilando com saias compridas até os pés. Mary Quant, em meados dos anos 60, inventou a polêmica minissaia.Acontece que, no mesmo ano, o estilista André Courreges "subiu" as saias de sua coleção de verão cerca de 15 centímetros acima do joelho. Seriam as primeiras minissaias.

Camilo e Ivo no Lide
A sexta edição do Fórum Lide de Educação, em São Paulo, reúne o governador do Ceará, Camilo Santana, e o prefeito de Sobral, Ivo Gomes. O evento acontece em parceria com o Instituto Ayrton Senna (IAS), em 5 de novembro, das 14h às 18h30, no hotel Hilton Morumbi. Os gestores participam da discussão e as localidades serão premiadas.

A vivência cearense
O encontro é dividido em painéis que visa discutir os problemas, destacar situações bem sucedidas e, ainda, apontar soluções para beneficiar a educação no país. O fórum tem curadoria da presidente do IAS, Viviane Senna, e do presidente do Lide Educação, Mario Anseloni.

Conta de chegada
O dr. Edyr é irmao do deputado Audic Mota. Edyr era filiado ao MDB mas pediu o boné. Sua desfiliação, dizem lá do Tauá, é pra fortalecer o irmão no sentido de caminhar caminhos diversos, sem amarras. Por trás da coisa tem ações do Domingos Filho comendo pelas beiradas.

Help!!!
Socorro!!!Não sou paciente desse hospicio!!!






Bom dia

Lembra da história famosa de tirar o sofá da sala?
Jair mandou cortar todas as assinaturas que o Governo tinha da Folha.