Descaso - Pedra Branca passa sede

O município de Pedra Branca passa um momento muito difícil no que se refere a abastecimento de água devido o inverno irregular e fraco deste ano. A queixa é do prefeito Antonio Góis, observando que para não passar sede, a população rural está transportando água, através de carro pipa, de muito longe. Informa que luta para conseguir recursos federais e estaduais com o objetivo de tomar as providências necessárias para solucionar o problema.
Ele viajou a Brasília e na agenda levou a negociação de um açude que pretende construir no distrito de Cruzeta. “A situação de água no Sertão Central, que é a nossa região, é muito difícil e é por isso que estou indo a Brasília, para ver se consigo liberar os recursos necessários para a construção desse açude, que vai resolver a questão do abastecimento do meu município”, acredita.
A capacidade de armazenamento d’água do açude Cruzeta é de 12 milhões de metros cúbicos, e cujos recursos para a construção ainda estão sendo levantados junto ao governo federal. O prefeito informou que também está tentando conseguir recursos para cavar poços profundos em algumas áreas do município, que está quase todo com problema de abastecimento.
Acrescentou que já está preparando o caixa para pagar a segunda parcela - 50% - do 13º salário do funcionalismo municipal. Disse ainda que está dotando Pedra Branca de infraestrutura de um modo geral e reformando o hospital para atender as novas demandas que estão surgindo. Destacou a construção de 540 casas populares, que já estão ficando prontas e serão entregues a pessoas que moram em áreas de risco

Coluna do blog

Eleições americanas
NY (EUA), 3 graus. O tempo pirou de vez. Nem bem as folhas começaram a amarelar pra cair no outono e já está assim. O gringo acha que este ano o inverno vai ficar com bem mais que menos 20 abaixo de zero. Eita, NY!, NY! Daí que, ensina nosso Narcélio Limaverde, dos seus guardados implacáveis que dizia Madre Superiora, guerra é guerra (Calma, não é a Erenice, não!). Obama fica em minoria no Congresso. Perde, como anunciei aqui, cadeiras no Congresso e governadores nos estados. Pra muitos, principalmente republicanos, é sinal de desprestígio, enquanto que, para os democratas, o partido dele, pode ser bom. A América continua em crise, uma crise que ela mesma criou. O emprego em baixa faz o americano se rebolar pra cuidar do povo. O buraco é grande, e feio. Só que, para os Democratas, o que vier pela frente será então dividido entre o executivo (que nos EUA não tem a força que tem o brasileiro, por exemplo) e os congressistas. O que eles fizerem pra melar o mandato de Obama, será repartido. Culpas e acertos terão as responsabilidades rachadas. Uma coisa, porém, cê não sabe, e, quando vier aqui, é bom se antenar:os republicanos, muitos deles, claro, acham que Obama é mulçumano e, pior que tudo, é o verdadeiro anticristo. Então, fica difícil conviver com gente que pensa assim, ainda mais com o anticristo já na terra e do lado deles. Agora, o líder da bancada dos republicanos na Câmara dos Representantes dos EUA e seu provável futuro presidente da Casa, John Boehner, destacou a redução dos gastos do governo federal como o principal assunto na pauta do Congresso no ano que vem, um dia depois de seu partido ter ganhado controle da Casa. E olhe onde os caras vão bulir: “Boehner prometeu ainda lutar para rever a reforma da saúde, uma das principais vitórias do governo do presidente Barack Obama, qualificando-a de ‘monstruosidade”. A monstruosidade é o SUS americano que Obama fez pra salvar o povo e os médicos e planos de saúde querem matar.

Smith no Uruguai
O presidente do BNB, Roberto Smith, viaja para o Urugua vai participar da 44a Assembleia Anual da Federação Latinoamericana de Bancos e da CXXV Reunião do Conselho Diretivo da Associação Latino-americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (Alide). Dias 8 a 10 de novembro, em Punta del Este.

• raquel na Câmara -
Deputados federais cearenses fazem sessão na Câmara dos Deputados para parabenizar a ilustre escritora cearense Rachel de Queiroz pelo seu centenário. A solenidade vai ser realizada em 19 de novembro, às 15h.

• efeito fátima catunda -
A Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) recebe hoje o Troféu Reconhecimento Ouro, na Agenda de Gestão, cujo objetivo é promover a melhoria da gestão nos órgãos e entidades da administração direta do poder Executivo estadual.

• cadê o fpm? -
Não houve ressaca eleitoral para os prefeitos de capitais, grandes e médias cidades brasileiras. Os gestores municipais, articulados pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), enviaram ofício à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência cobrando a reedição imediata do Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM).

• se sair... -
Os prefeitos querem o repasse aos municípios das diferenças líquidas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) entre 2010 e 2008, corrigidas pelo IPCA, para que o equilíbrio fiscal nas contas dos municípios seja garantido.

• já dá pro gasto -
De acordo com a entidade, a estimativa do Ministério da Fazenda prevê que o repasse do FPM no último trimestre de 2010 será de R$ 8,72 bilhões em valores líquidos, o que aponta uma queda nominal de pelo menos R$ 2,05 bilhões em relação a 2008.

• Telefone 102... não! -
Agora é: 08002800102. Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são importantes. Na consulta ao 102 pagamos R$1.20 pelo serviço e ninguém diz isso pra gente.

• se bem andou... -
Nosso Domingos Filho, se bem andou, descansa com a família nos States. Levou junto o federal, filho, eleito o mais votado no Ceará. Ninguém é de ferro.

macariob@uol.com.br

Bom dia

Rei morto, rei posto. Velha frase usada ontem por Lula pra dizer que vai sair de cena pra nao dar pitaco no governo de Tia DIlma. E se...

Boa tarde

Passo por aqui de passagem. Correndo. Amanha a vida voltará ao normel. Voltarei a ser o espião que saiu do frio.

NY nunca dorme


A fama eh verdadeira; NY nunca dorme. A qualquer hora do dia ou da noite as ruas estao apinhadas de gente, indo ou vindo, nao se sabe de onde nem pra onde, mas estao.

Dilma quer na Casa Civil ‘nova’ Dilma: Graça Foster


Petrobras/Divulgação

Dilma Rousseff revelou, em privado, algo que não admite publicamente: prefere nomear para a Casa Civil um nome técnico, não um político.

Chama-se Maria das Graças Silva Foster a preferida de Dilma. É conhecida como Graça Foster.

Funcionária de carreira da Petrobras, ocupa no momento a estratégica diretoria de Gás e Energia.

Dilma olha para Graça Foster como se mirasse o espelho. As duas têm um perfil absolutamente assemelhado.

Asssim como Dilma, Foster tem fama de gerente eficaz e durona. Na estatal petroleira, ganhou o apelido de “Caveirão”.

Uma referência ao veículo blindado que o BOPE, temível tropa de elite da PM do Rio, utiliza em suas incursões pelos morros cariocas.

O desejo de Dilma é o de acomodar na Casa Civil uma espécie de nova Dilma. Uma pessoa capaz de coordenar os principais programas do governo.
A pretensão vai na contramão do previsto. Até aqui, dava-se de barato no PT que o chefe da Casa Civil de Dilma seria Antonio Palocci.

Um pedaço da legenda acha temerária a troca de planos. Alega-se que Dilma, por técnica, precisa ter do seu lado alguém com a cintura flexível de Palocci.

Dilma, por ora, parece dar de ombros para a argumentação. Dispõe-se a nomear Palocci, mas não se mostra convencida de que deve dar a ela a Casa Civil.

Em conversa que manteve com Lula antes da eleição de domingo passado, Dilma levou à mesa o nome de Graça Foster.

Segundo apurou o repórter, Lula estimulou a sucessora a compor sua equipe como julgasse melhor.

A despeito desse diálogo, pelo menos um auxiliar de Lula e um expoente do PT crêem que, no final das contas, Palocci vai à Casa Civil.

“O Lula é como a Bíblia”, disse um dos interlocutores do blog. “Todos os cristãos lêem, mas cada um tira suas própris conclusões”.

A alternativa cogitada para a acomodação de Palocci, médico de formação, é a cadeira de ministro da Saúde.

Diz-se, porém, que o ex-czar da Fazenda torce o nariz para essa hipótese. Assim, para fazer valer sua vontade, Dilma teria de tourear o petismo.

Como existe a hipótese de Palocci não vingar, o PT desenvolve um antídoto a Graça Foster. Começa-se a mencionar para a Casa Civil o nome do ministro petista Paulo Bernardo (Planejamento).

A favor de Dilma, por enquanto, pesa a interpretação que deu à primeira leitura que fez das palavras de Lula. Se tiver de fato a carta branca da 'Bíblia', não haverá petista capaz de segurá-la.

Contra ela, o fato de que, a partir de janeiro de 2011, Lula será ex-presidente. Por mais que ele se disponha a socorrê-la, é ela quem vai ter de lidar com o PT e suas peculiaridades.

Manchetes desta terça

- Globo: Lula não quer Palocci na área econômica, nem no Palácio
- Estadão: Dilma faz reunião de transição só com petistas e irrita PMDB
- JB: Os seis problemas para Dilma
- Correio Braziliense: Acabou o coronelismo, diz Agnelo
- Estado de Minas: Palocci e Pimentel na transição de governo
- Jornal do Commercio: Dilma promete manter a política econômica
- Zero Hora: Dilma lançará pacto por saúde e segurança

Esperança - Cidadãos confiantes

Por Francisco José
Da Redação do Jornal O Estado

Boa parte da população de Fortaleza espera que o governo de Dilma Rousseff (PT) dê continuidade às ações e programas da gestão do presidente Lula. No dia seguinte ao pleito eleitoral do segundo turno, a maioria das pessoas na Praça do Ferreira, no centro da cidade, não escondia a alegria em ter uma mulher à frente do Poder Executivo Federal e a expectativa por um governo melhor.

O técnico em eletrônica Anísio Pessoa considera que as mulheres são mais honestas do que os homens quando estão no poder. “Espero que Dilma continue o que o Lula fez. Agora, é preciso investir na melhoria da segurança pública. É necessária uma parceria com os estados para coibir a violência”, defende.
A estudante Juliana Lucas tem a mesma expectativa, que o novo governo continue os projetos do atual. Além disso, considera que o apoio do presidente Lula foi decisivo para a vitória da candidata do PT. “Foi uma votação expressiva para Dilma Rousseff, que deve cumprir a promessa de diminuir a pobreza e as desigualdades sociais”.

Outros, apesar de favoráveis à nova presidente, veem com ceticismo a vitória da ex-ministra da Casa Civil. “Achei a eleição de Dilma um fato muito bom, mas resta saber se vão deixar ela fazer seu trabalho sem interferências. Ela deve sair da sombra do Lula e caminhar com as próprias pernas, continuando as boas ações e melhorando o que não estiver funcionando. Torço para que dê tudo certo para o nosso país”, afirma a auxiliar de enfermagem Miriam Bezerra.

Já a aposentada Aleticiana Targino declarou que está decepcionada com algumas ações do PT ao longo da campanha. “Não é admirável que o presidente, no comando do governo, se entregue a uma campanha eleitoral. A máquina administrativa foi utilizada para eleger Dilma. A maior vergonha, que tive ainda no domingo, foi ver que integrantes do esquema vergonhoso do mensalão podem voltar”, reforça.

Dilma Rousseff foi eleita em segundo turno com 55,99% dos votos válidos, o que equivale a 55.354.520 votos. José Serra (PSDB), candidato derrotado, obteve 44,01%, ou 43.514.344 votos. A abstenção foi de 21,44%. Entre os eleitores, 2,31% votaram em branco e 4,40% anularam o voto. No Ceará, Dilma foi eleita com mais de 77% dos votos válidos, contra 22% do candidato tucano.

Vantagem da petista no NE causa protestos na internet

A etiqueta #orgulhodesernordestino foi assunto mais comentado do Twitter no Brasil na tarde de ontem, depois da divulgação da vitória de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência da República. Dos 12 milhões de votos de vantagem que a petista teve sobre seu adversário, José Serra (PSDB), em todo o Brasil, 10,7 milhões foram conquistados nos estados nordestinos.

A vantagem de Dilma na região, que garantiu sua vitória, foi alvo de declarações contra os nordestinos no Twitter por parte de eleitores de Serra desde a divulgação dos resultados. Alguns usuários da rede de microblogs defenderam até que os nordestinos perdessem seu direito de voto e sugeriram que eles teriam seus votos comprados pelos programas de transferência de renda do governo Lula.

As declarações de ataque aos nordestinos se tornaram alvo de protesto no Twitter, o que levou a etiqueta #orgulhodesernordestino para os Trending Topics (lista com os assuntos mais comentados) do Brasil e do mundo. “Quantos nordestinos não largaram suas famílias para trabalhar em São Paulo e em todo o Sudeste? Somos trabalhadores e honrados”, afirmou o usuário do Twitter Ednaldo Fonseca.

E O TIRIRICA?
Outros ironizaram que o palhaço Tiririca, deputado federal mais votado do Brasil, foi eleito em São Paulo. “Desculpa, mas Tiririca disse: ‘Não me candidatei no Nordeste, porque lá não tem abestado’”, muitos escreveram.

Alguns lembraram a aprovação recorde ao governo do presidente Lula, pernambucano. “Um nordestino ficou no poder por 8 anos e teve uma aprovação de mais de 83%. Acho que não foi aprovado só pelo Nordeste”, escreveu Mateus Pordeus.

Os protestos ganharam adesão de brasileiros nascidos em outras regiões. “Sou do Sul e digo não ao preconceito”, escreveu Aline Leão. “Nós, que apostamos na verdade, temos mais uma missão. Eliminar a intolerância. Ensinar a fazer política sem ódio”, declarou Zé Luiz Teixeira.

Twiteiros lembraram que, mesmo sem o Nordeste, Dilma teria sido eleita com vantagem de mais de dois milhões de votos. “O Rio de Janeiro, sozinho, anulou a vantagem de Serra em São Paulo. Mesmo sem votos do Nordeste, Dilma ganharia com dois milhões de frente”, lembrou Eriton de Morais. Serra venceu em São Paulo com 54,05% contra 45,95% de Dilma. (da Política Real)

CEARÁ DEU 77% DOS VOTOS
Sem Marina Silva (PV) na disputa, a vitória de Dilma Rousseff sobre José Serra no segundo turno foi calcada numa maioria acachapante no Nordeste, e em sólida votação obtida em Minas Gerais, segundo colégio eleitoral do país e reduto do tucano Aécio Neves, eleito senador.

A petista derrotou o tucano em todos os Estados do Nordeste e teve 10,7 milhões de votos a mais do que seu adversário na região (com 99,9% das urnas apuradas). A vantagem de Dilma no aís foi de 12 milhões de votos.

No Nordeste, a petista conquistou 70% dos votos, ante 30% de Serra. Nos três maiores colégios nordestinos --Bahia (70,8%), Pernambuco (75,6%) e Ceará (77,3%)-- ela obteve vitória com mais de 70% dos votos válidos.

Americanos vão às urnas em eleições legislativas


Os americanos irao às urnas nesta terça-feira nas eleições de meio de mandato. Estão em jogo as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes (Deputados), 37 das cem vagas do Senado, além do governo de 37 dos 50 Estados. Alguns Estados também elegem funcionários - como procurador-geral - e algumas cidades escolhem novos prefeitos. Além disso, em 36 estados os eleitores poderão votar também em 155 referendos. Os temas variam de legalização da maconha, na Califórnia, a baixar impostos de propriedades, em Indiana, e derrubar uma nova taxa sobre refrigerante em Washington.

O controle do poder legislativo está em jogo. Uma vitória do opositor Partido Republicano nas duas casas levaria o presidente Barack Obama, do Partido Democrata, a depender dos rivais para seus principais projetos, e pode empacar reformas. Isso aconteceu, por exemplo, em 1994, no governo do democrata Bill Clinton. Já uma vitória democrata fortalece o governo e pode ajudar na candidatura de Obama para a reeleição, em 2012. Os democratas tiveram o controle das duas casas - Câmara e Senado - pela maior parte dos últimos 62 anos.

O partido que detém a Presidência tende a perder governos estaduais e assentos no Congresso nas eleições de meio de mandato. Além disso, o déficit de orçamento e a crise econômica forçaram alguns Estados a cortar serviços ou elevar impostos, enfurecendo os eleitores.

Estimulados pela insatisfação do eleitor com Obama e a crise econômica, os republicanos estão prestes a assumir o controle da Câmara dos Representantes e possivelmente do Senado, indicam as pesquisas. Almejam também conquistar mais seis ou sete governos estaduais. A extensão da vitória dependerá de que partido levará seus simpatizantes a votar, já que o voto não é obrigatório. Os democratas - incluindo Obama e a primeira-dama, Michelle - têm promovido um grande esforço para contrabalançar o que as pesquisas indicam como uma clara vantagem dos republicanos.

IMPACTO POR UMA DÉCADA
Os republicanos também parecem direcionados a grandes ganhos nas corridas pelos governos estaduais. Essas decisões têm um grande peso, pois podem redefinir o cenário político dos Estados Unidos por uma década.

Equipe de transição poderá ser anunciada na quarta-feira

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) reuniu-se nessa segunda-feira com a coordenação política de sua campanha para discutir o governo de transição e sua agenda para os próximos dias. Segundo o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, que coordenou o programa de governo da petista, Dilma fará medidas de monitoramento da política econômica, ajustes que ela já teria delineado em seu discurso ontem, após o resultado das urnas. Ela prometeu manter os pilares da política econômica e criticou a política cambial de alguns países.

A expectativa é de que a equipe de transição seja anunciada na próxima quarta-feira, tendo como coordenadores políticos o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo; e como coordenadores técnicos o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. A primeira reunião já pode ocorrer na sexta-feira.

Alguns assessores afirmam que a presidente eleita deve tirar uma folga a partir desta terça-feira até sábado, no Rio Grande do Sul. No fim de semana, a petista volta a Brasília para acompanhar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma viagem à África e ao G-20. Além de Dutra e Palocci, estiveram presentes Garcia, e o assessor Giles Azevedo, cotado para ser seu chefe de gabinete.

TRANSIÇÃO
Dilma tem uma verba de R$ 2,8 milhões e poderá contratar 50 funcionários para o governo de transição, que vai da proclamação da eleição (que em geral ocorre dois dias após o pleito) até 31 de dezembro. Em agosto, o Ministério do Planejamento criou um grupo de trabalho formado por 30 servidores de vários órgãos que ficarão responsáveis por fornecer à transição as informações necessárias sobre o governo federal.

Com esses dados, será formada a “agenda dos 120 dias”, com todas as medidas de curto prazo, como contratos, pagamentos a serem feitos, ações institucionais que precisam ser cumpridas. A ideia da agenda é garantir que o próximo presidente não seja surpreendido por prazos e para dar continuidade a ações em andamento. O grupo de trabalho ficará responsável por fazer um levantamento do que foi prometido pelo presidente Lula na campanha de 2006 e comparar com o que foi realizado. O governo de transição será instalado no Centro Cultural Banco do Brasil.

DESCANSO
Dilma está descansando em sua residência no Lago Sul, área nobre de Brasília. No primeiro dia após ser eleita presidente do Brasil, ela não saiu de casa pela manhã nem no início da tarde. A presidente eleita deu dar entrevistas ainda na noite de ontem para emissoras de televisão e hoje deverá sair de folga até domingo. Sua assessoria não divulgou para onde ela viajará.

Dilma vai acompanhar Lula em viagens à África e Ásia

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) vai descansar nos próximos dias, mas em seguida, no fim de semana, retoma as primeiras atividades como sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao lado de Lula, Dilma segue para viagens à África e à Ásia. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse domingo (31) que Dilma confirmou os planos de descanso e viagens ao exterior.
“Ela [Dilma Rousseff] disse que vai tirar uns dias de descanso e depois viaja com o presidente [Lula]” para o exterior, afirmou Bernardo, ao deixar ontem à noite o Palácio da Alvorada, onde Lula, Dilma, ministros, governadores eleitos e aliados comemoraram a vitória. No sábado (6), Lula e Dilma viajam para Moçambique. Em Maputo, capital do país, será inaugurada uma fábrica de medicamentos. Depois da África, ambos participam das reuniões do G20 (o grupo das 20 maiores economias do mundo) em Seul, na Coreia do Sul.

A reunião é considerada emblemática não só porque Lula estará acompanhado pela presidente eleita, mas também porque na ocasião será referendada a decisão de ampliar a participação dos países em desenvolvimento na nova estrutura do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Não à guerra
Na reunião, Lula deve ratificar a posição do governo brasileiro para que a comunidade internacional unifique ações que evitem as guerras cambial e de divisas. Para os Estados Unidos e algumas economias ocidentais, a China mantém sua moeda desvalorizada para garantir as exportações e o crescimento econômico interno.

A ideia de Lula é que Dilma o acompanhe em mais oito viagens ao exterior até o final de dezembro. As prioridades do presidente são os países da América do Sul, entre eles o Chile e a Argentina. Há ainda reuniões do Mercosul e da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) previstas para o período.

Primeira pagina do Jornal O Estado


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Coluna do blog


Agora, vamos aos fatos
NY (USA), 4 graus. Pronto. Kaput. Acabou. Dilma é a primeira mulher presidente do Brasil. Tem padrinho forte e méritos que ninguém é doido pra dizer o contrário. Ganhou, dizia o velho palhaço, tá ganhado. Estes são os fatos indiscutíveis, e agora é preparar a rendição de quem quiser e aparelhar os inimigos para a refrega com o governo dela. Aecinho diz que quer ser candidato pra sucedê-la logo após o primeiro mandato. Quer fazer desse o Rei Momo, primeiro e único. Zé Serra deu até logo, como quem diz que nem o Coronel: “Eu vou voltar.” E tem mais uma meia duzia de tucanos que vão se ouriçar na sucessão de daqui a quatro anos.
Isso sem falar na dona Marina, que disse que iria fazer um pronunciamento depois das urnas, como se pronunciamento dela valesse alguma coisa. Primeiro, não foi pro segundo turno, depois, no segundo turno, não tomou posição nenhuma. Quem não toma posição nenhuma não merece ser lido, ouvido, discutido. Esse negócio de observar e ficar sobre um muro, mesmo que baixo, é coisa de gente miúda, que morre de medo de dizer algo que possa desagradar a alguém, muitas vezes ao proprio patrão. Mas eu tou dizendo tudo isso pra mostrar procês uma coisa que me chamou a atenção quando lia todos os jornais americanos, de NY e de distribuição nacional: O USA Today publicou em sua primeira página, com foto dela: Ex-guerrilla wins Brazil presidency, ou, ex-guerrilheira vence à Presidência no Brasil, pra ser mais direto. O The New York Times faz uma tímida referência na primeira pagina, no rodapé, e nada mais. Vamos ver daqui pra frente. Então, como dia meu professor preferido de Direito Constitucional, sempre após o expediente: “Vamos aos copos”.

A ex-guerrilheira (Nota da foto)
Taí como a presidenta Dilma Rousseff é apresentada ao mundo pelo popularíssimo jornal USA Today, dos Estados Unidos. Veja o título da reportagem abaixo da foto dela à esquerda da capa.

• grande novidade -
Brasileiros que conhecem a história política do Ceará, aqui em NY, estranharam a notícia veiculada pela Veja (me contaram) falando outra vez do Ceará.

• se for verdade...
- Como não leio a Veja nem acredito no que a Veja diz, reproduzo para descarregar a consciência: “Senador Tasso renasceria a Tribuna do Ceará para fazer oposição ao Governo do Estado”.

• quem diria -
O senador poria a Tribuna na internet, como uma experiência, daí, então, é que poria no papel. Acho difícil. O senador é mão de vaca, munheca de samambaia, mão-de-bebê.

• sem pai, nem mãe -

A Tribuna dele não teria verba do governo. O senador sabe o que é garrotear um órgão de imprensa que quer ser sério sem as verbas do governo, no Ceará. Aliás, no Brasil.

Melhor do mundo
Piadinha que rola na rede Adivinha: quem é o melhor ministro da Previdência Social do mundo e de todos os tempos? Não sabe? José Pimentel. Por quê? Porque aposentou o Tasso Jereissati.

• da assessoria de reimundão -
Nosso Gente Fina manda dizer, através de sua atenta assessoria de imprensa, que Dilma Rousseff ganhou em Juazeiro do Norte. Quer dizer: compensa ter perdido em NY, onde não há cesta básica.

• mudança -
Depois de três anos e 10 meses, o diplomata Marcus Paranaguá volta ao Brasil. Deixa o Consulado em NY para assumir posto no Itamaraty responsável por tudo que rola nas áreas de mar a ar. Quer dizer, de baleia a ETs.

Bom dia


Se eu tirar hoje, amanhecendo assim, em 3 graus em NY, tiro o resto do ano de letra.

Dilma a guerrilheira


O popularissimo jornal US Today publica uma foto de Dilma Rousseff na sua primeira pagina. Chama a presidente eleita de ex-guerrilheira. Comecou!

Breguifeste


La dolorosa ou, a Prova do Crime

Cafe da manha aqui o povo chama de breguifeste. Uma mania besta que americano tem eh comer. De manhazinha entao, eh uma loucura. Minha santa Maezinha Maria Pompeu Ferreira da Ponte, filha de Mae Vovo Petronilha, a Racista (que ficaria incomodada nas ruas de NY) ensinava sempre: Em terra de sapo, de cocoras com eles. Pois tenho ido ao breguifeste do canelau...acabo de volta do meu...
Bacon frito, linguica, presuntos cru e cozido, ovos mexidos, pao, batata inglesa cozida com temperos variados, cetichupe, queijo ralado, panquecas com shirup, que vem a ser o mel caro (ralinho ralinho) deles aqui e depois um cafe expresso. Mas os amigos nao se preocupem; depois tomo minha piula pra pressao, minha piula pra triglicerides, minha piula pro colesterol e uma aspirina pra afinar o sangue. E seja o que Deus quiser.

Detalhe - Preste atencao na data da nota. O dono do restaurante estah mentindo para o fisco americano. Dia 11 de janeiro deste ano esconde quase um ano de contas atrasadas. Isso pode dar um rolo!

Para guardar no livro de recortes

As frases ‘Tiririca’ da eleição

“Romário é rico. Não vai precisar roubar.”
Um cabo eleitoral do jogador

“Não recebo um real, estou aqui por ideal.”
Cabos eleitorais de Plínio de Arruda Sampaio

“O presidente Lula me deixou um legado, que é cuidar do povo brasileiro. Eu vou ser a mãe do povo brasileiro.”
Dilma Evita Peron Rousseff

"As pessoas começam a infantilizar a sociedade. Agora temos Estado pai, Estado mãe, Estado tio, Estado avô”
Marina Silva

“Precisamos extirpar o DEM da política brasileira.”
Lula

“Golpista é dizer que precisa destruir um partido que existe legalmente.”
Caetano Veloso sobre o direito democrático de o dem existir

“Vocês (do PT) têm uma atitude de muita ingratidão com o governo FH. Ele fez o Plano Real, vocês foram contra; a Lei de responsabilidade fiscal, vocês foram contra; o Fundef, vocês votaram contra (…). Depois, no governo, aproveitaram tudo isso. É um esquema de ingratidão e um pouco de fixação e de negação de como o passado contribuiu para o presente.”
José Serra

“Che Guevara!”
Dilma revelando quem é seu “sex symbol”

“Presidente tem essa coisa da primeira-dama. Se um dia a Dilma precisar, estarei a seu lado.”
Carlos Araújo ex-marido de Dilma

“Venderam que esse homem tinha sido agredido, e o que vocês assistiram foi uma mentira mais grave que a do goleiro Rojas.”
Lula que só faltou elogiar os agressores de Serra

“Lula deve desculpas a Serra. Chamou-o de mentiroso sem ver os vídeos que reconstituem o incidente.”
Elio Gaspari numa comparação entre Lula e Zidane, que, em 2006, deu uma cabeçada em Materazzi

O presidente sai menor do que entrou nessa eleição.”
Aécio Neves

“Vote Tiririca, pior que tá não fica.”
Tiririca, símbolo dessa campanha

Lembrancas sugeridas pelo querido Ancelmo Gois

Dilma para os opositores: ‘Estendo minha mão a eles’

O primeiro pronunciamento de Dilma Rousseff como presidente eleita foi frio e sóbrio. Em 25 minutos, disse o básico e essencial.

Só demonstrou emoção ao pronunciar o nome de Lula. Nesse ponto, embargou a voz. Sorveu um gole d’água. "Baterei muito à sua porta..." No vídeo do alto, os melhores trechos. Aqui, a íntegra do áudio

Dilma acenou para os “partidos de oposição” e para os setores que se opuseram à sua eleição: “Estendo minha mão a eles”.

Realçou o ineditismo de uma presidência de batom: Prometeu “honrar as mulheres, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural”.

Comprometeu-se com os valores da democracia: “Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa, pela mais ampla liberdade religiosa e de culto...

“...Pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos. [...]. Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República”.

Repisou promessas de campanha. A principal delas: “A erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras”.

Atenuou a retórica: “Esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo” Pediu ajuda “aos empresários, às igrejas, às entidades civis...”

“...Às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem".

Começou a falar a sério sobre economia. Soou como se afiasse a tesoura: “O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável”.

Especificou os setores que não serão alcançados pela lâmina:

“Recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos”.

O PIB? “Buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso, zelaremos pela poupança pública”.

Antes de estender a mão à oposição, disse que governará com os dez partidos que integraram sua coligação.

Repisou um lero-lero comum a todos os antecessores –tanto na reiteração quanto no descumprimento:

“Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos”.

Disse que as nomeações serão guiadas pela meritocracia. Citou “a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país” como essenciais.

Reformas? Só mencionou uma: a política. Ao final de uma campanha em que teve de se esquivar do Erenicegate e do Fiscogate, declarou:

“Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo...”

“...Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos”.

Deixou os “agradecimentos” para o final. Primeiro, aos eleitores. Aos seus: “Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido”.

E aos que optaram pelos outros: “Agradeço respeitosamente também àqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas”.

Por quê: “Eles também fizeram valer a festa da democracia”.

Alisou um setor que o petismo passou a enxergar como inimigo: “Agradeço à imprensa brasileira e estrangeira” pela cobertura da eleição.

Remoeu as diferenças: “Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste”.

Martelou uma frase que já levara aos lábios noutras oportunidades: “Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras”.

Por fim, deteve-se no principal responsável por ter virado presidente da República:

“Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda...”

“...Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente”.

Por ora, não parece preocupada em livrar-se da lulodependência: “Baterei muito à sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta”.

Em termos protocolares, o discurso foi mais do que adequado. É preciso agora dar tempo ao tempo para verificar qual será a prática.

manchetes desta segunda

- Globo: Lula elege Dilma e aliados já articulam sua volta em 2014
- Folha: Dilma é eleita
- Estadão: A vitória de Lula
- JB: A mulher chega ao poder: 56% garantem vitória de Dilma
- Correio Braziliense: Dilma do Brasil
- Valor: Dilma é eleita e define medidas
- Estado de Minas: Mineira será a primeira presidente
- Zero Hora: A presidente do Brasil

Penso eu - Mineiro...o bicho esperto. Olha soh a manchete do Estado de Minas : Mineira sera a primeira Presidente. Ne mole, nao.

Lula vence a disputa e faz de Dilma presidenta

No chamado “Dia das Bruxas”, mais de 54% dos brasileiros optaram pela candidata ungida por Lula, apostando em duas incógnitas: no governo que a primeira presidente do Brasil fará e se nele se incluirá, mesmo nos bastidores, o presidente Lula, o grande vencedor desta disputa entre o “continuísmo” e a “experiência” alardeada pelo tucano José Serra. Mas o criador descarta participar do governo da criatura.

A era do isopor - Lula jurou que não quer encargos no novo governo, mas ninguém acredita que ele optará por carregar isopor em praia paradisíaca.

Não é com ele - Chefe de gabinete Gilberto Carvalho diz que o presidente fica longe da escolha do ministério de Dilma. A menos que seja chamado a opinar.
Pé-quente - Dilma livrou Lula da fama de pé-frio, mas ignora-se se manterá a pulseira de olho grego contra má sorte que usou durante a campanha.

Finados - Prefeito, governador, ex-ministro, José Serra terá que refazer seu destino: aprender a fazer oposição, com Aécio Neves de olho em 2014.

Penso eu - Isto ai eh do Claudio Humberto. Eles nao perdoam perder pro Lula.

Festa do PT - Militantes tomam avenida


Por Bruno Pontes
Da Redação do Jornal O Estado

Antes das 18h de ontem, já eram muitos os eleitores de Dilma Rousseff (PT) na Avenida da Universidade, bairro Benfica, tradicional corredor vermelho. Por conta da aglomeração, a polícia montou barreiras nos cruzamentos daquela avenida com a Domingos Olímpio e com a rua Juvenal Galeno. Por volta das 20h, quando já havia saído o resultado, a massa petista se estendia pela maior parte do asfalto. Dançando e cantando em torno de um trio elétrico, os eleitores estampavam nas vestes e nas bandeiras a repulsa ao candidato tucano. Naquela confraternização, tão ou mais visíveis que os adesivos de Dilma eram os que imitavam o clamor da criança petista: “Serra não, mamãe”.

Questionada sobre o adesivo de teor infantil, a professora Maria Clotilde, 48 anos, explicou: “É que o Brasil não podia voltar ao passado. Já era hora de uma mulher na Presidência. Já elegemos um metalúrgico, agora é a vez da mulher”. Ela falava e o marido assentia, balançando o crânio.

Já o estudante Anderson Cavalcante, 19, destoava da maioria ali reunida ao afirmar que havia comparecido, com amigos, mais para aproveitar o momento e beber algumas cervejas do que para brindar à conquista partidária. “Rapaz, eu votei nela [Dilma], mas tô aqui mais pela curtição”. A previsão era que a folia seguisse até a meia-noite.

TRANQUILIDADE
A eleição de ontem transcorreu num clima de “tranquilidade total”, como avaliou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará, desembargador Luiz Gerardo Brígido. Ontem à tarde, na sede do tribunal, ele reuniu os juízes que atuaram nesse processo eleitoral para apresentar um balanço do domingo de pleito no Estado. “A primeira observação que faço é ninguém viu clima de eleição”, disse Brígido. Para o desembargador, dois motivos de peso concorreram para esse quadro de desânimo e evasão eleitoral: o feriado prolongado e o nível das campanhas de José Serra e Dilma Rousseff. “A forma como os candidatos conduziram a campanha, a meu ver, foi infeliz e não motivou os eleitores. O povo não quer mais saber de agressão, quer saber de propostas concretas”, avaliou Brígido.

O presidente do TRE previu que a abstenção poderia exceder 30%, superando a média histórica registrada no Ceará e no Brasil, que varia de 17 a 26%. Como resultado, praticamente não se viu filas nas sessões eleitorais. Em todo o País, a taxa de abstenção foi de mais de 28 milhões de votos, que, somados aos votos brancos e nulos, chega-se a 35 milhões de votos cujos destinos não foram a nenhum dos dois candidatos.

EXPECTATIVA
No pronunciamento aos colegas da Justiça Eleitoral, Brígido expressou expectativas quanto à postura do candidato que se consagraria vencedor dali a algumas horas. “Vamos torcer para que o eleito compreenda que não é o dono do povo, ele é um servidor do povo e em nome dele exerce o poder”. Sem citar nomes ou partidos, o presidente do TRE criticou as iniciativas que visam pôr os meios de comunicação sob a tutela do Estado, apresentadas por parlamentares do PT no Ceará e em outros estados, segundo orientação do governo federal. “Que o eleito cumpra a Constituição e acabe com essa mania de querer cercear a imprensa, não tente fazer disso aqui a Venezuela”, finalizou.

Jornalista Rodolfo Espínola é sepultado com comoção

O corpo do jornalista, historiador e escritor Rodolfo Espínola foi enterrado no final da tarde de ontem no Cemitério Jardim Metropolitano. Dezenas de amigos, familiares e admiradores participaram de seu velório na Funerária Ternura, onde todos puderam prestar as últimas homenagens. Considerado um profissional atuante da imprensa nacional, Espínola foi, por 35 anos, correspondente no Ceará de um do Jornal O Estado de São Paulo.
O jornalista foi vítima de um enfarte enquanto dirigia seu veículo na avenida Santos Dumont, no final da tarde de sábado. Levado ainda com vida para o hospital, o escritor não resistiu e faleceu. O genro do jornalista, Paulo Fernandes, ressaltou que a notícia foi um choque para todos os familiares que o consideravam um pai de família zeloso e alegre.
“Todos gostavam muito dele. Ele sempre foi uma pessoa pra cima e alegre. Estava vivendo uma fase extremamente feliz com o nascimento de sua neta e com o lançamento da 2ª Edição do seu livro “Caravelas, Jangadas e Navios: Histórias do Ceará – Resgates e Contrastes”. A família agradece a todas as manifestações de pesar”, registrou ele.

PERFIL
O jornalista Rodolfo Espínola, que atuava também como assessor de imprensa do ministro dos Portos Pedro Brito, teve uma longa carreira de sucesso. Exerceu funções em outros jornais do Norte e do Nordeste e, além disso, era escritor e historiador. Publicou, em 2006, o livro “Vicente Pinzón e a descoberta do Brasil”.

Penso eu - O Rodolfo sempre foi meu amigo. COntinua sendo. Partiu me devendo uma conversa sobre historias que soh a gente sabia e um dia iria contar. Na semana passada haviamos combinado isso na porta da Assembleia do Estado. Quem sabe a gente se encontra um dia por onde ele anda agora e bota a conversa em dia. Saudades, muitas saudades do querido amigo de quem um dia falarei com mais calma e distante da emocao do instante.

DILMA - A primeira presidenta do Brasil

Em seu primeiro pronunciamento, Dilma destaca papel das mulheres. Políticos
cearenses compareceram à festa da vitória, em Brasília


Veja também
VERSÃO IMPRESSA do Jornal O Estado

Imprensa internacional repercute vitória de Dilma
Dilma Rousseff (PT) destacou o fato de ser a primeira mulher eleita presidente do Brasil em seu pronunciamento após a vitória, ontem à noite. Segundo ela, sua eleição é uma demonstração do avanço democrático do país. A petista disse que seu desejo é que esse “fato até hoje inédito se transforme em um evento natural”.

“Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode. A igualdade de oportunidade entre homens e mulheres é um princípio essencial da democracia”, completou.

Dilma prometeu respeitar a Constituição. “Vou zelar pela mais ampla liberdade de imprensa e pela mais ampla liberdade de culto.” A eleita também destacou as realizações do governo Lula e falou de sua campanha. “O que mais me deu confiança e esperança, ao mesmo tempo, foi a capacidade imensa do nosso povo de agarrar uma oportunidade, por menor que seja, para com ela construir um mundo melhor.

Antes, em entrevista dentro do carro que a levou de sua casa para o hotel em Brasília, Dilma afirmou estar “muito feliz”. “É uma sensação de muita força e muita alegria. Estou muito feliz e agradeço aos brasileiros e brasileiras por esse momento.” A frase foi dita dentro do carro que a levou de sua casa para o hotel em Brasília no qual fará um pronunciamento. A petista recebeu mais de 55 milhões de votos dos 105 milhões registrados nesta eleição. Dilma recebeu 55,99% dos votos válidos (55.354.520 votos), enquanto José Serra (PSDB) teve 44,01% (43.514.344). A abstenção foi de 21,44%. Entre os eleitores, 2,31% votaram em branco e 4,40%, nulo.

CANDIDATURA
Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República. Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.

Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha. Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair. Dilma tornou-se nesse domingo o 40º presidente da República brasileira.

NOME FORTE
Dilma tornou-se um nome forte para disputar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão. No comando da Casa Civil, Dilma travou umaintensa disputa com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por causa da política econômica do governo. Enquanto ele defendia aperto fiscal, ela pregava aceleração nos gastos e queda nos juros. Dilma acabou assistindo àqueda de Palocci, em março de 2006, devido à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.

Com a reeleição de Lula e sem grandes rivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depois do presidente, o grande nome do governo. Apesar do poder acumulado e do protagonismo que passou a exercer ao lado de Lula, até outubro de 2007 Dilma negava que seria candidata.

MINAS E ENERGIA
Sua atuação à frente do Ministério de Minas e Energia rendera-lhe a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergou na subordinada, de perfil discreto e trabalhador, a substituta ideal para o posto de Dirceu. Ela foiindicada para o ministério logo após Lula se tornar presidente, em 2002. No comando da pasta, anunciou novas regras para o setor elétrico além de lançar o programa Luz para Todos - uma das bandeiras de sua candidatura.

O novo marco regulatório para o setor elétrico - lançado em 2004 - foi considerado a primeira iniciativa do governo Lula, na área de infra-estrutura, de romper com os padrões do governo FHC, marcado pelo “apagão” de 2001. A principal característica do novo marco foi o aumento do poder do Estado em detrimento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Serra vence... em Nova York



Cerca de 140 jornalistas estrangeiros cobrem eleições De todo o Nordeste brasileiro so o Jornal O Estado estava presente nos Estados Unidos.

Parece que a irreverência na votação de ontem em NY era coisa de tucano cheio de graça. Bruxas, marinheiros e diabas pregaram uma peça, repetindo o primeiro turno, na candidata do PT e venceram de lavagem. A falta de eleitor, ao contrário do que se pensava, aumentou. Dos 21.076 eleitores, só 8.513 foram votar. Desses, 5.715 votaram em Serra, contra 2.340 dos que votaram em Dilma. Quem votou em branco atingiu 205 e os nulos foram um pouco mais, 253 votantes.

Em percentual, isso dá 67,1% dos eleitores que votaram em Zé Serra, 27,5% os que votaram em Dilma, 2,4% os que votaram em branco e 3% os que optaram por anular o voto. O resultado saiu 40 minutos depois de encerrada a votação, e foi anunciado pelo cônsul geral do Brasil em Nova York, embaixador Osmar Chohfi. Ele também foi apanhado de surpresa com os baixos índices de eleitores presentes, mesmo sabendo que a abstenção seria alta.

Mais de trezentas pessoas participaram do pleito, como mesários e funcionários do Consulado brasileiro. Nenhuma urna apresentou problema e somente duas tiveram mais votantes que aqueles do primeiro turno. Amanhã, terça-feira, os americanos votarão aqui nos Estados Unidos para a escolha dos governadores nos estados e dos congressistas. Espera-se uma grande derrota de Barack Obama o que até podera ser bom para ele que dividirá assim a crise por que passa a nação com o Congresso americano. (MB/NY)

Brasileiro vota e faz festa em Nova York


Embaixador Osmar Chohfi, recebe brasileiros no Metropolitan Pavilion.

NY(EUA) Macário Batista
Enviado Especial

Faltava uma coisinha de nada quando o engraçado encarregado da portaria do Metropolitan Pavilion, na 125 West, 18 Sts., entre a 7ª e a 6ª avenidas, começou uma contagem regressiva... Cinco, quatro, três, dois, um, e abriu o portão para que entrassem as primeiras pessoas de uma longa fila que se formava desde às sete horas da manhã na calçada, sob um frio de 8 graus.

Para brasileiro, tudo é motivo de festa, então, a alegria das conversas paralelas (e pouco se falava em eleição, candidatos e quetais) apenas mudou de lugar. O Consulado Brasileiro em NY fez uma organização impecável. Postou orientadores ao longo do Pavilion, de forma a que ninguém tivesse que procurar aonde iria votar.

Quem votou no primeiro turno procure a mesma sessão, que está no mesmo lugar, diziam, independente da cartilha que foi distribuída com direitos e deveres dos eleitores, indicações diversas e até quem não podia votar ou ainda justificar a ausência, para o caso de brasileiros de passagem por aqui, meio atordoados com o processo de justificativa de não ter votado.

Eram brasileiros de todas as idades, vindos de três estados: NY, New Jersey e Pensilvânia. O embaixador Osmar Chohfi, cônsul geral do Brasil em Nova Yorque, foi o juiz eleitoral do pleito e para O Estado justificou as ausências do primeiro turno: “Tem gente que viaja até quatro horas para vir cumprir seu compromisso eleitoral. Há grandes distâncias e isso desestimula. Quem vota aqui, porém, tem vindo”.

Bem no começo da manhã, o embaixador dizia acreditar que a abstenção de hoje seria menor que a do primeiro turno. “Quem não veio no primeiro turno, por certo, virá,” disse ele, achando que a tranquilidade da manhã se acentuaria em maior presença de eleitores no período da tarde. “Afinal, somos brasileiros”, disse rindo, como quem lembra que deixamos tudo para a última hora.

Foi uma organização impecável. Em 54 sessões os eleitores votaram em 53 urnas. Mais de trezentas pessoas trabalharam, incluindo mesários e funcionários do Consulado, numa festa que começou, como disse anteriormente, na calçada. E tinha de tudo: vendedor de quinquilharia, distribuidor de panfleto com solução de negócios, advogados e camelôs com pulseirinhas verde-amarelas com a bandeira do Brasil, pro pessoal se sentir mais brasileiro.
Os 21.076 brasileiros inscritos para votar, porém, eram padres, bispos, padeiros, biscateiros, manicures, gente simples, do povo, incluindo aí jornalistas que moram e transferiram para cá os seus títulos. Celebridade quase nenhuma, a não ser um ou outro jornalista mais conhecido por causa da televisão.

A irreverência
Os anônimos foram o destaque da festa brasileira. Tinha de tudo na hora de votar. Marinheira, bruxa, gata, bispo e padre fotografando com a mesa receptora de votos, gaúchos à caráter e mais uma gama de gente fantasiada, literalmente fantasiada para uma votação que virou festa à fantasia, irreverência bastante brasileira em Manhattan, que, no dizer de um diplomata, brasileiro faz festa com tudo e desmoraliza a cara amarrada do americano.
Lembre que ontem, nos Estados Unidos, foi o Dia das Bruxas, uma comemoração que teve início na sexta-feira e varou noites e madrugadas novaiorquinas.

Ontem, por volta de cinco horas da manhã, quando deixei o apartamento do hotel para meus primeiros informes para O Estado, encontrei pelo menos uns vinte brasileiros chegando da festa, fantasiados para a noite das Bruxas com as vestes que iam de saiotes escoceses para homens e máscaras que escondiam rostos de meninas em algazarra juvenil.

Conversas
Durante todo o dia, foi uma farra só de informação. Padre Antônio da Silva e o bispo Dom Edgar Moreira da Cunha, ambos de New Jersey, são nordestinos que votam em NY. Moram há décadas, mas não perderam o vínculo com o Brasil. O bispo, baiano de Nova Fátima, perto de Feira de Santana, segredou: “Adoro isso aqui. É ótimo estar entre tantos brasileiros. Padre Antônio veio de Pau dos Ferros, do Rio Grande do Norte, e também já é cidadão americano”.

Ivanildo Leite da Costa tem dupla cidadania e diz que é uma pessoa feliz por poder votar duas vezes: nas eleições do Brasil e nas eleições dos Estados Unidos, o que fará na terça-feira, amanhã, para a escolha de governadores e congressistas americanos, o que pode dar uma grande derrota ao presidente Obama.

Querido amigo


Velhos companheiros eh e serah sempre bom reencontra-los. Este ai eh um dos maiores reportares cinematograficos do mundo. Orlando Moreira de tantas jornadas, reencontro aqui no seu habitat, ao lado do Lucas Mendes. Foi com os dois esta passagem que o Lucas morreu de rir ao ouvir recontada:
Vim um dia a NY cobrir o Presidente Sarney no discurso de abertura da ONU. Precisava mandar para o Canal 10, um stand upp para o Jornal Nacional local. Pra ganhar tempo, na redacao na Globo aqui em NY, escrevi o texto e fui decorando a caminho da ONU, onde gravaria. Na perua alem do motorista o Lucas Mendes e o Orlando Moreira. Havia umonibus estacionado, cheio de turistas na frente do magestoso predio. Nao era problema pro Orlando que sugeriu ao onibus sair dali e dar imagem completa. Armado o circo comecei. Uma, duas, tres vezes e o texto, de um minuto era longo demais para os problemas tecnicos causados na minha cabeca na noite anterior. Empancava no meio. Ai veio a salvacao. Lucas Mendes, bom mineiro, pegou o texto, segurou na minha frente, ao lado da camera do Orlando e pela primeira vez na vida, diz ele que unica, virou telepronpter de alguem.

Primeira pagina do jornal O Estado


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Coluna do blog


Só faltou caldo de cana
Nova York – USA - 5 graus - Mais bem organizada impossível. A eleição aqui para a Presidência da República foi um espetáculo de organização. Não faltou nada, nem camelô que vendia pulseirinha com verde e amarelo e a bandeira do Brasil. Fantasias marcaram a irreverência que tinha de diaba a marinheira, de gaúcho à caráter a bruxa com rabo. Nenhuma urna, foram 53, deu problema. Nenhum mesário faltou. O eleitor até que compareceu para as condições de que aqui votam três estados, como NY, Nova Jersey e Pensilvânia, com gente distante a até quatro horas de trem do local de votação, um pavilhão que havia sido usado no primeiro turno. O consulado, sob o comando do embaixador Osmar Chohfi, foi perfeito. Colocou à disposição da imprensa pelo menos dez pontos de internet, o que deu pra todo mundo se virar. No almoço, comeram mais de trezentas pessoas, estas as que trabalharam na eleição, incluindo aí mesários e o pessoal do próprio Consulado. Os anônimos foram os destaques. Não houve celebridades, a não ser um ou outro notável da televisão, trabalhando ou apenas exercitando o título eleitoral. Lucas Mendes, querido companheiro de velhos tempos, perdeu os dois passaportes. Votou com a carteira de motorista. Só faltou, pra não dizer que não faltou nada, o eleitor, que apesar de um pouco maior em número do que no primeiro turno, ainda deixou a marca de um certo desinteresse pela votação, como dona Ruth Soares, 15 anos morando aqui, carioca meio aporrinhada pela obrigação que acabara de cumprir: “Sabe, eu até gostava de política. Depois, fui perdendo o interesse por conta dessas coisas aí. Eu gostava até do regime militar, porque a gente sabia que se houvesse roubo era só um, agora é todo mundo. E saiu pisando duro, como quem diz um desaforo e vai embora.

“Queria ser pobre um dia na vida,
porque ser todo dia é de lascar!”.

Pobre querendo mudar seu lugar na pirâmide.

PelamordeDeus!
Não me culpem por nada disso que vocês fizeram aí. Estou em NY, trabalhando, ganhando minha vida com o suor da cabeça dos meus dedos e os poucos neurônios restantes. Vocês aí que escolheram.

Gaúcho adora uma bombacha (Nota da foto)
Não faltou nada aqui em NY. O gaúcho veio fantasiado de gaúcho, montado em sua bombacha e trouxe a filha, com fantasia do dia das bruxa.

• Ninguém acredita -
Mandam dizer de Juazeiro que Zé Arnon conseguiu um armistício entre a Prefeitura e Zé de Amélia, presidente da Câmara Municipal. Ninguém acredita. Nem mesmo o reeleito federal Zé Arnon.

• Prefeito Manoel -
Nós também, não. Zé de Amélia tem a vida arrumada na presidência Casa, já o prefeito Manoel Santana tem, hoje, 117 denúncias contra a administração em tudo quanto é órgão federal e estadual.

• Saco de gatos -
Conheço um senhor que, um pouco mais jovem, pegou todos os gatos do bar Redinha, no alto da Santos Dumont, e botou num saco. Cutucou um por fora e o saco dava pulos incríveis.

• Gatos no saco -

O governo Lula botou todos os gatos no mesmo saco e deixou a boca desamarrada. Brigaram lá dentro e estão botando os bofes pra fora. Ô saco de gatos!

• Mandamos os nossos? -
A Embaixada dos EUA e o Ministério da Justiça vão dar curso em Brasília para policiais e bombeiros das 12 cidades-sedes da Copa de 2014.

Vai ter aula prática?
A ideia é que os agentes da terra do Obama ensinem aos brasileiros estratégias de segurança para grandes eventos, como a Copa e os Jogos Olímpicos de 2016.

• Aperreio -
Os grandes temores da semana passada eram por conta da vitória do Ceará, por 2 a 0 contra o São Paulo; agora é que vão mesmo tomar o mandato do Tiririca, avaliavam na Praça do Ferreira.

• Casa Cor -
Vetromani é o nome da empresa cearense que forneceu os belíssimos mosaicos que ilustram um bar montado na Casa Cor. Dizem que é belíssimo.

• Outro -
A SV, também empresa genuinamente cearense, foi que mandou os lustres para o tal bar montado na Casa Cor deste ano.

macariob@uol.com.br

Bom dia

Eita Brasil velho de guerra! Quem te conhece que te compre!