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1.out.2019 - Cid Gomes (PDT-CE) discursa na tribuna do Senado Federal - Roque de Sá/Agência SenadoFio desencapado
Desde que Chico Buarque sugeriu a Lula, -história já contada aqui- a criação do  Ministério do Vai dar Merda, coisas acontecem, dando e/ou não dando. Na semana passada, deu. E deu na bancada federal do Ceará sob o comando do simpático deputado federal Domingos Neto, coordenador. De senador, só Cid Gomes. Os outros dois tão nem aí. Os federais foram os que tinham interesse. Uns pra defender o que o Governo pensa outros pra tirar proveito pessoal. O Governo do Ceará queria que as emendas da saúde, as aglutinadoras, fossem para o Hospital que propõe a instalar em Maracanaú. Seriam R$245 milhões de todo mundo. Só que todo mundo levou uma topada de Moses Rodrigues. Uma proposta, de Genecias Noronha pró Governo bateu de frente com uma proposta de Moses. Genecias queria o que Camilo pediu e Moses o que ele achava que deveria ter. Voto vai voto vem, chegou a um empate de 10 a dez. Faltava só AJ Albuquerque, filho do Secretário de Cidades, Zezinho Albuquerque. AJ negou voto pro patrão do pai. Desempatou contra os interesses de Camilo Santana. Cid Gomes meteu o dedo na cara dele perguntando se ele não sabia que o pai dele era Secretário de Estado. E mais: disse que o moço estava deslumbrado com Brasília. Foi mal estar e fuxico nas redes. Camilo Santana teria ficado uma arara. Houve quem falasse na demissão de Zezinho Albuquerque. Genecias Noronha, perdedor no fato, não deixou por menos. Caiu de pau na turma que perdeu a fala do Chico Buarque, aquela do Ministério do Vai dar Merda. Tem tudo pra dar. Os R$245 milhões serão divididos entre os 25 parlamentares do Ceará.

A frase: “Manda quem pode; obedece quem tem juízo”. Dito popular  que cabe em várias sentenças.


Nota da foto; Cid ficou zangado na reunião da bancada cearense em Brasília.

Melou
A confusão contada aí acima, não terminou não dando os trâmites por findos, como diria Vinícius de Morais. Foi marcada uma reunião para o próximo dia 18, quando o assunto voltará à mesa sob ameaças de que cabeças poderão rolar.

Mal estar
Ingratidão é coisa que dá em qualquer pessoa, em quaisquer situações. O fuxico, no qual não quero acreditar, mas há, é que AJ Albuquerque, eleito pelos votos e prestígio do pai Zezinho Albuquerque estaria aborrecido com certas posições políticas.Daí votar contra o patrão do pai.

Prova real
Pra não deixar dúvidas quanto ao mal estar com o Governo do Estado, AJ Albuquerque depois do arranca-rabo na bancada, correu pro senador Eduardo Girão e bateu um retrato com ele no instagran. E escreveu:Com o amigo e senador Eduardo Girão que tem como bandeira a paz, respeito e não violência.

Arredondando
Em três ações de improbidade administrativa protocoladas nos últimos dois meses pelo Ministério Público Estadual da Comarca de Icó e também pela Procuradoria-Geral, o ex-prefeito Jaime Júnior e alguns de seus ex-secretários municipais deram um prejuízo público ao Município de mais de R$ 20 milhões.

O tamanho da bichona
As ações de improbidades administrativas com pedido de devolução a Jaime Júnior e aos seus ex-secretários municipais de milhões aos cofres públicos da Prefeitura de Icó, ao final do protocolo de todas as ações judiciais, poderá chegar a R$ 100 milhões, conforme lido nos documentos em poder da coluna.

“Um caos total”
Teria chocado a fiscalização do TCE é como o ex-prefeito de Icó Jaime Júnior “conseguiu em apenas quatro anos praticamente destruir o patrimônio público municipal, com todas as secretarias, transporte escolar, escolas, prédios públicos, todos caindo e sem funcionamento, à época”, comentam na cidade e nas redes sociais.










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