Entidades promovem 17º Passeio Ciclístico em alusão ao Dia do Trabalhador


A Associação Comunitária dos Bairros Ellery e Monte Castelo e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizarão nesta quarta (01/05), Dia Internacional do Trabalhador, a 17ª edição do Passeio Ciclístico. O objetivo este ano é comemorar os 70 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e também realizar um ato da campanha nacional “Fora Feliciano.”            
A criação da CLT regulamentou vários direitos, tais como, férias, 13º salário, remuneração base  mínima,  licença maternidade e outros benefícios. Durante o Passeio, os organizadores pretendem fazer alusão à CLT e ao mesmo tempo alertar para outros pontos que podem contribuir para ampliar os direitos da classe, “queremos reafirmar pra sociedade que a CLT é um exemplo de conquista histórica e que nós podemos avançar ainda mais;  e uma das bandeiras que vamos impulsionar é a da redução da jornada de trabalho de 40 para 44 horas,” defende o presidente da Associação, Wescley Sacramento.
Wescley também enfatiza que, além de celebrar a importante conquista, os participantes também irão contribuir com a campanha nacional “Fora Feliciano”, “compreendemos que no Brasil ainda existe muita dívida social que deve ser paga e esse retrocesso que ocorreu na Câmara também é pauta dos trabalhadores, afinal, precisamos fazer avançar os direitos, sobretudo, os das minorias,” destacou.
São esperados 200 ciclistas para a atividade. Após o evento serão sorteados brindes diversos. O evento é gratuito e os participantes podem se inscrever na sede da Associação, no bairro Ellery.  

SERVIÇO
17º Passeio Ciclístico em alusão ao Dia do Trabalhador 
Data: 01 de maio (quarta-feira)
Horário: 08h30
Local: Associação Comunitária dos Bairros Ellery e Monte Castelo
Endereço: Rua Dr. Almeida Filho, 326- Ellery
Informações: 8755-4463 Wescley Sacramento

Um minuto com você


 

Uma transa lendo Bandeira e Guimarães Rosa

'Bruna Surfistinha' de São Carlos (SP) relata programas em blog

Do UOL
JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
"Adorei conhecê-lo. Um homem extremamente gentil, doce e educado. Nota dez pela barba, pelo perfume e pelos beijinhos."
A memória é fraca, admite, e Lola Benvenutti, 21, prefere guardar as impressões da noite de sexo que passou com seu cliente no papel. Ou melhor, em seu blog.
O caso remete ao da ex-garota de programa Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, que rendeu livro e filme.
Gabriela Natalia da Silva, nome de batismo, conta ter tido uma infância feliz em Pirassununga, no interior de São Paulo, filha de um ex-policial e de uma enfermeira.

Lola Benvenutti

Divulgação
 
Formada em Letras, Lola Benvenutti, 21, decidiu ser garota de programa
Do colégio, passou direto no curso de letras na Universidade Federal de São Carlos, com direito a bolsa de iniciação científica e notas altas.
Mas, no fim da faculdade, no ano passado, ela fez a opção de ser garota de programa, ideia que ventilava desde a adolescência, diz.
"Gosto de sexo, é uma escolha minha, do meu corpo e não vejo por que não posso ganhar por isso."
Perdeu a virgindade ao 13 anos por já considerar ser virgem "um fardo". Chegou a fazer programas aos 17, mas o temor da reação de sua família a fez suspender os planos --retomado no ano passado.
O blog, criado em março de 2012, traz relatos dos programas. Numa noite, conta, foi contratada para uma festa de república, onde dançou e fez sexo com os estudantes.
A fluência dos textos deixa evidente a formação de Gabriela. Lola, aliás, é uma clara referência a obra de mesmo nome do escritor russo Vladimir Nabokov.
Em seu corpo, tatuou trechos de livros de Manuel Bandeira e Guimarães Rosa.
Nas fotos que publica no blog, veste-se de lingerie e salto alto, deixando evidente as tatuagens, e o rosto de pele clara, batom vermelho, piercing no nariz, cabelos negros e mecha clara na franja.
A única parte que dói é a família, que soube no fim do ano que ela era garota de programa. A mãe não conversa muito com ela --"eu respeito o tempo dela"-- e o pai, depois de seis meses de silêncio, aceitou ir à formatura.

Corrupção de olhos azuis e sobrenome alemão

Escutas revelam megaesquema de corrupção que teria desviado pelo menos R$ 100 mi em SC


Um megaesquema de corrupção com o objetivo de desviar dinheiro público, instalado na administração do município de Blumenau (130 km de Florianópolis), está sendo investigado pelo MPE (Ministério Público Estadual), em Santa Catarina. O grupo já teria desviado pelo menos R$ 100 milhões dos cofres públicos , valor equivalente a 7% do orçamento de 2012 da cidade.
Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça mostram indícios de práticas criminosas como fraudes em licitações, contratação de funcionários fantasmas, desvio de recursos e equipamentos do poder municipal e uso de cargo público para o favorecimento de particulares. Os diálogos constam em investigação do MPE que gerou um documento de mais de 3.500 páginas ao qual o UOL teve acesso.

ENTENDA COMO O ESQUEMA FUNCIONAVA

  • Arte UOL
O esquema, que teria começado em Blumenau em 2005, teria atuado também em pelo menos mais cinco cidades do Estado. Integraria o grupo funcionários de carreira da Prefeitura de Blumenau, empresários que contratam com o poder público, vereadores, secretários municipais e até o ex-prefeito (2005-2012) João Paulo Kleinubing (PSD), que foi nomeado presidente do Badesc (Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina) pelo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (DEM), em fevereiro deste ano.
Procurados pela reportagem, todos os investigados negaram a participação no esquema ou não se pronunciaram.

SAIBA MAIS SOBRE BLUMENAU

Em 2012, o MPE obteve autorização da Justiça para interceptar ligações telefônicas de 28 suspeitos de participar do grupo. Entre abril e julho do ano passado, os promotores tiveram acesso a diálogos fruto de pelo menos 30 mil ligações telefônicas entre os supostos participantes do esquema.
No momento, promotores analisam centenas de documentos obtidos em dezembro do ano passado, após o cumprimento de 37 mandados de busca e apreensão em repartições públicas, empreiteiras e residências dos envolvidos, na chamada Operação Tapete Negro.
Para o MPE, os documentos revelam que a atuação da quadrilha vai desde o direcionamento de pequenas concorrências, como para a escolha de uma mecânica que faria o conserto de um automóvel por menos de R$ 800, até fraudes em licitações de obras públicas com custos milionários.
Pelas transcrições e indícios apurados, além do direcionamento e da fraude em contratações, os participantes do esquema utilizavam a máquina pública para promover favores a terceiros em períodos eleitorais, eram responsáveis pela contratação de funcionários fantasmas na administração direta de Blumenau e em uma companhia estatal e repassavam a particulares bens de propriedade da prefeitura, como matéria prima para fazer asfalto, material de construção e até doses de vacina contra a gripe A.
Para os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), do MPE, a máfia instalada na administração de Blumenau extrapolou os limites do município do Vale do Itajaí e praticou crimes contra a administração pública em, no mínimo, mais cinco cidades catarinenses: Joinville, Timbó, Rio do Sul, Criciúma e Pomerode.
De acordo com as investigações, a principal forma utilizada pela quadrilha para lesar o patrimônio público foi o desvio de dinheiro por meio de obras superfaturadas e contratadas por meio de licitações fraudulentas. O esquema se daria principalmente em obras tocadas pela URB, ou Companhia de Urbanização de Blumenau.
Por conta de uma legislação municipal, a empresa pública tem a prerrogativa de contratar com o município por meio de dispensa de licitação, desde que comprove, mediante tomada de preços, que os orçamentos que apresenta são compatíveis com aqueles praticados pelo mercado.
A fraude, então, teria início na comparação de orçamentos, contando com a participação de empreiteiras privadas que apresentavam intencionalmente preços superiores aos oferecidos pela empresa estatal. Dessa maneira, a URB ganhava o direito de realizar a obra por um custo, aparentemente, mais baixo que os de seus concorrentes privados.
Na segunda parte da ação criminosa, sempre segundo o MPE, os participantes do esquema que trabalham na URB terceirizam as obras, sob a alegação de que a estatal não teria pessoal e estrutura suficientes para tocar os trabalhos integralmente. Para tanto, promoveram concorrências em que participam as mesmas empresas que haviam apresentado orçamentos mais caros do que a URB na tomada de preços inicial.
Neste momento, porém, as empreiteiras entregam propostas com valores consideravelmente inferiores aos que apresentaram na primeira tomada de preços e são contratadas. A diferença entre o que o a prefeitura paga à estatal e o que esta repassa às empresas subcontratadas seria dividida entre os participantes do esquema.
As obras realizadas, em sua maioria, são de pavimentação de ruas, fato que motivou a escolha do nome da investigação do MPE que apura o caso --Operação Tapete Negro, em alusão à cor do asfalto.
Foi esse o esquema que primeiramente chegou ao conhecimento dos promotores, por meio de uma denúncia feita em 2006. A partir dela, o MPE apurou que existem dois grupos de empreiteiras que sistematicamente costumam concorrer e perder para a URB as obras da prefeitura. Essas mesmas empresas acabam posteriormente executando de fato as obras, por meio de subcontratações.
Estariam envolvidos neste tipo de fraude, além de empreiteiros, secretários municipais e funcionários da URB, incluindo Eduardo Jacomel, diretor-presidente da empresa de 2010 a 2012. O executivo, inclusive, é sócio oculto do empreiteiro Israel de Souza, proprietário de pelo menos três empresas que participam do esquema e que também pagariam propinas para vencer concorrências em outras cidades catarinenses.
De acordo com as investigações, também aconteceriam fraudes em licitações em outras áreas da prefeitura, por meio de orçamentos forjados e conluio entre concorrentes.
2 - Desvio de equipamentos e materiais da prefeitura para particulares
As mesmas pessoas envolvidas nas fraudes das licitações seriam responsáveis pelo desvio de materiais e equipamentos públicos para as empreiteiras envolvidas no esquema. As interceptações telefônicas revelam conversas de executivos da URB combinando o repasse ilícito de asfalto, areia e outras matérias-primas para as construtoras privadas.
Além disso, são também emprestados a particulares, com prejuízo ao poder público, equipamentos como escavadeiras, caminhões e máquinas industriais pertencentes à prefeitura e à URB.
3 - Contratação de funcionários fantasmas e uso da máquina pública para fins eleitorais
Durante os meses de 2012 que precederam as eleições municipais para prefeito e vereadores (ocorrida em outubro), as escutas instaladas pelo MPE detectaram que candidatos a vereador com cargos na prefeitura, secretários municipais e até o ex-prefeito teriam feito uso da máquina pública em favor de candidaturas e interesses eleitorais.
Entre os atos delituosos praticados, estariam a contratação de funcionários sem concurso para que os mesmos trabalhassem em campanhas eleitorais, empréstimos de veículos da administração municipal para comitês de campanha, doação de bens da prefeitura e execução de obras públicas em troca de votos.  

Em meio ao trabalho uma pausa pra homenagem


Fecappes Clube recebe hoje homenagem em solenidade na AL 

A Assembleia Legislativa realiza sessão solene nesta terça-feira (30/04), para celebrar os 25 anos de fundação do Fecappes Clube Brasil (Fé, Esperança, Caridade, Amor, Paz, Pesquisa, Educação, Ecologia e Saúde). A iniciativa partiu do presidente da Casa, deputado José Albuquerque (PSB), e acontece no Plenário 13 de Maio, a partir das 15h.
O Fecappes Clube é um modelo associativo de caráter filantrópico pautado nos elementos: fé, esperança, caridade, amor, paz, pesquisa, educação, ecologia e saúde. Logo após a sua criação, foi elaborado o projeto Laboratório da Mulher, de cunho social, científico e cultural, que tem o propósito de socorrer a mulher fragilizada e impotente diante de situações preconceituosas e discriminatórias, resgatando e preservando a sua auto-estima e a sua dignidade perante a sociedade.

Segundo José Albuquerque, o Fecappes Clube tem se debruçado com afinco no projeto Laboratório da Mulher, promovendo palestras, seminários e encontros dirigidos ao público feminino de todas as classes sociais com temas pertinentes às suas dificuldades e carências, junto a instituições de ensino e religiosas e demais entidades que estejam a serviço do bem-estar do povo.
Na ocasião, serão agraciadas com o Troféu Rosa de Ouro, que homenageia mulheres com trajetórias de destaque, a deputada Patrícia Saboya (PDT) e a presidente do Grupo de Comunicação O Povo, Luciana Dummar.

Heitor Férrer: Uma no prego outra na ferradura


Heitor Férrer diz que PEC é desmonte do estado de direito

O deputado Heitor Férrer criticou, na Assembleia Legislativa, as propostas de emenda à Constituição (PEC) 33 e PEC-37. A primeira, submete decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) ao Congresso Nacional. A outra, pretende retirar poderes investigatórios do Ministério Público (MP) e estabelecer que a investigação criminal seja prerrogativa exclusiva da Polícia.
“Muitos legisladores nacionais, deputados federais e senadores, por terem praticados atos de improbidade, desvios, infrações à lei, por estarem acuados por ações do Ministério Público, resolveram legislar através de uma emenda à Constituição e tentam cercear o direito do Ministério Público de proceder a investigações criminais”, justificou.
Para o deputado, a emenda 33 apresentada pelo deputado federal Nazareno Cardeal (PT-PI), desmonta o estado democrático de direito. “Desmonta o Supremo Tribunal Federal e tira a palavra final do Judiciário”, afirmou. Com relação à PEC-37, Heitor citou a questão do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Valdomiro Távora, que estabeleceu que o Ministério Público não poderia mais pedir informações aos órgãos do Estado. “Ou seja, o TCE já aplicou a PEC”, ironizou. “Graças a Deus temos um Poder Judiciário que estabeleceu, por meio de liminar, a autonomia do Ministério Público de investigar, baseado nos preceitos constitucionais”, afirmou.
“É importante lembrar que o Poder Judiciário é instância final de cidadania, é lá onde prevalece o direito das minorias, onde todos se submetem ao primado da lei, onde se garante o estado de direito. Portanto, temos que nos manifestar e fazer todo esforço para evitar a aprovação dessas propostas”, afirmou o deputado.

Ubiratan, uma crítica acima de qualquer suspeita


Ex-ministro do TCU critica desavença

O ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ubiratan Aguiar, criticou, ontem, as desavenças políticas entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Eu vejo com profunda preocupação essa briga porque a democracia se assenta no respeito e no relacionamento harmônico entre os Poderes”, disse o ex-ministro do TCU. Para Aguiar, “por questões de descontentamento ou contrariedades pessoais, partidárias ou de qualquer outra natureza, não se admite que se procure solapar competências privativas de cada Poder e que estão consagradas na Constituição Federal de 1988”, defendeu.

Para o cearense, “esse impasse deve-se a uma queda de braço entre os poderes Executivo e Legislativo na discussão de alguns assuntos menores, questões muito mais pessoais do que de interesse nacional”. Ele finalizou a sua crítica dizendo que “o que a Nação quer é a estabilidade das relações jurídicas e institucionais. A sociedade não deseja o caminho da ditadura. Pelo contrário, ela quer é o caminho da liberdade democrática”.
Sem crise
Cinco dias depois de acusar o STF de “intromissão” em uma decisão do Congresso, os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmaram, também ontem, que não há “crise” entre os Poderes, mas sinalizaram que vão arquivar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) causadora da crise institucional.

A proposta, aprovada na semana passada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, prevê submeter algumas decisões do Tribunal ao Congresso. A aprovação da PEC em comissão da Câmara foi criticada por ministros do STF.
Após encontro com o ministro Gilmar Mendes, porém, os parlamentares afirmaram que o ambiente está “distensionado”. Renan disse não acreditar que a PEC seja aprovada pela Câmara, e lembrou que é “prerrogativa” dos presidentes das duas Casas arquivar propostas quando elas são “flagrantemente inconstitucionais”.
“Os regimentos, tanto da Câmara quanto do Senado, dizem que, havendo uma proposta que seja flagrantemente inconstitucional, que mexa com cláusula pétrea, ela pode ser arquivada. Aliás, o presidente tem a faculdade de arquivá-la. Não sei se é esse o caso”, disse Renan. “Eu não acredito que ela chegue a tanto [tramitar no Senado]. Prefiro que ela fique [seja rejeitada] antes.”
Partidos
A crise entre o Congresso e o Judiciário começou após o ministro Gilmar Mendes suspender a tramitação do projeto que inibe a criação dos novos partidos. A decisão foi vista por alguns parlamentares como retaliação, pois ocorreu horas depois de a CCJ da Câmara aprovar a PEC que submete decisões do Supremo ao Congresso. Um dia depois, Renan e Henrique acusaram Mendes de “intromissão”.

Ao tentar “distensionar” a relação, Renan afirmou que vai enviar “o mais rápido possível” informações sobre a proposta sobre novos partidos para Mendes, na tentativa de convencer o ministro a suspender a liminar que paralisou a votação do projeto no Senado.
“Nós não chegamos a esse patamar da discussão [revisão da liminar] ainda não. Eu fiquei de agilizar as informações, o Henrique ficou de fazer um estudo sobre a constitucionalidade da PEC 33 e nós vamos continuar conversando. É isso que o Brasil quer que nós façamos”, afirmou.
Os três voltam a conversar na semana que vem. Até lá, Renan disse que o ministro do STF terá “tempo” para analisar as justificativas do Congresso, que pediu a suspensão da liminar. Hoje, senadores contrários à proposta e que defendem a decisão do Supremo de paralisar o seu andamento vão se reunir com Mendes para declarar apoio.