Carlos Rittl, do Observatório
do Clima, faz um diagnóstico preciso e científico do mal que o governo
Bolsonaro fez, faz e continuará a fazer ao meio ambiente brasileiro. Até mais
do que Dilma (que em uma COP no passado disse que o “meio ambiente é sem
dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento”), "Jair Bolsonaro parece
dormir e acordar com a obsessão de pôr abaixo até a última árvore, extinguir
até a última Unidade de Conservação e desalojar até o último índio do
Brasil.” Rittl alinhava as ações e declarações do presidente e de seu
“subministro da Agricultura”, Ricardo Salles, para dizer que era mais do que
esperado o aumento do desmatamento.
O ponto-chave do artigo é a preocupação dos
mercados internacionais com o que acontece por aqui. “A leitura que os
mercados internacionais e os clientes das commodities brasileiras
fazem disso tudo é simples: o agronegócio do Brasil não pode prescindir de
desmatamento nem de acesso livre a terra barata. Para quem quer impor
barreiras não tarifárias às commodities brasileiras e adiar acordos
comerciais, trata-se de um prato cheio. Para o ministro da Economia, Paulo
Guedes, mais um motivo de preocupação. A destruição ambiental pode ser o
maior tiro no pé da economia nacional.”
Para evitar que isso aconteça, Rittl convoca
“o agro que quer ser pop (...) [a] levantar a voz contra todo o desmonte
ambiental de Bolsonaro. E também contra quem faz lobby pela terra
arrasada, que não respeita limites, que acha ser possível destruir leis e
florestas e engabelar a comunidade internacional vendendo uma
sustentabilidade que não existe.”
Em tempo: a frase de Dilma foi dita durante a
COP de Copenhague e ninguém perdoou o ato falho até hoje.
Do Climainfo
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