Feriadão em Sobral


O Vapt Vupt informa que, conforme o Decreto nº 32.602, de 20 de abril de 2018, o Estado do Ceará estabeleceu ponto facultativo na segunda-feira (30/04), que antecede o feriado nacional do Dia Mundial do Trabalho (01/05). Portanto, o horário de funcionamento durante esta semana (23 a 27/04) será estendido de 8h às 18h. As atividades serão retomadas normalmente no dia 02/05 (quarta-feira), das 8h às 17h.

Hora do voto

Mais de 32.000 eleitores de Caucaia podem ter o título cancelado


O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará alerta os eleitores do município de Caucaia que não compareceram ao recadastramento biométrico. Mais de 32.000 títulos podem ser cancelados e os locais de atendimento estão registrando o comparecimento de 180 eleitores por dia, em média. Os cidadãos ainda podem regularizar sua situação até o dia 9 de maio, data em que será encerrado o Cadastro Eleitoral, em todo o país, visando às eleições gerais deste ano.
O TRE concluiu o Ciclo 2017/2018 da biometria no Estado, na sexta-feira, 23/3, em Caucaia. O município foi o último a finalizar a revisão biométrica, que inicialmente estava prevista para terminar no dia 28/2, entretanto o TRE viu por bem aumentar o prazo e oportunizar o atendimento de maior número de pessoas.
Funcionamento
Na reta final do alistamento, o TRE resolveu ampliar os dias e horários de atendimento. A Central de Atendimento ao Eleitor de Caucaia funcionará nos dias úteis das 8 às 15h e nos dias 5 e 6 de maio (sábado e domingo), das 8 às 12h.
Os outros dois postos de atendimento no Grêmio e CRAS Nova Metrópole, também, funcionarão nos dias úteis das 8 às 15h e no dia 5 de maio (sábado), das 8 às 12h. Ambos permanecerão fechados no domingo, 6/5.
Lembrando que no feriado de 1º de maio, não haverá atendimento ao público.

Evangelho

Quinta-feira, 26 de Abril de 2018.
Santo do dia: Nossa Senhora do Bom Conselho; São Cleto
Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São João 13,16-20
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 13, 13-25
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

13Paulo e seus companheiros embarcaram em Pafos e chegaram a Perge da Panfília. João deixou-os e voltou para Jerusalém. 14Eles, porém, partindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisidia. E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se. 15Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes: 'Irmãos, se vós tendes alguma palavra para encorajar o povo, podeis falar.' 16Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: 'Israelitas e vós que temeis a Deus, escutai! 17O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo quando moravam como estrangeiros no Egito; e de lá os tirou com braço poderoso. 18E, durante mais ou menos quarenta anos, cercou-os de cuidados no deserto. 19Destruiu sete nações na terra de Canaã e passou para eles a posse do seu território, 20por quatrocentos e cinqüenta anos aproximadamente. Depois disso, concedeu-lhes juízes, até ao profeta Samuel. 21Em seguida, eles pediram um rei e Deus concedeu-lhes Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim, que reinou durante quarenta anos. 22Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: 'Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade.' 23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: 'Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele, do qual nem mereço desamarrar as sandálias'.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Bom dia


Belchior será homenageado pela Prefeitura de Sobral com shows no Teatro São João

A Prefeitura de Sobral, por meio da Secretaria da Cultura, Juventude, Esporte e Lazer (Secjel) realiza, nesta segunda-feira (30/04), uma grande homenagem ao artista e compositor Belchior, em frente ao Theatro São João, com a apresentação ilustre da Orquestra Eleazar de Carvalho e a Banda sobralense Trovador Eletrônico.

O trabalho da Orquestra diferencia-se pela produção de obras originais para a formação de câmara e de grupos de tradição popular. Por sua diversificação artística, já produziu espetáculos novos e criativos nos quais procurou sempre valorizar nomes expressivos da música instrumental popular brasileira, da música folclórica tradicional, da dança regional e nesta formação mais recente, vem direcionando um trabalho para criar uma identificação do público cearense com a música de orquestra, proporcionando a ampliação de plateias, a introdução de novos ritmos e estilos e a composição de outras formações. 

Trovador Eletrônico é uma banda sobralense formada em 2016  por um grupo de amigos músicos com intuito inicial de realizar um tributo ao disco Alucinação, de Belchior. O que seria apenas um curto projeto de homenagens ao conterrâneo sobralense tomou maiores proporções e a banda caiu na estrada fazendo mais de 20 apresentações no estado do Ceará e em estados vizinhos, com os shows Canto Torto e Outros Cearenses. Atualmente, a banda tem suas primeiras composições autorais, que estão em processo de pré-produção para o primeiro EP.

Serviço:
''Para Bel com Amor''
Local: Em frente ao Theatro São João
Horário: 19 horas
Acesso Gratuito

Opinião

Joaquim pode ser o candidato do desespero de quem está sem candidato

Nenhuma pessoa com quem tenho falado é capaz de dizer qualquer coisa sobre Joaquim Barbosa, além do fato de ele ter sido presidente do STF e o relator do mensalão do PT que mandou a cúpula do partido para a cadeia.
A mesma dificuldade enfrentam meus colegas colunistas que se encantaram com a figura, apesar de ele ainda não ter assumido a candidatura nem se manifestado sobre os seus planos.
Alguém sabe o que ele fazia antes de ser indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal?
Alguém sabe o que ele foi fazer depois de pedir aposentadoria precoce no STF alegando problemas de saúde?
Alguém tem ideia sobre o que pensa a respeito de qualquer tema econômico, político ou social?
Mesmo assim, o ex-ministro surgiu de repente como um furacão no cenário eleitoral, para se tornar o candidato do desespero de quem está sem candidato, a começar pelos grandes eleitores do mercado e da mídia, e chegando ao cidadão comum que até outro dia declarava voto em “Ninguém”, o favorito nas pesquisas sem Lula.
No Barômetro Político Estadão-Ipsos divulgado nesta quarta-feira, que analisa a opinião dos brasileiros sobre personalidades do mundo político e jurídico, a desaprovação ao ex-presidente do STF caiu de 42% para 36%, e a aprovação oscilou de 38% para 40% na primeira quinzena de abril, em comparação com a pesquisa do mês anterior.
Condenado e preso em Curitiba há 18 dias, o ex-presidente Lula também viu sua aprovação subir de 41% para 42%, e a desaprovação cair de 57% para 54%.
Os demais pré-candidatos não se mexeram na pesquisa. Em desaprovação, o presidente Michel Temer continua imbatível, com a marca de 94%, certamente um recorde mundial.
No desespero, acossado por Joaquim, de um lado, e Jair Bolsonaro, do outro, o MDB de Temer já está até admitindo apoiar o tucano Geraldo Alckmin na tentativa de manter um aliado no poder, ainda que não seja muito confiável.
A cada dia mudam as peças no tabuleiro e, a esta altura do campeonato, tudo é possível.
Assim como setores do mercado e FHC, que não botam fé na candidatura de Alckmin, o MDB também acredita que o ex-prefeito João Doria, amigo do peito de Temer, ainda possa tomar o lugar do ex-governador como presidenciável do PSDB, a depender das próximas pesquisas.
Na verdade, ninguém mais confia em ninguém. Fica tudo por conta das novas pesquisas, que definirão candidaturas e alianças.
Nessa terra de ninguém, os generais Ibope e Datafolha, mais os togados do STF, tornaram-se os grandes oráculos da eleição de 2018.
Por mais que seja dado como carta fora do baralho, a resiliência de Lula nas pesquisas continua preocupando os adversários, ainda mais agora com as idas e vindas dos supremos ministros que ameaçam tirar os processos do ex-presidente das mãos do juiz-promotor Sergio Moro.
Já se fala até em anular as condenações porque descobriram que o triples do Guarujá e o sítio de Atibaia ficam em São Paulo e não na jurisdição da 13ª Vara Federal de Curitiba, e o juiz Moro não conseguiu até agora estabelecer a ligação entre esses processos e a Petrobras, que tem sede no Rio de Janeiro.
Como era fácil prever, vamos ter este ano uma campanha eleitoral sub-judice, sem saber até o último momento quais os nomes que chegarão à urna eletrônica.
Se o silêncio sobre o passado e o futuro até agora foi um aliado de Joaquim Barbosa, no momento em que assumir sua candidatura certamente também ele vai entrar no fogo cruzado dos adversários, que já devem estar pesquisando a vida pregressa do magistrado.
Uma coisa é acusar os outros; outra, bem diferente, é se defender de acusações.
Como Joaquim Barbosa vai reagir ao jogo pesado da política é uma das incertezas sobre a viabilidade desta candidatura extemporânea de quem só agora se filiou a um partido para disputar a primeira eleição da sua vida.
Experiências anteriores com outsiders presidenciais, como Fernando Collor, Jânio Quadros e Dilma Rousseff, não deram muito certo.
Com a bandeira do combate à corrupção, Collor era o caçador de marajás; Jânio, o homem da vassoura, e Dilma começou se apresentando como faxineira no primeiro mandato, lembram-se? _ e deu no que deu.
Por enquanto, Joaquim Barbosa não passa de um grande mistério.
E vida que segue.

A Revoluçao dos Cravos

Alertas contra o populismo e críticas ao Governo marcam sessão no Parlamento

Marcelo Rebelo de Sousa fez da necessidade de prevenir a ascensão dos populismos um tema central do seu discurso
Um discurso de marcação cerrada contra a ascensão dos populismos e críticas da Esquerda ao Governo marcaram a sessão solene com que a Assembleia da República celebrou o 44º aniversário do 25 de Abril.
Coube ao Presidente da República a parte do combate aos populismos. Marcelo Rebelo de Sousa apelou, uma vez mais, à "capacidade de renovação do sistema político e de resposta dos sistemas sociais, de antecipação de desafios, de prevenção de erros ou omissões", mas colocou a tónica no "equilíbrio de poderes", alertando contra "messianismos de um ou de alguns, alegadamente para salvação dos outros". No fim, foi aplaudido de pé pelo PSD, PS e CDS; as restantes bancadas permaneceram sentadas, sem aplaudir.
À esquerda, no BE, PCP e PEV, ouviram-se novamente apelos para que o Governo recue na intenção de baixar o défice deste ano de 1,1% do PIB ano para 0,7% (menos 800 milhões de euros no saldo negativo das contas públicas). Mais uma vez, o que disseram é que essa folga deve ser aplicada em melhorar os serviços públicos, sempre com referências à questão do SNS.
Pelo PS, falou Elza Pais, também chefe do Departamento das Mulheres Socialistas, com um discurso marcadamente feminista e de elogio à conquista "civilizacional" da lei que permite a menores de idade mudarem de género sexual no registo civil (que o PR já fez saber que vetará politicamente).
Ferro Rodrigues, pelo seu lado, pediu aos deputados que estes avaliem "seriamente a possibilidade de alargamento do âmbito da limitação dos mandatos e das acumulações de cargos, e ponderar incentivos eficazes à dedicação exclusiva no Parlamento". Implicitamente em defesa dos deputados insulares, criticados por receberem duplamente subsídio de deslocação para as ilhas, disse ainda que são "desejáveis as críticas e até admissíveis os ataques políticos ao Parlamento e aos deputados". Mas - acrescentou - já "Não são aceitáveis ataques de caráter, qualquer que seja o alvo (...) de qualquer grupo parlamentar ou partido político".
À direita, tanto o PSD como o CDS sublinharam a ideia de que o 25 de Abril não é património exclusivo da esquerda. Pelo PSD falou Margarida Balseiro Lopes, recém-eleita líder da JSD, que falou da revolução como o momento que permitiu a Jerónimo de Sousa "ver o seu partido sair da clandestinidade", a Catarina Martins nunca ter de "encenar uma peça censurada a lápis azul", ao deputado Carlos César "ver os fundadores do PS regressarem a casa", à deputada Assunção Cristas "ser mãe de família e ter uma vida profissional de sucesso" e a Rui Rio (presente no hemiciclo, como convidado) "ser dirigente estudantil em liberdade".
Já o CDS escolheu Ana Rita Bessa para discursar, deputada que afirmou ter a idade da revolução: "A liberdade não tem nem pode ter tutela", disse. A parlamentar aproveitou para atacar o Governo por causa dos incêndios do ano passado: "A verdade é que 44 anos depois, Abril falhou em Junho e em Outubro."
Todos os ex-Presidentes estiveram no Parlamento: Ramalho Eanes, Jorge Sampaio e Cavaco Silva. Mas só um ex-primeiro-ministro (além de Cavaco): Francisco Pinto Balsemão. Tal como acontece desde que António Costa é primeiro-ministro, os capitães de Abril estiveram presentes (Otelo, Vasco Lourenço e Garcia dos Santos, nomeadamente).

Ta na Folha de hoje

  • COLUNA PAINEL – POSSÍVEIS MUDANÇAS NOS PROCESSOS DE LULA: A decisão da Segunda Turma do STF que tirou das mãos de Sergio Moro os trechos da delação da Odebrecht que citam Lula tem implicações para o futuro do ex-presidente no curto e no médio prazo. Para integrantes da corte, o entendimento da maioria dos ministros abre larga avenida não só para que duas ações penais a que o petista responde perante o juiz de Curitiba migrem para a Justiça de SP, como também tira a apreciação de eventuais recursos nesses casos da alçada do TRF-4.
  • COLUNA PAINEL – LULA 2: Ministros do Supremo que não atuam na Segunda Turma avaliam que a declaração de incompetência de Moro nas ações sobre o sítio de Atibaia e a compra de um terreno para o instituto Lula não é automática, mas agora certamente será discutida. A Justiça paulista terá que abrir inquérito para apurar as menções a Lula na delação da Odebrecht, e a defesa do petista está pronta para argumentar que a lei veda que alguém responda por um mesmo fato em dois juízos. Está aí o caminho das pedras para tirar o ex-presidente das mãos de Moro.
  • COLUNA PAINEL – LULA 3: Em outra frente, a decisão da Segunda Turma do Supremo fortalece a alegação usada pela defesa de Lula em recursos apresentados contra o processo do tríplex, que levou o petista à prisão. Nos recursos a cortes superiores, os advogados do ex-presidente argumentam que o próprio Moro reconheceu que não havia vínculo direto entre o dinheiro gasto pela OAS na reforma do imóvel e contratos da Petrobras.
  • COLUNA PAINEL – LULA 4: Juristas estranharam a guinada da Segunda Turma, que havia negado por unanimidade pedido semelhante da defesa de Lula. Um observador do funcionamento da Justiça ironizou: “Gol de mão, em impedimento e após o tempo regulamentar”.
  • COLUNA PAINEL – LULA 5: A defesa de Fernando Bittar, dono de metade do sítio de Atibaia, também tem esperanças de que a decisão do Supremo leve o processo para a Justiça de SP.