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Ao revogar lei de armas, Bolsonaro desdisse o porta-voz. E não foi a 1ª vez

Anderson Riedel/PR
16.abr.2019 - Pronunciamento do Porta-Voz, general Otávio Rêgo Barros Imagem: Anderson Riedel/PR
Pedro Graminha
Do UOL, em São Paulo
26/06/2019 04h01
Ontem, Jair Bolsonaro (PSL) desmentiu o general Rêgo Otávio Barros - cuja função, porta-voz, é falar em nome do presidente da República. Menos de quatro horas depois de Rêgo Barros dizer que os decretos das armas publicados em maio não seriam revogados, os decretos das armas foram, efetivamente, revogados.
Essa não foi a primeira vez que as ações do presidente ou de figuras próximas do governo contradisseram informações transmitidas por Rêgo Barros. Relembre:

Rêgo Barros falou que Bolsonaro não viajaria. E desdisse depois de 25 minutos

Em 5 de junho, Rêgo Barros disse a jornalistas que a ida de Bolsonaro a cidade de Aragarças, em Goiás, havia sido cancelada após análises da equipe responsável pela segurança do presidente.
O porta-voz não informou quais eram os riscos.
Mas 25 minutos depois, Rêgo Barros teve de retificar a informação inicial e anunciou que o presidente viajaria. Nem o motivo do cancelamento da viagem, nem o do cancelamento do cancelamento foram detalhados.

Crise Mourão x Carlos Bolsonaro tinha um "ponto final". Até próximo ataque

A briga de Carlos e Mourão em 7 pontos. Relembre
Band News
Rêgo Barros tentou dar por encerradas as animosidades entre Carlos Bolsonaro, vereador e filho do presidente, e o vice-presidente Hamilton Mourão.
Após uma sequência de críticas diretas e indiretas entre Carlos e Mourão, em 24 de abril, Rêgo Barros leu uma nota que dizia que a crise havia chegado a um "ponto final".
No dia seguinte, porém, Carlos continuou seus ataques ao vice, ao compartilhar um vídeo intitulado "General Mourão: o traidor?"

Porta-voz para criticar Olavo de Carvalho e o condecora depois

Depois de Bolsonaro compartilhar um vídeo de Olavo de Carvalho com ataques a militares, Rêgo Barros leu uma nota em nome do presidente dizendo que as críticas do escritor "não contribuíam ao governo".
Alguns dias mais tarde, em 1º de maio, Carvalho foi condecorado com o mais alto grau da Ordem de Rio Branco - prêmio dado pelo governo do Brasil para "distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção."

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