Bom dia

Lembra aquela história da empresária que foi ao Marrocos comprar camelos pra trazer da Jeriquaquara?
Pois as coisas estão finalizadas tipo prego batido, ponta virada.
Porque não tem aportar no Ceará por falta de uma estrutura própria, o avião  que trás os animais vai direto pra São Paulo.
De São Paulo pra Jeri, os camelos virão de caminhão. É possível que o moço que vendeu os camelos venha junto e um veterinário marroquino já está no Ceará.
É uma saga com desdobramentos de lances amorosos inclusive.

Opinião

O Ministério Público e as "cenas proibidas" da Operação Lava-Jato

Mauro Santayana
A defesa de Marcelo Odebrecht, detido no contexto da Operação Lava-Jato, pediu a reabertura do inquérito – que já entra na fase de julgamento - depois que descobriu que trecho do depoimento em vídeo feito pelo delator “premiado” Paulo Roberto Costa em que ele eximia Odebrecht de participação direta no esquema de propina foi omitido na transcrição feita pelo Ministério Público, e encaminhada ao Juiz Sérgio Moro, ainda antes da prisão do empresário.
 “Se a declaração completa estivesse nos autos, obviamente teria inibido o juiz a determinar a realização de buscas e apreensões e a prisão de uma pessoa que foi inocentada por aquele que é apontado como coordenador das condutas criminosas no âmbito da Petrobras”, declarou o advogado Nabor Bulhões, que solicitou acesso a todos os outros depoimentos em vídeo que citem seu cliente, para se assegurar que eles não foram alterados e correspondem às transcrições.
Marcelo Odebrecht
Marcelo Odebrecht
Em resposta à solicitação, o Juiz Sérgio Moro disse que “processo anda para frente” e deu a entender que não se pode voltar a etapas já encerradas para mudar essa questão.
E o Ministério Público, por intermédio do Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, deu a entender que a transcrição não é literal devido ao termo de declarações ser “fidedigno” porque “sua função é resumir os principais pontos do que foi dito”.    
Ao agir como o fez, o MP promove censura subjetiva ao alterar o teor das declarações, quase como se cortasse cenas “proibidas” de um filme inadequado para certos tipos de público.  
 Quem deverá julgar o que é importante ou não no depoimento dos delatores da Operação Lava-Jato, é a sociedade brasileira, no final desse processo interminável que parece pretender se tornar um fator de intervenção permanente no processo político brasileiro.
Principalmente porque, como ocorreu no caso do “mensalão”, ele se sustenta, básica e exatamente, nisso: mais em delações “premiadas” e em distorcidas interpretações de teorias como a do Domínio do Fato, do que em provas concretas.  
Cada cidadão brasileiro deve ter o direito de ver, como um strip-tease perverso - e ter a possibilidade de interpretar do jeito que lhe apeteça - cada detalhe, cada palavra dita, cada suspiro entre frases, cada insinuação, cada sugestão, cada levantar de sobrancelha, de cada um dos presentes em cada audiência em que se procederam essas  “delações”.
Subjetivamente, se for o caso.
Emocionalmente.
Do mesmo jeito que esses mesmos “depoimentos” – e provas discutíveis, cheias de “se”, de ilações e de condicionantes - têm sido produzidas, aceitas, interpretadas e julgadas pelos procuradores e o juiz da Operação Lava-Jato.
A esses senhores não lhes foi facultado o direito de cortar ou alterar um segundo, ou de decidir, de per si, o que é ou não relevante na fala de cada “delator”.
Qualquer corte nesses depoimentos poderá ser interpretado como uma tentativa de manipulação e de grave alteração das provas que estão, ou deveriam estar - registradas, protegidas e incólumes - à disposição da justiça e da própria História.
Não é aceitável que, em uma operação como a Lava-Jato, que se sustenta quase que totalmente no disse me disse de bandidos, muitos dos quais já se encontram, na prática, em liberdade, ainda se alterem os depoimentos transcritos em desfavor de citados que podem estar sendo caluniados ou vir a ser condenados devido a essas mesmas delações.
Nesse caso, cada palavra é preciosa, e pode ser fundamental para a defesa dos réus em instâncias superiores às quais eles têm o direito de recorrer, e certamente recorrerão, no futuro.
Está muito equivocado o MP,  quando pretende restringir o que deve ser ou não divulgado ao que “interessa” ou não “interessa” à investigação.
Há muito a Operação Lava-Jato deixou de ser um mero processo judicial.
O que está em jogo, nesse esquema que se imiscuiu, ao ritmo dessas delações, como os antigos inquéritos stalinistas, por todo o país e os mais variados setores da sociedade e da economia brasileiras, é o futuro da Nação e da República.
E mais grave ainda, a curtos e médios prazos, o destino direto e indireto de obras, projetos e programas estratégicos para o desenvolvimento nacional, nas áreas de energia, defesa e infra-estrutura, para não falar da sobrevivência da engenharia brasileira e de milhares de trabalhadores que estão perdendo postos de trabalho, porque se confunde o combate a uma ação de corrupção que envolveria teoricamente uma comissão de 3%, com a destruição e a inviabilização, paralisia e sucateamento dos outros 97% que foram efetivamente, inequivocamente, aplicados em equipamentos, obras, empregos, investimentos, com o precioso dinheiro do contribuinte.    
E que não se alegue sigilo de justiça.
Porque além de “editar” o que se considera que deve ser omitido, permite-se, paradoxalmente, que se divulgue, seletivamente, por outro lado, o que alguns acham que deva ser levado aos olhos e ouvidos da população, em uma operação em que o Juiz defende publicamente o “uso” pelo judiciário da imprensa na conquista do apoio da opinião pública, e que desde o início deveria ter sido chamada de “Queijo Suíço”, para ressaltar o seu caráter de inquérito mais vazado da história do Brasil.
Finalmente, a pergunta que não quer calar é a seguinte: se Paulo Roberto Costa tivesse dito que Marcelo Odebrecht tratava diretamente com ele de propina, ou lhe entregava pessoalmente dinheiro, o trecho teria sido cortado da transcrição de seu depoimento?
Ou acabaria “vazando” e sendo amplamente divulgado pelos jornais, portais e revistas?

Mauro Santayana é jornalista e meu amigo

Sobre a mesa


Dê cá o dedo ou não vota

TRE/CE fará recadastramento biométrico em mais 25 municípios

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“Eleitores de 25 municípios passarão a ter a opção de agendar para as manhãs de sábado o atendimento em seus respectivos cartórios eleitorais e realizar o recadastramento biométrico obrigatório. A ampliação do horário de atendimento foi regulamentada na Portaria Conjunta nº 1/2016 da Presidência e da Corregedoria do TRE-CE.
A portaria, publicada no DJE de 22/1, determina que o horário de funcionamento do cartório eleitoral nesses municípios será das 8 às 17 horas – de segunda a sexta-feira – e das 8 às 12 horas nos sábados. A partir de sábado, 30/1, os eleitores dessas zonas eleitorais já encontrarão esta nova opção de atendimento.
A medida foi adotada pela Administração do TRE-CE, considerando o porte das zonas eleitorais que abrangem os 46 municípios que se encontram atualmente em revisão eleitoral, e o respectivo eleitorado atendido até a presente data, de modo a garantir o atingimento de parcela razoável dos eleitores ao final do processo de recadastramento biométrico obrigatório, previsto para o próximo dia 18 de março.
O atendimento aos eleitores acontecerá exclusivamente nas sedes das zonas eleitorais. Segue a relação dos vinte e cinco municípios que compõem as respectivas zonas: Barbalha (31ª ZE), Bela Cruz (sede) e Marco (96ª ZE), Brejo Santo (sede) e Porteiras (70ª ZE), Cariré (sede) e Groaíras (65ª ZE), Horizonte (78ª ZE), Itaitinga (100ª ZE), Jardim (42ª ZE), Jati (sede) e Penaforte (102ª ZE), Jucás (sede) e Carius (43ª ZE), Maracanaú (104ª e 122ª ZE), MissãoVelha (16ª ZE), Paraipaba (103ª ZE), Tianguá (sede) e Frecheirinha (81ª ZE), Várzea Alegre (sede) e Farias Brito (62ª ZE), Crato (27ª ZE), Itapagé (41ª ZE), Itapipoca (17ª ZE) e Viçosa do Ceará (35ª ZE).
SERVIÇO
*O TRE-CE montou uma infraestrutura para atender a todos os eleitores, através do agendamento, que pode ser feito no telefone 148 e no site do tribunal – www.tre-ce.jus.br.”
(Site do TRE/CE)

Ministro nega investigação sobre Lula e fala em “especulações indevidas”

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou na noite dessa quarta-feira (27) de “especulações absolutamente indevidas” notícias veiculadas pela imprensa segundo as quais a nova fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, está se aproximando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao participar do lançamento de uma força-tarefa para combater desvios de merenda e transporte escolar no Ministério da Educação, Cardozo foi questionado sobre o possível envolvimento do ex-presidente na chamada Operação Triplo X, mas disse que a ação está sob sigilo e que não poderia fazer nenhum comentário.
“Apenas posso dizer [falar sobre] as situações que já são públicas. Recentemente, o juiz Sérgio Moro disse que o presidente Lula não é investigado na Operação Lava Jato, e eu não recebi nenhuma informação, mesmo aquelas veiculadas pela imprensa, de que tenha sido praticado qualquer ato investigativo em relação à pessoa do presidente Lula”, afirmou o ministro. Moro é o responsável pelos inquéritos da Lava Jato.
(Agência Brasil)

ACUMULOU

O Sorteio de ontem, 27 de janeiro de 2016 da Mega Sena ACUMULOU

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32 acertadores da quina receberão R$62 cada.






Capa do jornal O Estado(CE)