Agora danou-se!


Alexandre Frota equipara Bolsonaro ao PT: ‘Está quase igual’

Questionado se o país vive uma ditadura, o deputado disse: "não, ainda não"


O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) acredita que os erros de Bolsonaro e do PT estão quase equiparados. Em entrevista ao programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura, nesta segunda-feira, 19, o parlamentar recém expulso do PSL afirmou que o presidente ‘está quase igual’ ao petismo.

Crédito: Reprodução/TVCulturaAlexandre Frota equipara Bolsonaro ao PT: ‘Está quase igual’
Depois de responder que PT e Bolsonaro estão quase iguais, Frota foi questionado sobre o discurso da “nova política”, defendido por ele durante a campanha eleitoral, que o elegeu, em 2018. O deputado respondeu rindo: “que nova politica? indicações de cargo, favores?”, reconhecendo que o atual governo não promove nenhuma nova política.
“Eu entendi que eu tinha que buscar o equilíbrio. As pessoas queriam que eu entrasse louco na Câmara dos Deputados e tocasse fogo naquele circo. Se eu entrar e colocar fogo de um lado e o Paulo Pimenta (PT-RS) de outro, as coisas não andam. É preciso de equilíbrio. Eu abri o dialogo com a esquerda, entendi que era preciso, necessário isso”.

Ditadura Bolsonariana

O deputado ainda foi perguntado sobre o que ele quis dizer com a declaração, onde afirmou que o presidente quer promover uma “Ditadura Bolsonariana”. Para Alexandre Frota, “Bolsonaro quer fazer as coisas do jeito dele, ouve muito pouco aqueles que querem se posicionar, que procuram, procuravam trabalhar ao lado dele. Se não for do jeito dele, fica difícil, ele não esta aberto ao diálogo.
“Ditadura Bolsonariana é o que a gente passa hoje, a gente não pode falar nada. Santos Cruz, Bebiano não puderam falar. A partir do momento que eu falo o que eu penso, eu sou expulso do PSL. A gente ali não vivia uma democracia. Todo mundo que esbarra em alguma coisa, que cria alguma divergência no PSL, é expulso, é demitido, se torna inimigo. Ninguém pode falar nada, não tem diálogo nunca.
Questionado se o pais vive uma ditadura, Frota afirmou: “não, ainda não”

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