Coluna do blog


Líderes avaliam que privatização do BB não passa no Congresso
A intenção do governo federal de privatizar o Banco do Brasil provocou reações contrárias de líderes na Câmara dos Deputados e no Senado, que não acreditam que a matéria vai ser pautada.. O jornal O Globo publicou  que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende enviar um projeto de privatização do Banco do Brasil no próximo ano ao Congresso Nacional.. Frente Parlamentar dos Bancos Públicos reage. O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, deputado José Carlos (PT-MA), pediu que antes de ser enviado um projeto ao Congresso, o tema seja discutido por plebiscito.“Terá, como consequência imediata, o encarecimento dos alimentos e da moradia. O BB é o principal responsável pelos créditos concedidos no âmbito do PRONAF e agricultura familiar, que por sua vez, é a responsável por 70% dos alimentos consumidos por toda a população brasileira”, disse. O petista defendeu ser contra a privatização de todos os bancos públicos, mas afirmou que o caso do Banco do Brasil é mais sensível que o restante: "Os parlamentares do Congresso Nacional têm a responsabilidade de se contrapor às propostas de privatização dos bancos públicos de modo geral, e do Banco do Brasil em particular, por conta dos impactos que essas privatizações terão junto às classes mais pobres da população brasileira, que são as classes beneficiadas com os juros mais baixos fornecidos por esses bancos na aquisição de moradia e no fomento à agricultura, por exemplo". Penso eu: privtizar o Banco do Brasil é mais ou menos como vender a Mãe. E entregar.

A frase: "O que me choca é o comportamento de nove ministros generais vendo, coniventes, nossa soberania (e nossa economia ) ser entregue por pura vassalagem!". Ciro Gomes,ex-Ministro da Fazenda.



Lá de dentro (Nota da foto)
Uma revista digital, Crosué, anuncioou que O Posto Ipiranga do Governo poderá trocar o presidente do Banco do Nordeste. O presidente atual, de carreira do BNB, seria substituido por um funcionário do Banco do Brasil. No BNB a turma morre de medo que isso seja sinais para o jogo da privatização.Cada dia vai um dedo;fica o anel.

Cai MP de Bolsonaro que prejudicava jornais
A medida provisória que desobrigava as empresas de capital aberto a publicarem seus balanços em jornais perdeu a validade nesta terça-feira (3) sem nem entrar na pauta da Câmara dos Deputados. A MP 892 já havia recebido parecer contrário de uma comissão parlamentar mista que viu a proposta como um ataque do governo Bolsonaro à imprensa, mas ainda poderia ser retomada caso fosse votada nos plenários da Câmara e do Senado. Essa votação, porém, precisava ser realizada até terça, no último dia de vigência da MP, o que não aconteceu.

Bolsonaro quer reeditar medida provisória que prejudica jornais
A MP 892 foi editada em agosto pelo presidente Jair Bolsonaro com o intuito de reduzir o custo das empresas públicas e privadas, que não teriam mais que pagar para publicar seus balancetes em jornais e passariam a divulgar esses documentos apenas em mídias digitais. Na ocasião, contudo, o próprio Bolsonaro sugeriu que a proposta poderia inviabilizar o funcionamento de alguns jornais porque tiraria uma fonte de receita importante dessas companhias.

Olhar enviezado
Por conta dessa declaração, a medida provisória já chegou mal vista no Congresso. E os parlamentares ainda encontraram outros poréns para o texto. Alguns senadores lembraram, por exemplo, que a medida provisória anulava a Lei das Sociedades Anônimas aprovada neste ano. A Rede Sustentabilidade ainda foi ao Supremo Tribunal Federal dizendo que a medida era inconstitucional porque não tinha a urgência necessária para ser tratado por meio de MP.

Pegou "maus"
Tudo isso pesou, então, na avaliação da comissão mista que foi criada no Congresso com o intuito de analisar a medida provisória. No mês passado, essa comissão rejeitou a MP 892, apesar dos apelos da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), que é aliada de Bolsonaro e foi relatora da medida provisória. "Quando o presidente se pronunciou dizendo que esse era um instrumento que poderia amanhã esvaziar a imprensa, isso é um demérito para essa matéria", argumentou à época a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), que apresentou o parecer contrário à MP 892.

Sem leitores?
A senadora lamentou, então, o fato. Ela argumentou que a proposta aliviaria as empresas do custo da publicação de seus balanços em um meio que, segundo a senadora, "ninguém mais lê nessa era digital". "O argumento contrário foi ridículo. Um argumento que só privilegia uma minoria. Além do mais, é um absurdo dizer que a MP é inconstitucional por conta da urgência, porque a nossa situação econômica gera essa urgência", argumentou, dizendo que o dinheiro gasto pelas empresas com essa publicação nos jornais poderia gerar novos investimentos ou empregos.

Por conta desse entendimento, a senadora já havia até cogitado a possibilidade de apresentar um projeto de lei que retomasse essa proposta. Nesta terça, ela admitiu, por sua vez, ter desistido da ideia para que o próprio governo trate do assunto. Afinal, o próprio Bolsonaro já revelou a intenção de reeditar essa medida provisória no próximo ano. "Acho que a solução do Executivo pode ser mais rápida", justificou Soraya.

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