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Desastre anunciado

SUS: cortes agravarão situação no País

Representantes de entidades na área da saúde criticaram nessa quinta-feira (31) o anúncio de novos cortes em recursos do SUS e de outros setores como forma de compensar o subsídio ao diesel. As medidas também geraram críticas de indústrias afetadas pelas mudanças.
Ao todo, foram cortados R$ 179 milhões em recursos do orçamento da saúde, a maioria destinados para as chamadas “ações de fortalecimento do SUS”, área que visa melhoria da estrutura e qualidade dos serviços de saúde.

Entre as ações e programas alvos da redução de recursos, estão o apoio à manutenção de unidades de saúde, melhoria da formação de profissionais e médicos e verbas destinadas a atividades ligadas ao apoio e manutenção de programas consolidados, como o Mais Médicos e Rede Cegonha, voltada ao atendimento a gestantes.
O governo diz que o corte afeta apenas verbas já bloqueadas no orçamento. O setor, no entanto, ainda tinha expectativa de que os recursos fossem descontingenciados. Somados outros setores, como educação e segurança, os cortes chegam a R$ 3,4 bilhões.

Para Gastão Wagner, professor da Unicamp e presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), o cenário de redução de recursos ao SUS indica uma política “gravíssima” e “irresponsável”.
“O SUS já passa por dificuldades imensas, com retração de investimentos. A crise dos estados e municípios tem repercutido no SUS, com fechamento de leitos hospitalares e unidades básicas. Cortar recursos implica em mortes que poderiam ser evitadas”, diz.

Avaliação
O presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde), Leonardo Vilela, faz a mesma avaliação. Para ele, os cortes devem agravar a situação de falta de recursos.
“É lamentável. O governo federal sai cada vez mais do financiamento da saúde pública do Brasil e reduz sua participação em relação a Estados e municípios. Isso vai piorar ainda mais as condições de saúde.”

Uma das atividades que teve redução nos recursos, por exemplo, é a Força Nacional do SUS, que atua em apoio aos municípios em situações de emergências em saúde. Para Mário Scheffer, professor de Medicina da USP, a medida pode trazer impactos no combate a epidemias. “Imagine diante de uma epidemia e desastre, a Força Nacional de saúde não ter recursos para ser mobilizada?”
“Como há obrigações a serem cumpridas de custeio da assistência, é muito grave cortar o pouco que tem em investimento nas estruturas que existem. Em um cenário de congelamento de recursos por causa do ajuste fiscal, qualquer corte vai trazer um prejuízo muito grande”, completa.

Opinião

A economia na política de preços dos combustíveis

A solução encontrada pelo governo para a greve de caminhoneiros e petroleiros, além de paliativa de curto prazo, é uma bomba de efeito retardado
Na origem da crise estão as variações diárias dos preços de combustíveis, em um ambiente recessivo com contração da atividade econômica Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A greve dos caminhoneiros e dos petroleiros revelou de forma muito clara as limitações dos princípios fundamentais da atual política econômica: mecanismos de mercado exacerbados, despreocupação com os impactos sociais das políticas e austeridade apenas naquilo que se destinar aos mais pobres. A solução encontrada pelo governo, além de paliativa de curto prazo, é uma bomba de efeito retardado, se os preços internacionais de petróleo não se estabilizarem.
Na origem da crise estão as variações diárias dos preços de combustíveis, em um ambiente recessivo com contração da atividade econômica, que baixou a demanda por frete, impedindo o repasse de aumento de custos. Nos governos Lula e Dilma, ao contrário, a economia estava crescendo, as refinarias estavam quase a plena capacidade e nos planos de investimentos havia uma importante parcela para a expansão da capacidade de refino no Brasil. Naquele contexto, os preços seguiam os preços internacionais, mais em ciclos longos, sem precisar transmitir para o mercado interno, no qual a Petrobras é monopolista de fato no refino, a volatilidade diária de um mercado altamente especulativo, com elementos formadores de preço muito distantes da realidade econômica nacional.
No atual contexto, de recessão por três anos e queda da atividade econômica e da demanda por combustíveis, a direção da Petrobras reduziu o volume de carga processada das refinarias para permitir a expansão de importações de derivados, com a entrada de centenas de novos importadores de gasolina, diesel, QAV (Querosene de Aviação) e GLP (Gás Liquifeito de Petróleo) para suprir o mercado doméstico.
No mercado em queda, a Petrobras perde mais aceleradamente sua participação no mercado, dando espaço para os importadores, aumentando a sensibilidade dos preços internos às variações internacionais, com o objetivo de criar um ambiente propício para a venda de parte do parque de refino da empresa. Troca-se a estabilidade de uma empresa integrada, que atua “do poço ao poste”, para fazer caixa no curto prazo com a venda de seus ativos, de forma a acelerar o pagamento das dívidas e dividendos. No longo prazo, as condições de endividamento e da própria lucratividade serão menores, prejudicando os investidores de longo prazo na companhia. O resultado imediato dessa política é a perda de market share, maior exposição à volatilidade do mercado de petróleo cru e, portanto, menor lucratividade no longo prazo, apesar de fazer caixa para pagar o sistema financeiro no curto prazo.
Nesse sentido, não é correta a simples comparação dos movimentos de preços em outros países com os brasileiros, uma vez que a estrutura do mercado de refino e distribuição deles é muito distinta da nossa. Os Estados Unidos, por exemplo, apresentam uma grande competição entre as refinarias, distribuidoras, postos de vendas no varejo e o mercado internacional, porque não têm nenhuma companhia com grande poder de concentração nos seus mercados. Isso foi resultado de uma deliberada política antimonopolista para o setor, que vem desde o início do século passado, com o desmembramento da poderosa Standard Oil em 1911. Essas políticas foram comandadas pelo Judiciário americano e pelo Congresso, enquanto o poder Executivo, com sua diplomacia e suas Forças Armadas, protegia as grandes empresas em suas buscas internacionais de garantia de suprimento, seja no México, Venezuela, Oriente Médio, América Latina e África. Para o resto do mundo, o Estado americano é ativo na defesa de suas grandes empresas, enquanto para o mercado interno seu setor petrolífero é dominado por pequenas e médias empresas.
O caso brasileiro tem uma história muito distinta. Standard Oil e Shell estão no país desde os primeiros anos do século passado, desempenhando papel fundamental na distribuição de derivados, sem grande papel, nem no refino, nem na produção, mas fortes na importação de combustíveis. Esses dois setores, que exigiam grandes investimentos e maiores riscos, foram assumidos pela Petrobras, que com seu sucesso exploratório e compromisso com o abastecimento do país, montou um sistema integrado, em que o volume de produção nacional de petróleo é semelhante à sua capacidade de refino, que é também compatível com o tamanho da demanda brasileira de derivados.
Essa visão de integração vertical da cadeia de petróleo e gás está hoje sendo desmontada, sem que a economia tenha as condições necessárias para a pulverização da produção. O que deverá acontecer, se essa política prosseguir, será a substituição do monopólio de fato da Petrobras por grandes oligopólios privados, intensificando a instabilidade do mercado brasileiro de refino e de distribuição. Mercados oligopólicos são conhecidos por suas guerras de preço, conluios e acordos dos produtores, que buscam capturar o máximo de renda gerada no setor.
Apesar da responsabilidade definida pela Constituição, que estabelece o monopólio estatal da exploração e produção de petróleo e também do refino, podendo a União contratar empresas para prestar esses serviços que garantam o abastecimento nacional de derivados, entre elas a Petrobras, as novas diretrizes de política para o setor, em discussão pelo atual governo, retiram dos objetivos nacionais a garantia do abastecimento do mercado doméstico, colocando como meta fundamental para o desenvolvimento da produção ampliar as exportações e, para o refino, a atração de capitais internacionais. Há, portanto, uma escolha deliberada de política setorial para maior dependência de atores internacionais, reduzindo o papel da Petrobras nesse setor, aumentando os impactos da volatilidade dos preços mundiais sobre o mercado doméstico. É uma escolha de política! Escolha equivocada, mas escolha!
Do ponto de vista da precificação dos derivados também isso tem implicações sérias. Numa empresa integrada, como era a Petrobras, a produção de petróleo é responsabilidade da área de Exploração e Produção, que repassa o petróleo cru produzido nacionalmente para a área de Abastecimento, responsável pelo refino e vendas. Essa carga processada pelo Refino tem seu custo calculado por preços de transferência internos à mesma empresa, que representa o custo de oportunidade de ser vendido ao mercado externo. Isso determina as margens de refino, considerando a diferença entre os preços de venda e esses custos imputados, incluindo, além da carga processada, os outros custos associados ao refino.
No entanto, do ponto de vista do resultado global da empresa integrada, o cálculo é diferente, no caso em que a carga processada é produzida pela própria empresa. Nesse caso, para fins de resultados corporativos, o que vale é a diferença entre os preços de venda do derivado e o custo da produção da carga processada. Nos momentos em que o preço do petróleo internacional se eleva (ou baixa), o preço de transferência acompanha de forma correspondente, afetando os resultados segmentados. Em relação ao resultado corporativo, no entanto, os custos de produção do petróleo não seguem diretamente os preços de mercado, dependendo muito mais do capital já investido, da produtividade dos campos e dos custos operacionais domésticos, que não seguem instantaneamente as variações do preço do petróleo cru no mercado internacional, apesar de manterem uma relação de longo prazo com este. É por isso que, na empresa integrada monopolista, não é preciso variar a cada dia, ou a cada hora, os preços dos derivados no mercado doméstico, quando eles são produzidos com petróleo nacional.
Com as importações de derivados, o caso é diferente porque, nesse caso, os custos de aquisição do petróleo cru são pelos preços internacionais, acrescidos dos custos de internação, e consequentemente as margens são definidas pelos preços domésticos, menos esses custos de carga importada, acrescidos dos outros custos do refino. A pergunta que se faz, portanto, é se é necessário o aumento de importações de derivados, neste momento em que as refinarias da Petrobras estão com capacidade utilizada muito baixa – podendo aumentar a produção doméstica com pouco investimento – e a produção do pré-sal – com petróleo mais leve do que o pós-sal – está crescendo aceleradamente. É o melhor negócio a exportação do petróleo cru para abrir espaços para as importações de derivados? Ou os acionistas ganhariam mais com mais refino no país, a custos de produção declinantes, vendendo para o mercado interno, mesmo que isso significasse o reforço das posições monopolistas no mercado brasileiro? Não há uma resposta definitiva, nem é absolutamente verdadeira a afirmação de que a atual política beneficia os acionistas da Petrobras.
O que então pode justificar essa política? Mais uma vez há uma opção de modelo de estruturação do setor. Há uma escolha de reduzir o papel da Petrobras e ampliar a presença de outros atores no mercado de refino, vendendo participações em algumas refinarias e, para isso, é necessário criar um ambiente que atraia potenciais investidores. Preços internacionais, espaços ocupados por importadores, redução da integração vertical na logística, com aberturas ao mercado, podem criar essa situação. Os potenciais investidores, se efetivarem suas participações, pouco acrescentarão de investimentos de expansão da capacidade de refino, utilizando a atual capacidade ociosa artificialmente criada, até que consigam, se for o caso, deslocar os importadores dos espaços ocupados em consequência da atual política da Petrobras.
O que acontece com a composição dos acionistas da empresa? O governo é o acionista majoritário das ações ordinárias – que têm direito a voto – mas não é majoritário na composição do capital total, quando incluídas as ações preferenciais, que não votam nas questões centrais, mas recebem os primeiros dividendos, quando distribuídos. Entre os acionistas preferenciais há aqueles de longo prazo, que objetivam receber suas remunerações no longo prazo, incluindo a própria valorização da empresa, naquilo que tecnicamente se chama de Retorno Total do Acionista1. Este está bem situado em relação a outras empresas de petróleo, mesmo que a Petrobras não tenha distribuído dividendos nos últimos anos, mas sua recuperação de valor foi excepcionalmente alta.
Nesse movimento ascendente do valor das ações da empresa, muitos investidores de curto prazo, que esperam ganhar na flutuação de curto prazo das cotações, entraram fortemente, nos últimos meses, nas operações de compra das ações, que estavam muito abaixo dos valores sugeridos pelos fundamentos da companhia, que possuía um dos melhores portfólios de exploração e produção do mundo, um parque de refino de tamanho significativo e um mercado praticamente cativo para a venda de seus derivados. Esses fundamentos sugeriam a possibilidade de ganhos no curto prazo para os investidores, na medida em que o mercado convergisse o preço das ações para esses valores, de uma situação claramente subvalorizada, como resultado de percepção de crise, desmonte de reputação e queda dos preços internacionais do petróleo. Recentemente, nas operações da Bolsa, ela superou os valores nominais das ações da operação de capitalização de 2010, quando tinha atingido um dos valores máximos de sua história.
Muitos investidores de curto prazo entraram no papel nos últimos meses, recuperando o valor da companhia e rapidamente saíram, derrubando o seu valor de mercado, quando ficou evidente o papel estratégico da empresa no país, seu papel monopolista no abastecimento doméstico e a inevitável atenção que o governo tem que dispensar a uma empresa estratégica, que controla um dos preços fundamentais da economia. Tudo isso está nas avaliações de riscos publicadas nos prospectos das emissões da Petrobras, portanto de pleno conhecimento prévio do mercado. A Petrobras não é uma padaria, que compete como pequena empresa no mercado e o governo tem de acompanhar seus passos, quando situações críticas se impõem na economia. Assim foi agora e assim tem sido ao longo de toda sua história.
A questão que se coloca agora é que o governo quer recompensar os acionistas, com transferências de recursos fiscais, sustentando uma política de ajustes de preços de curto prazo, que não somente não é necessária, como prejudica inclusive os interesses dos acionistas de longo prazo. Essas transferências do orçamento fiscal, com redução de tributos sobre o diesel, vão agravar o déficit das contas públicas, cantadas como o principal problema da economia pelo atual governo, sob o nome de austeridade fiscal, para beneficiar os rendimentos dos rentistas que aplicaram em papéis da Petrobras, com objetivos de curto prazo. Pelo lado da redução de receitas, isto agravará o financiamento de políticas sociais que atingem prioritariamente os segmentos mais necessitados da sociedade. Se o problema já é grave agora, se tornará ainda mais grave se os preços do petróleo no mundo continuarem se elevando. Nada garante que isso não ocorrerá. Também aí há uma bomba de efeito retardado: resolve-se de imediato o problema de preços de diesel altos, compensa-se a Petrobras pela manutenção dos preços, mas sem alterar a política da empresa, que continuará ajustando em ciclos curtos os seus preços, recebendo compensações por parte do governo, que por seu turno já enfrenta dificuldades de levantar recursos para seus custos. Se o preço internacional do petróleo crescer, o que acontecerá?
Alternativas sustentáveis a essa política exigem uma nova política de preços da Petrobras, retomada do refino nacional, consolidação da empresa integrada do poço ao poste, garantia de rentabilidade de longo prazo para os acionistas e enfrentamento dos desafios financeiros com políticas de ajuste longo, com alongamento da dívida e recuperação de investimentos. Isso será possível com o atual governo?
José Sergio Gabrielli é professor aposentado da UFBa. Ex-presidente da Petrobras (2005-2012)

UPA

Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza inauguram UPA no bairro Edson Queiro

A solenidade acontece nesta sexta-feira 1º de junho, às 9 horas. Na ocasião, também serão entregues três novas ambulâncias para o SAMU

O governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio inauguram, nesta sexta-feira (1), a Unidade de Pronto Atendimento Yolanda Pontes Vidal Queiroz (UPA 24h). A solenidade acontece às 9 horas na Comunidade do Dendê, bairro Edson Queiroz, na Capital. Construída pela Prefeitura de Fortaleza, a nova UPA recebeu aporte de R$ 360,5 mil do Governo do Ceará para a aquisição dos equipamentos. Já o investimento na obra foi superior a R$ 6 milhões, com recursos do Ministério da Saúde, Estado e Município. Além disso, 25% do valor do custeio será bancado pelo Estado, o que corresponde a R$ 250 mil reais mensais. A construção do equipamento foi realizada em área de 4 mil metros quadrados, cedida pela Universidade de Fortaleza (Unifor), dentro do Programa Juntos Por Fortaleza, que integra um conjunto de investimentos para a melhoria da qualidade de vida, criação de oportunidades e fortalecimento da convivência da população.

Serviço
Inauguração da Unidade de Pronto Atendimento Yolanda Queiroz
Data: 1º de junho de 2018 (sexta-feira)
Hora: 9h
Local: Avenida do Contorno, 1170, esquina com Rua Dr. Valmir Pontes – Edson Queiroz (próximo ao TCU – Tribunal de Contas da União, atrás da Unifor).

Os novos estão chegando


Cearense troca sonho no futebol para se tornar promessa em novelinha do SBT


Elizangela de Sousa/SBT
Igor Jansen vive seu primeiro papel na TV em "As Aventuras de Poliana" Imagem: Elizangela de Sousa/SBT
Guilherme Machado
Do UOL, em São Paulo

Igor Jansen sonhava em ser jogador de futebol. Já conhecendo no mundo da publicidade, ele queria mesmo era ser um ídolo dos gramados. Tudo mudou quando foi chamado para um teste de um projeto misterioso. Quando percebeu, o ator de apenas 14 anos já tinha abraçado a carreira artística.
“Meu pai me levava para a categoria de base do Ceará, time que torço, onde eu treinava. Eu era agenciado e apareceu uma oportunidade de fazer uns testes, não sabia para quê. Comecei a fazer os testes e fui passando, achava que era mais uma propaganda. Até que me chamaram para fazer um filme, tinha que escolher. Acabei escolhendo seguir a carreira de ator”, conta Jansen em entrevista ao UOL.
O filme era a comédia "Shaolin do Sertão" (2016), em que ele teve a oportunidade de contracenar com Edmilson Filho, um de seus atores favoritos, e a mesma equipe de “Cine Holliúdy” (2013), longa que Igor diz já ter visto "mais de 20 vezes". Além de conviver com alguns ídolos, o cinema abriu portas para o ator estreante, que já estreou como um dos protagonistas de "As Aventuras de Poliana", novelinha infanto-juvenil do SBT.
“O SBT procurava um menino arretado. Fiz teste pra ver se dava química entre eu e a Sophia [Valverde, que vive a Poliana]. Se nós dois iríamos fazer sucesso”, conta o ator. Na trama de Íris Abaravanel, inspirada no best-seller de 1913,  ele interpreta o sonhador João que, cansado do jeito truculento do pai, decide fugir para tentar a sorte em São Paulo. Em meio a muitos percalços, ele encontra se torna amigo de Poliana, que lhe ensina o “jogo do contente”, uma prática de tentar ver o lado positivo das coisas, mesmo nas horas mais tristes.

Lourival Ribeiro/SBT
Sophia Valverde e Igor Jansen são Poliana e João, os protagonistas de "As Aventuras de Poliana" Imagem: Lourival Ribeiro/SBT
“Acredito muito no jogo do contente, é uma forma de viver a vida. Você escolhe ficar triste ou ficar alegre. Por isso que chama ‘jogo’, você tem que encontrar uma forma de ficar feliz. Estou praticando o ‘jogo do contente’, claro que nem em todos os momentos dá pra jogar, mas estou tentando”, diz Igor.Sem nenhuma experiência em novelas, o ator já chega como uma promessa. No evento de lançamento da trama, o diretor artístico, Reynaldo Boury, era só elogios ao jovem que, segundo ele, iria "maravilhar o Brasil".
Igor diz ficar orgulhoso com os elogios, mas não se deixa deslumbrar. “Tenho consciência que tenho que me manter com os pezinhos no chão, estudar muito para crescer e um dia ser o ator que seu Boury está profetizando”.

João Raposo/SBT
João ao lado de seu fiel escudeiro, o cão feijão Imagem: João Raposo/SBT
Fã de de comédia, ele cita os conterrâneos Tom Cavalcante, Falcão e Tirulipa, além do youtuber Whindersson, como alguns dos atores em que se inspira.Nascido em Fortaleza, filho de uma pernambucana e um cearense, ele fala com carinho de sua infância e de sua família e se mostra animado com as oportunidades que o futuro ainda pode trazer. "Temos dois anos de novela ainda para pensar o que vamos fazer no futuro. Mas por enquanto estou trabalhando com esses atores e atrizes maravilhosos, admiro muito eles. Estamos preparados para realizar uma novela incrível”, torce.  

Coluna do blog



Vamos cuidar da segurança
"Juntos, vamos ouvir a falar, ensinar e aprender, numa troca de experiencias e saberes, em busca das possiveis saídas para as questões  relacionadas a direito à vida, e à paz. Tudo será gravado e editado em publicações que servirão aos parlamentares e gestores, no desafio de ampliar e melhorar as solíticas públicas de segurança em nosso estado". Esse é o texto frontal com que a Assembleia do Ceará convida para um seminário internacional sobre segurança pública que vai patrocinar de 5 a 8 deste mês de junho com apoio da UFC,Unifor e UECE. E avisa que não precisa de inscrição, taxa ou o que quer que seja para quem quiser ter acesso aos paineis e mesas. E vem gente que trata de segurança de todo o Brasil e até de Portugal. Será um seminário que abordará todos os segmentos da sociedade incluindo o crimes da net, lembra o deputado Zezinho Albuquerque, presidente da Asembleia. E o engraçado de tudo é a ausencia do universo politico-partidário, apesar de a palestra de encerramento estar sendo programada para ter o ministro exttraordinário da segurança pública, o pernambucano Raul Jungmann.

A frase: "Segurança não se faz com soldados, ou fardas, mas com livros e educação". De um observador da cena.



Queimou ruim (Nota da foto)
O governador Camilo Santana (PT) declarou que “o presidente da República, de forma irresponsável, aumenta o preço dos combustíveis abusivamente e joga a responsabilidade para os estados”. “Diminuíram os recursos da saúde para o Ceará, não recebo um centavo para a segurança e agora querem jogar culpa para que os estados comecem a desonerar mais ainda o ICMS”. Ta pau da vida!

Buchicho
Corre  boca miúda que Cid Gomes poderia deixar de lado sua candidatura ao senado pública. Teria outras prioridades.

Motivos quais?
Cid Gomes está envolvido até o gogó com a candidatyra do irmão dele, Ciro, a presidente da republica, como todo mundo sabe.

Tem quem queira
O mesmo tom serve para incensar a candidatura de Mauro Filho, hoje deputado estadual licenciado e secretário da fazenda do Ceará,igualmente afastado pra ser candidato.

Mauro,federal
O deputado Mauro Benevides Filho seria candidato a deputado federal, já tendo fechado vários colégios eleitorais, mas o Senado...encanta a qualquer um.

Indefinição
Isso provoca uma indefinição nova na vida política cearense e nas acomodações do umbigo do mundo. Tudo pode acontecer, inclusive nada.

Apoiadores
Diz uma pesquisa do DataFolha que 87% dos brasileiros apoiaram a greve finda dos camioneiros.

E agora
Mas esse mesmo povo ta zangado porque vai ter que pagar a conta. Tem aumento na luz, na água, no telefone e na gasolina.

E mais...
Vai ter imposto escondido pra cobrir os buracos do PIS/Cofins. Quer dizer que com o PIS de fora o trabalhador vai ficar sem? Perguntar não ofende.

Reportagem
Tem uma coleguinha, da Folha, colhendo dados para matéria sobre turismo no Ceará. Vai rodar por aqui com direito a espichar pro Cariri e pra Jeri.

Chegou ao Pecém
Caminhoneiros resolveram que o Porto do Pecém tinha a ver com a vida deles.bloquearam a entrada do porto que deixa de movimentar milhões de toneladas de cargas por dia.

De nota da Associação Brasileira de Municípios
"...mais uma vez o Governo Federal tenta empurrar a conta para os demais entes da federação, retirando dos municípios mais esse recurso(Cide). A maioria dos municípios brasileiros está lutando para fechar as contas, mantendo em dia o pagamento do funcionalismo e dos fornecedores”.



Bom dia

O riquissimo SUS-Sistema Unico de SAúde do Brasil vai ter dinheiro com que se cuida da vida dos mais pobers para subsidiar o diesel que os carinhas que pararam o país exigiram.
Era isso que voces queriam?