Do Chumbo Gordo


NOVES FORA, ZERO ZERO ZERO

Coluna Carlos Brickmann

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(Edição dos jornais de DOMINGO, 20 de agosto de 2017)

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Lula está disposto a tudo para ser candidato – e, ao menos por algum tempo, livrar-se de Curitiba. E, para mostrar a seus adeptos que fora ele não há salvação, admitiu na Bahia a possibilidade de ser impedido de disputar a Presidência (é a primeira vez que fala em público sobre esta hipótese). Seu substituto, disse a Mário Kertesz, da Rádio Metrópole, seria escolhido entre os governadores Fernando Pimentel (Minas), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Wellington Dias (Piauí), e o ex-governador baiano Jaques Wagner. Fernando Haddad, que tenta viabilizar-se como candidato, não é citado: claro, perdeu a reeleição por ampla margem, e no primeiro turno.


Nas palavras de Lula, “o golpe (o impeachment de Dilma) não fecha” se ele não for judicialmente impedido de se candidatar. O risco é alto: Lula já foi condenado em primeira instância, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a nove anos e meio de prisão, e se seu recurso for recusado pelo Tribunal Regional Federal cai na Lei da Ficha Limpa. O problema é que, apesar da alta rejeição (que dificultaria sua vitória no segundo turno), ele é o primeiro colocado nas pesquisas. Os nomes que sugere como substitutos nem foram lembrados pelos pesquisadores. E, depois de Dilma e Haddad, a era dos postes, que só existiam por seu apoio, parece ter chegado ao fim.


Lula está em campanha – oficialmente, “caravana”, porque campanha antecipada é ilegal – por nove Estados do Nordeste. Visita 25 cidades.

    

...com quem andas


A comitiva de Lula na campanha – quer dizer, “caravana” – inclui Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, acusada de crime eleitoral, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, acusado de improbidade administrativa, e o ex-governador baiano e ministro Jaques Wagner – contra quem o Supremo determinou a abertura de processo, acusado de participação no esquema Odebrecht.


     A bainha dos tucanos


O PT pode ter candidatos de menos, mas todos farão o que Lula mandar. Já o PSDB tem candidatos demais, três deles já derrotados pelo PT, outro derrotado dentro do partido quando quis se candidatar; e um que aparece bem, mas que por isso mesmo vem sendo sabotado pelos outros. No PSDB todos são amigos desde os bancos escolares, mas ainda acham que as costas uns dos outros são a bainha para seus punhais.


Geraldo Alckmin e Aécio Neves, ambos já derrotados por Lula, vêm conversando sobre como anular João Dória Jr., com prestígio em alta (e com o dobro das intenções de voto de Alckmin, nas pesquisas). José Serra, surrado por Lula e Dilma, quer ser lembrado como candidato e não fala mal de Dória; mas seu aliado José Aníbal fala mal por ele. Tasso Jereissati, atropelado por Serra no PSDB quando quis se candidatar, é o presidente do partido – e mandou sozinho no programa de TV, criticado pelos demais tucanos (entre outras coisas, o programa atacou o Governo, em que o PSDB tem quatro ministérios dos bons). Todos querem derrubar Tasso; aceitam até Aécio de volta.

  

   Ao mestre, com carinho


Mas Aécio teve de se licenciar da Presidência do PSDB quando foi alvo das gravações de Joesley Batista, a quem pediu R$ 2 milhões. Joesley diz que era suborno, Aécio diz que era empréstimo. E o Supremo, a pedido do procurador Janot, analisa a possibilidade de mandar prender o senador.

Outra possibilidade é antecipar para outubro a convenção nacional, que escolherá o presidente. E, inicialmente, antecipar as convenções estaduais. No caso, o favorito para presidente é o governador goiano Marconi Perillo.


O PSDB, como sempre, decidiu não decidir. Vão consultar Fernando Henrique, que não é candidato nem quer ser, para que decida por todos.

   

  Quem parte e reparte...


Todos querem votar depressa a reforma política, mas só para garantir a mamata dos R$ 3,6 bilhões de financiamento público de campanha. Como fica a eleição (distrital, distrital misto, distritão, proporcional), não importa muito. Mas, sem decidir esses detalhes, como garantir já a dinheirama? Os parlamentares estudam qual o sistema que melhor lhes facilite a reeleição.


     ...fica com a melhor parte...


Na terça, promete o presidente do Senado, Eunício Oliveira, entra na pauta o pedido de urgência para extinguir o sigilo dos empréstimos do BNDES. O projeto é do senador Lasier Martins, do PSD gaúcho; e o PT é totalmente contra, com certeza por motivos técnicos e patrióticos. Lasier Martins cita casos em que o fim do sigilo permitirá que se entenda tudo: o porto de Mariel, em Cuba, empréstimo de US$ 682 milhões; o metrô do Panamá, US$ 1 bilhão. As empreiteiras são as de sempre.


     ...e conhece a arte


Do portal Quanto Custa o Brasil: lista de deputados federais e senadores em débito com a União (goo.gl/Xbxh5f).

Bom dia

Domingo, 20 de Agosto de 2017.
Santo do dia: Assunção de Nossa Senhora; São Bernardo de Claraval, abade e Doutor da Igreja
Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São Lucas 1, 39-56
Primeira leitura: Apocalipse 11,19; 12,1.3-6.10
Leitura do Livro do Apocalipse:

19Abriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a arca da Aliança. 12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 2Estava grávida e gritava em dores de parto, atormentada para dar à luz. 3Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as naçðes com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6aA mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. 10abOuvi então uma voz forte no céu, proclamando: "Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo".
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Camilo e os interesses do Cariri

Governo do Ceará entrega obra do Geossítio Pontal de Santa Cruz e anuncia benefícios em Santana do Cariri

 MG 7912 web

    Durante a solenidade, o governador Camilo Santana liberou recursos para a estrada que dá acesso ao local e uma barragem para o município

 MG 7513 web    O governador Camilo Santana inaugurou, nesta sexta-feira (18), a obra de infraestrutura e melhorias do Geossítio Pontal da Santa Cruz, no município de Santana do Cariri.

    O projeto, que recebeu recursos de R$ 816.998,29, contemplou a construção de cruz e mirante em estrutura metálica, a instalação de estrutura de proteção, a substituição e melhorias de instrumentos de comunicação visual, a instalação de equipamento de segurança na trilha, a construção de estacionamento, dentre outros.

 MG 7938 web    O governador Camilo Santana também autorizou a liberação de R$ 1,6 milhão para a pavimentação do acesso ao Geossítio Pontal da Santa Cruz.

    "Vim aqui pessoalmente para inaugurar a recuperação do principal ponto turístico de Santana do Cariri para valorizar cada vez mais as vocações deste município. Autorizei também a construção do novo acesso ao Pontal, uma demanda que eu recebi pessoalmente da prefeita Danielle", afirmou o governador.

 MG 7568 web    Para a prefeita de Nova Olinda, Danielle Machado, "é um orgulho a revitalização do espaço, um ponto turístico que é fundamental para desenvolver o nosso município. Um pedido nosso ao governador Camilo Santana que foi prontamente atendida. Temos somente que agradecer pela iniciativa, pois um sonho da nossa população acaba de ser realizado".

 MG 7582 web    O local atrai visitantes de Santana do Cariri e dos municípios vizinhos. É o caso da professora Maiara Sampaio. Ela mora em Nova Olinda e trabalha em Santana do Cariri. Para ela, um espaço para estudo e também para lazer. "Um espaço muito importante para quem vem aqui. Valoriza a cultura, o lazer e atrai muitos visitantes", comemorou.

    Foram instalados um restaurante e um espaço de contemplação no Geossítio Pontal de Santa Cruz. Um pouco mais à frente está a Capelinha de Santa Cruz, onde os moradores professam a fé.

    A obra faz parte do projeto de infraestrutura de nove geossítios e que contempla ações nos seis municípios que fazem parte do território do Geopark Araripe. Os geossítios receberam um investimento total de R$ 3.022.026,87.


    Barragem

    O governador Camilo Santana autorizou também a construção de uma barragem em Santana do Cariri para garantir o abastecimento d'água do município.

    "Quero voltar aqui para inaugurar a barragem. A água é um bem sagrado e eu estou aqui para garantir que o Estado vai iniciar esta obra que também é uma reivindicação antiga que estamos atendendo. Eu volto aqui para inaugurar a barragem e o novo acesso ao Pontal com o povo de Santana do Cariri", finalizou o governador.

Cutucando a história


Conheça a confusa história por trás da frase ‘o Brasil não é um país sério’

Daniel Buarque

O texto abaixo é o primeiro capítulo do livro ''Que Brazil é esse? – O que eles disseram sobre o Brasil'' (Ed. Livros Ilimitados), de Paulo Gravina, que reúne as mais famosas frases de estrangeiros sobre o país ao longo da história.
Veja lista de frases mais famosas de estrangeiros sobre o Brasil
Este trecho discorre sobre uma das declarações mais conhecidas e repetidas dentro e fora do país, e que tem uma história complicada e cheia de reviravoltas e atribuições equivocadas.
Charles de Gaulle, ex-presidente da França

'O Brasil não é um país sério'
Atribuída a Charles de Gaulle, ex-presidente da França
Por Paulo Gravina
Entre fevereiro e março de 1963, durante um incidente diplomático envolvendo o Brasil e a França relativo à pesca de lagostas , houve um pequeno estremecimento nas relações entre os dois países e popularizou-se a versão de que Charles de Gaulle, presidente da França na época, teria dito que o Brasil não era um país sério.
A frase teve imensa repercussão e ficou famosa no Brasil inteiro, causando todo o tipo de reação, quase sempre sem levar em conta o contexto em que a frase teria sido dita. Muitos criticaram o presidente francês e alguns passaram a censurar todos os franceses, a tentar contradizê-los e a questioná-los sobre o que pensavam do Brasil. Havia, porém, um reconhecimento geral por parte da maioria da população brasileira de certos absurdos que ocorriam no país em relação ao seu ambiente político, aos casos de corrupção, aos problemas na formação educacional, ao direcionamento dos gastos públicos e à atuação nas relações exteriores, que revelavam factualmente a falta de seriedade brasileira.
Charles de Gaulle, em retrato de Donald Sheridan
Em 1979, o diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza publicou um livro em que se assumia como autor da frase. Ele era, na época do incidente que ficou conhecido como “Guerra da Lagosta”, embaixador do Brasil na França, cargo que ocupou entre 1956 e 1964. Carlos Alves de Souza teria dito que o Brasil não era um país sério em uma conversa informal com o jornalista brasileiro Luís Edgar de Andrade, correspondente na França do Jornal do Brasil.
Conforme o embaixador brasileiro informa em seu livro “Um embaixador em tempos de crise”:
“É evidente que, sendo hóspede do General De Gaulle, homem difícil, porém muito bem educado, ele, pela sua formação e temperamento, não pronunciaria frase tão francamente inamistosa em relação ao país do Chefe da Missão que ele mandara chamar. Eu pronunciei essa frase numa conversa informal com uma pessoa das minhas relações. A história está cheia desses equívocos.”

Entretanto, mesmo com essa explicação, a frase continuou a ser repetida toda vez que era justificada por alguma situação que ocorria no Brasil. O autor e o contexto da frase deixaram de ter tanta importância e os brasileiros simplesmente passaram a usar a frase por si próprios, para se autorretratarem. Por um lado, a citação acabou reforçando o “complexo de vira-latas” que, segundo o escritor brasileiro Nelson Rodrigues, teria surgido após a derrota para o Uruguai na Copa do Mundo de Futebol de 19507
Por outro lado, como declarou o político brasileiro Jarbas Passarinho, no artigo “A força da versão”, publicado em 2001, essa acabou se tornando “a ofensa de que nos orgulhamos”.
O ex-embaixador do Brasil na França Carlos Alves de Souza
Tal orgulho não se deve somente à ambiguidade da frase, que pode destacar tanto o descompromisso quanto a alegria do brasileiro dependendo do intérprete; o mais grave, porém, é que muitos brasileiros se orgulham da frase, julgando ter encontrado uma definição que finalmente explicou o Brasil, sendo utilizada por eles para exaltar o país do “descaramento” ou para censurar o país.
Houve, no entanto, algumas tentativas de responder à citação, como a do político brasileiro Rafael de Almeida Magalhães que declarou, em 1964, quando era vice-governador do antigo Estado da Guanabara (Rio de Janeiro), que o governo do presidente brasileiro Castello Branco (1964- 1967) seria o “da transformação do Brasil em País sério”.
Também vale destacar a resposta do professor e ex-deputado brasileiro Solón Borges dos Reis, que, em um artigo de 1983, afirmava: “No fundo, porém, o Brasil é um país tão sério quanto todos os demais. Embora nem sempre nos devotemos a ele com a responsabilidade que merece e de que tanto precisa.”
A principal resposta, no entanto, veio de outro presidente francês, Jacques Chirac, que, em 1997, durante uma conferência de imprensa em São Paulo, foi perguntado por uma jornalista brasileira se considerava o Brasil um país sério. Chirac declarou:
“(…) eu faço questão de asseverar que o general de Gaulle jamais disse isso e eu vo-lo digo oficialmente. Foi uma declaração que veio da Embaixada do Brasil em Paris. O general de Gaulle jamais disse isso por bons motivos. Primeiro porque o general de Gaulle tinha grande amor pela América Latina. Foi aqui recebido triunfalmente e era, além disso, um homem extremamente educado e cortês. É impensável que ele tenha dito uma coisa como essa. É uma invenção pura e simplesmente, cuja origem nós pudemos perfeitamente determinar, foi uma besteira.

Para mim, eu creio que o Brasil é um país extraordinariamente sério. Mas o sério pode ser entediante. O Brasil possui essa particularidade. É um país sério, que gere seus assuntos com seriedade, mas, para tanto, ele não perde nem seu entusiasmo, nem o seu charme e essa é provavelmente uma de suas grandes forças.”
No final das contas, a citação acaba representando muito mais uma autocrítica brasileira do que uma visão dos estrangeiros sobre o país. A rigor, a frase não está de acordo com a ideia original deste livro, já que se trata de uma reflexão originalmente brasileira atribuída a uma figura estrangeira dotada de autoridade e de discernimento. Todo o crédito da afirmativa vem justamente do fato de que se imagina que ela foi dita por uma figura estrangeira.
Em geral, os estrangeiros, sobretudo as figuras de relevância política, reconhecem a seriedade do Brasil em diversos aspectos; no entanto, a difusão da frase comprova que existe uma crença por parte de nós, brasileiros, de que a nossa própria seriedade e identidade dependem da frase de um forasteiro.

As cidades com a melhor saúde do país

São Paulo – Dizer que as cidades brasileiras impressionam no que diz respeito à saúde pública seria uma verdadeira mentira. Apesar disso, um ranking montado pela consultoria Urban Systems destaca 50 municípios que têm inovado e apresentado resultados acima da média brasileira (que é para lá de deficiente) no setor.
É o caso de Vitória, capital do Espírito Santo, que foi considerada a melhor cidade do Brasil em estratégias inteligentes em saúde. O índice de desempenho do município foi de 4,099 em uma escala de 0 a 9 pontos.
Embora com resultado modesto, a cidade mostra um bom desempenho em alguns indicadores. Para cada grupo de mil habitantes, por exemplo, há cerca de nove médicos disponíveis no município – a média nacional é de um profissional para cada mil pessoas.
Nos últimos anos, a prefeitura de Vitória também aplicou recursos em um sistema tecnológico que interliga todos os hospitais, postos de saúde, farmácias e laboratórios da cidade. O software de gestão Rede Bem Estar permite que todas as informações dos pacientes — como histórico médico, atestados e resultados de exames — sejam consultadas por uma plataforma única. Por dentro do assunto:
Entre as outras cidades que obtiveram as melhores pontuações, Belo Horizonte (MG) e São Caetano do Sul (SP) aparecem em segundo e em terceiro lugar no ranking, com índice de 3,830 e 3,806, respectivamente.
Para montar o ranking, a Urban Systems levou em consideração nove critérios: leitos por habitantes; leitos de internação; médicos por habitantes; cobertura populacional da equipe de saúde da família; número de concluintes no setor de saúde; despesa municipal com o setor; ciclovias; atendimento urbano de esgoto e cobertura do serviço de coleta de resíduos.
Veja o ranking das 50 melhores cidades do Brasil com estratégias inteligentes em saúde.

 Centro de Sobral
Ranking Cidade Pontos
Vitória (ES) 4,099
Belo Horizonte (MG) 3,830
São Caetano do Sul (SP) 3,806
Sobral (CE) 3,788
Palmas (TO) 3,678
Alfenas (MG) 3,650
Porto Alegre (RS) 3,643
Amparo (SP) 3,636
Florianópolis (SC) 3,590
10º Rio de Janeiro (RJ) 3,553
11º Pato Branco (PR) 3,552
12º Barbacena (MG) 3,542
13º Resende (RJ) 3,536
14º São Paulo (SP) 3,532
15º Très Rios (RJ) 3,506
16º São Sebastião do Paraíso (M 3,483
17º Ilha Solteira (SP) 3,480
18º Juiz de Fora (MG) 3,480
19º Santa Fé do Sul (SP) 3,453
20º Montes Claros (MG) 3,447
21º Brasília (DF) 3,430
22º Itabira (MG) 3,423
23º Angra Dos Reis (RJ) 3,408
24º Penápolis (SP) 3,405
25º Ponte Nova (MG) 3,394
26º Petrópolis (RJ) 3,378
27º Poços de Caldas (MG) 3,367
28º Joaçaba (SC) 3,353
29º Campina Grande (PB) 3,352
30º Barueri (SP) 3,342
31º Tupi (SP) 3,339
32º Porto Nacional (TO) 3,334
33º João Pessoa (PB) 3,320
34º Curitiba (PR) 3,317
35º Itaúna (MG) 3,312
36º Maringá (PR) 3,297
37º Niterói (RJ) 3,297
38º Muriaé (MG) 3,289
39º Ouro Preto (MG) 3,284
40º Goiânia (GO) 3,281
41º Aracaju (SE) 3,275
42º Santos (SP) 3,263
43º Umuarama (PR) 3,259
44º Recife (PE) 3,247
45º Extrema (MG) 3,233
46º Volta Redonda (RJ) 3,232
47º São Bernardo do Campo (SP) 3,230
48º Londrina (PR) 3,227
49º Mariana (MG) 3,226
50º Rancharia (SP) 3,221

Páscoa


Comentário do dia por São Máximo de Turim, Bispo
Homilia 58 sobre a Páscoa

«Dos que são como elas é o reino dos Céus»

Com que grande e admirável dom nos presenteou Deus, meus irmãos! Na sua Páscoa, a ressurreição de Cristo faz renascer na inocência dos pequenos aquilo que outrora perecia no pecado. A simplicidade de Cristo torna sua a infância. A criança é sem rancor, não conhece a fraude, não ousa fazer mal. Assim, esta criança em que o cristão se transformou não se importa de ser insultado, não se defende se for desapossado, não devolve os golpes se for atacado. O Senhor exige-nos mesmo que rezemos pelos nossos inimigos, que abandonemos túnica e manto aos ladrões, que apresentemos a outra face (cf Mt 5,39s).
A infância em Cristo ultrapassa a infância simplesmente humana. Esta ignora o pecado, aquela detesta-o. Esta deve a inocência à fraqueza, aquela à virtude. Ainda é digna de mais elogios: o seu ódio ao mal provém da vontade, e não da impotência. Podemos, evidentemente, encontrar a sabedoria de um velho numa criança, ou a inocência da juventude nas pessoas idosas. E o amor reto e verdadeiro pode amadurecer os jovens: «A honra da velhice não consiste numa longa vida», diz o Profeta, «e não se mede pelo número de anos, mas pela inteligência» (Sab 4,8-9). Mas aos apóstolos já maduros e idosos, o Senhor diz: «Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no reino dos céus» (Mt 18, 3). E remete-os para a própria fonte da sua vida; incita-os a retomar a infância, a fim de que os homens cujas forças declinam renasçam para a inocência do coração: «Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus» (Jo 3,5).

Quem tem padrinho não morre pagão

”Gilmar Mendes contraria Bretas e manda soltar empresário de ônibus” - O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta sexta-feira (18) novo habeas corpus ao empresário Jacob Barata Filho, que tinha sido preso no início de julho. Na quinta (17), Gilmar concedeu habeas corpus ao empresário. Pouco depois, o juiz federal Marcelo Bretas determinou nova prisão preventiva contra o empresário. "A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que, uma vez concedida a ordem de habeas corpus, eventuais decisões ulteriores que, por via oblíqua, buscam burlar seu cumprimento, são direta e prontamente controláveis pela corte", escreveu Gilmar na decisão. Para ele, as medidas cautelares impostas em lugar da prisão já são suficientes para impedir que Barata cometa novos delitos. "A prisão foi decretada para assegurar a aplicação da lei penal, visto que o paciente estava viajando para o exterior com quantia em dinheiro, portando documento que indicava ciência da existência da investigação em seu desfavor; e para a garantia da ordem pública, visto que, ao praticar a suposta tentativa de evasão de divisas, o paciente estaria reiterando em práticas criminosas", escreveu Gilmar. "Ainda assim, tenho que as medidas cautelares anteriormente fixadas são suficientes para afastar a necessidade da prisão preventiva. Especialmente relevante para tal finalidade é a proibição de se ausentar do país, com obrigação de entrega de passaportes. Essa medida é suficiente para reduzir o alegado risco de fuga." Ele criticou o fato de não ter sido informado sobre o novo pedido de prisão que havia contra o empresário. "Ao impetrar esta ação de habeas corpus, os impetrantes sabiam, ou ao menos deveriam saber, da existência do segundo decreto de prisão, mas não dividiram a informação com este Juízo. Esse dado poderia inclusive ser relevante para a avaliação da necessidade da prisão preventiva por este Supremo Tribunal", afirmou.